domingo, 13 de novembro de 2016

*O LIVRO DOS MÉDIUNS Estudo 88 – Desenvolvimento da Mediunidade (continuação)*

*O LIVRO DOS MÉDIUNS Estudo 88 – Desenvolvimento da Mediunidade (continuação)*


(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.

*SEGUNDA PARTE*

*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*

CAPITULO XVII

*FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS*


*Desenvolvimento da Mediunidade (continuação)*


Tem-se procurado encontrar processos para a formação de médiuns, bem como meios de diagnosticar a mediunidade. Se não existirem os germes da faculdade, nada a poderá fazer surgir. Até o momento não conhecemos outros mais eficazes do que os indicados por Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, conforme transcritos a seguir. (Questões de 208 a 210).

A fé não é condição obrigatória para o iniciante. Ela secunda os esforços, não há dúvida, mas não é indispensável. A pureza de intenção, o desejo e a boa vontade bastam. Vimos pessoas completamente incrédulas ficarem espantadas de escreverem sem querer, enquanto crentes sinceros não o conseguiam, o que prova que essa faculdade se relaciona com predisposições orgânicas.

O primeiro indício da disposição para escrever é uma espécie de frêmito no braço e na mão. Pouco a pouco a mão é arrastada por um impulso que não pode dominar. Quase sempre, de início, traça apenas sinais sem significação. Depois, os caracteres se tornam mais precisos, e por fim a escrita se processa com a rapidez da escrita normal. Mas é sempre necessário abandonar a mão ao seu movimento natural, não a embaraçando nem a impulsionado.

Certos médiuns escrevem corretamente e com facilidade desde o início, às vezes mesmo desde a primeira tentativa, o que é bastante raro. Outros fazem por muito tempo apenas traços e verdadeiros exercícios caligráficos. Dizem os Espíritos que é para desentravar-lhes a mão. Se esses exercícios se prolongarem demais ou degenerarem em sinais ridículos, não há dúvida que um Espírito se diverte, porque os bons Espíritos nada fazem de inútil.

Nesse caso, deve-se redobrar o fervor no apelo aos Espíritos bons. Se apesar disso não houver modificação, é necessário parar, desde que nada se obtém de sério. Pode-se fazer a tentativa diariamente, mas convém cessar aos primeiros sinais equívocos, para não se dar oportunidade aos Espíritos zombeteiros.

A essas observações acrescenta um Espírito: “Há médiuns cuja faculdade não pode ir além desses sinais. Quando, após alguns meses, não obtiverem mais do que insignificâncias, como um sim ou um não, ou letras isoladas, será inútil, persistir, gastando papel em pura perda”. São médiuns, mas médiuns improdutivos. Aliás, as primeiras comunicações obtidas só devem ser consideradas como exercícios a cargo de Espíritos secundários, pelo que não se deve atribuir-lhes senão um valor medíocre. Trata-se de Espíritos empregados, por assim dizer, como mestres de escrita, para treinarem o médium iniciante. Não acrediteis jamais que Espíritos elevados levem o médium a fazer esses exercícios preparatórios. Mas acontece que, se o médium não tiver um objetivo sério, esses Espíritos prosseguem e se ligam a ele. Quase todos os médiuns passaram por essa prova para se desenvolverem. Cabe a eles fazer o necessário para conquistar a simpatia dos Espíritos verdadeiramente superiores.

*Bibliografia:*

KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2.ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap XVII - 2ª Parte – itens 208 a 210

*Tereza Cristina D'Alessandro* 


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