*O LIVRO DOS MÉDIUNS Estudo 98 – Reflexões sobre a questão 223.1*
(Guia
dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN
KARDEC
Contém
o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de
manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento
da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática
do Espiritismo.
*SEGUNDA
PARTE*
*DAS
MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*
CAPITULO XIX
O PAPEL DOS MÉDIUNS
NAS COMUNICAÇÕES
*Reflexões sobre a questão 223.1*
O termo médium tem a sua origem na língua latina (médium) e é aquele que serve de instrumento entre os dois pólos da vida: física e espiritual.
_“Médium é o ser, é o indivíduo que serve de traço
de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se com os homens:
Espíritos encarnados”, conforme acentuou o Espírito Erasto, em memorável
comunicação sobre a mediunidade dos animais, e inserta em “O Livro dos
Médiuns”, capítulo XXII, item 236._
Desta forma o Espírito do médium é o interprete do Espírito comunicante porque está ligado ao corpo que serve de comunicação e porque é necessária essa cadeia entre o médium e os Espíritos, como é necessário um fio elétrico para transmitir uma notícia à distância, e na ponta do fio uma pessoa inteligente que a receba e a comunique. Daí entende-se que o papel do médium é sempre ativo nas comunicações, seja ele consciente ou inconsciente.
Lembremo-nos do que são médiuns consciente ou
inconsciente.
*Consciente*: o médium sabe o que o
Espírito quer falar antes que o faça.
Há exteriorização do perispírito do médium de apenas alguns centímetros e a formação da atmosfera fluídica entre as suas irradiações perispirituais e as do Espírito comunicante. O Espírito emite o pensamento e tenta influir sobre o órgão material do médium; o médium sente essa influência e capta o pensamento do Espírito comunicante na origem, antes de falar, e pode transmiti-lo ou não. Se concordar em falar, transmite a idéia conforme a entende e usando seu próprio estilo, vocabulário e construção de frases.
Há exteriorização do perispírito do médium de apenas alguns centímetros e a formação da atmosfera fluídica entre as suas irradiações perispirituais e as do Espírito comunicante. O Espírito emite o pensamento e tenta influir sobre o órgão material do médium; o médium sente essa influência e capta o pensamento do Espírito comunicante na origem, antes de falar, e pode transmiti-lo ou não. Se concordar em falar, transmite a idéia conforme a entende e usando seu próprio estilo, vocabulário e construção de frases.
*Inconsciente:* exteriorização total
do perispírito do médium e formação da atmosfera mediúnica; inexistência de
ligação entre o cérebro do médium e a mente do manifestante e mesmo entre a
própria mente perispiritual do médium e seu cérebro físico.
Ocorre uma atuação
mais direta do comunicante sobre o organismo mediúnico, através dos centros
nervosos liberados. A mensagem é transmitida sem que o médium guarde
consciência cerebral dela; em Espírito porém o médium está consciente - desde
que não esteja em processo obsessivo.
Em nosso próximo estudo continuaremos as reflexões sobre o tema.
*Bibliografia:*
KARDEC, Allan: O
Livro dos Médiuns – 2.ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XIX, q. 223.1
FRANCO, Divaldo P.
pelo Espírito Joanna de Ângelis: Estudos Espíritas, 4.ed. Brasília: FEB. 1987 –
item 18 - Mediunidade
OLIVEIRA, Therezinha:
- Mediunidade, 7.ed.Capivari: EME. 1994 - cap. 19
Tereza Cristina D'Alessandro /
Hérin Andréas Roque Okano
Janeiro / 2010
https://chat.whatsapp.com/BBdBqQYDWX063IQsvumtvW
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