*O LIVRO DOS MÉDIUNS 128 Capitulo XXIII - Da Obsessão - Obsessão
simples, fascinação, subjugação - Parte VI*
(Guia
dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos
Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de
comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as
dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
*SEGUNDA PARTE*
*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*
*CAPITULO
XXIII*
*DA
OBSESSÃO*
*OBSESSÃO
SIMPLES. FASCINAÇÃO. SUBJUGAÇÃO.*
*CAUSAS
DA OBSESSÃO*.
*MEIOS
DE COMBATÊ-LA.*
*Capitulo
XXIII - Da Obsessão - Obsessão simples, fascinação, subjugação - Parte VI*
Sequenciando os estudos sobre
médiuns e obsessão, Allan Kardec associou os motivos da obsessão ao caráter do
Espírito obsessor, e de acordo com as experiências analisadas nas reuniões
mediúnicas por ele conduzidas, identificou que muitos justificavam suas ações
obsessivas como consequências de mágoas sofridas. Outros, mais frequentemente,
assim agiam pelo desejo de fazer mal e de fazer sofrer outras pessoas, sentindo
prazer em atormentá-las e humilhá-las. A maneira como o obsedado suporta essa
influência interfere no modo de agir do obsessor: se suporta com paciência e
tolerância, termina por cansá-lo; ao se deixar irritar, desequilibram-se,
agindo exatamente como o obsessor deseja.
Essas são interferências muito comuns às pessoas que se interessam por
estudar o Espiritismo, por estudar o Evangelho de Jesus, participar de
trabalhos nas casas espíritas; muitas são as que desistem sem se aperceberem
destas influências, ou então, transitam de centro em centro sem se darem conta
da própria inconstância.
Afirmou Allan Kardec que “Esses Espíritos agem às vezes pelo ódio que
lhes desperta a inveja do bem, e é por isso que lançam a sua maldade sobre
criaturas honestas”.
Também citou o exemplo de um Espírito que tentou agir sobre uma boa
família que não permitiu essa ação e ao ser interrogando sobre as razões por
que assim agiu, ao invés de apegar-se a homens da sua espécie, o Espírito
respondeu: “Esses não me dão inveja”.
Esclareceu ainda que outros são levados por simples covardia,
aproveitando-se da fraqueza moral de certas pessoas, que sabem incapazes de
lhes oferecer resistência. Um destes, que subjugava um rapaz de inteligência
muito curta, informou que perturbava porque tinha necessidade de atormentar
alguém e que se escolhesse uma pessoa capaz, seria repelido.
O Codificador também identificou Espíritos obsessores sem maldade, que
são até mesmo bons, mas dominados pelo orgulho do falso saber: têm suas ideias
sobre as Ciências, a Economia Social, a Moral, a Religião, a Filosofia. Querem
impor a sua opinião e se utilizam de médiuns crédulos e sem estudo doutrinário,
fascinando-os para impedir qualquer discernimento do verdadeiro e do falso,
sendo por esses motivos os mais perigosos porque não vacilam em sofismar e podem
impor as mais ridículas utopias. Conhecendo o prestígio dos nomes famosos não
têm escrúpulo em enfeitar-se com eles e nem mesmo recuam ante o sacrilégio de
se dizerem Jesus, a Virgem Maria ou um santo venerado. Agem assim como os
homens pretensiosos que se creem com conhecimento sobre tudo.
Procuram fascinar por uma linguagem empolada, mais pretensiosa do que
profunda, cheia de termos técnicos e enfeitada de palavras grandiosas, como
Caridade e Moral. Evitam os maus conselhos, porque sabem que seriam repelidos,
de maneira que os enganados e sem estudo os defendem sempre, pois entendem que
nada dizem de mau. O que desejam antes de mais nada é dominar e impor as suas
ideias, por mais absurdas que sejam.
Concluindo nossos estudos sobre o tema, trazemos os textos do Prof.
Herculano Pires, tradutor da edição de O Livro dos Médiuns aqui estudado:
- sobre as comunicações de Espíritos que apresentam com nomes famosos:
“Muitas pessoas aceitam com facilidade as comunicações assinadas por
Jesus, Maria, João, Paulo e outras figuras exponenciais da Religião e da
História, esquecidas das advertências doutrinárias. Mensagens com assinaturas
dessa espécie são sempre suspeitas, pois Espíritos que habitualmente se comunicam
conosco são, pela própria lei de afinidade, mais próximos de nós”.
- sobre as comunicações de Espíritos que tentam impor suas ideias:
“O argumento citado é hoje
frequentemente usado pelos defensores de obras psicográficas dotadas de todas
as características mencionadas acima. Claro que o mistificador tem de misturar
joio e trigo, pois do contrário ninguém o aceitaria”.
*Bibliografia:*
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 -
Cap. XXIII – q.245 e 246
*Tereza Cristina D'Alessandro*
Agosto / 2013
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