*O LIVRO DOS MÉDIUNS Estudo
103 – Reflexões sobre a questão 223. itens 3 a 8*
(Guia
dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN
KARDEC
Contém
o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de
manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento
da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática
do Espiritismo.
*SEGUNDA
PARTE*
*DAS
MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*
*CAPITULO XIX*
*O PAPEL DOS MÉDIUNS
NAS COMUNICAÇÕES*
*Reflexões sobre a questão 223. itens
3 a 8*
Considerando a
importância do assunto, entendemos que médiuns e coordenadores de reunião
mediúnica necessitam refletir sobre o conteúdo da questão 223 itens de 3 a 8,
para, durante as comunicações, distinguir se o Espírito que se manifesta é o
próprio médium ou outro, sendo necessário estudar as circunstâncias e a
linguagem que ele apresenta, ou seja, analisando a natureza das comunicações.
Afirma Kardec que, quando uma pessoa nos fala, facilmente distinguimos o que é
dela e o de que ela apenas se faz eco. Acontece o mesmo com os médiuns.
Há outros aspectos que devem ser considerados, pois se o médium pode adquirir, em existências anteriores, conhecimentos que esqueceu na atual existência mas dos quais se lembra como Espírito, não poderia tirar do fundo de si mesmo as idéias que parecem ultrapassar o alcance de sua instrução?
Esclarece o Espírito Erasto que isso acontece muitas vezes nos casos de crise sonambúlica ou extática, mas ainda assim existem circunstâncias que não permitem a dúvida, sendo necessário estudar e observar para fazer a diferenciação.
Allan Kardec destacou também o fato de que o médium influi nas comunicações dos Espíritos que ele deve transmitir, pois, para que ocorra a comunicação, há necessidade da afinidade entre eles, e que o médium pode alterar as respostas, adaptando-as às suas próprias idéias e às suas tendências, mas quando isso ocorre, o médium torna-se um mau intérprete.
Os Espíritos procuram o médium que melhor simpatize com eles e transmita com maior exatidão o seu pensamento. Se não houver afinidade entre eles, o médium será um antagonista que oferecerá resistência, tornando-se um intérprete de má vontade e quase sempre infiel. Acontece o mesmo entre os encarnados, quando as idéias de um sábio são transmitidas por um insensato ou uma pessoa de má fé.
*Bibliografia:*
KARDEC, Allan - O Livro
dos Médiuns -, 2.ed. São Paulo, FEESP. 1989, Cap. XIX, q. 223, de 3 a 8
*Tereza Cristina D'Alessandro*
Julho / 2010
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