*O LIVRO DOS MÉDIUNS 129 Capitulo XXIII - Da Obsessão - Obsessão
simples, fascinação, subjugação - Parte VII*
(Guia
dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos
Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de
comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as
dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
*SEGUNDA PARTE*
*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*
*CAPITULO
XXIII*
*DA OBSESSÃO*
*OBSESSÃO SIMPLES. FASCINAÇÃO.
SUBJUGAÇÃO.*
*CAUSAS DA OBSESSÃO*.
*MEIOS DE COMBATÊ-LA.*
*Capitulo XXIII - Da Obsessão - Obsessão
simples, fascinação, subjugação - Parte VII*
Desconhecer
o Espiritismo ou ter conhecimento superficial sobre sua estrutura e conteúdo
faz com que muitos médiuns interpretem a sensibilidade acentuada de que são
dotados, como sinal seguro de que são assistidos por Espíritos de condição
moral superior.
Enganam-se
os que assim interpretam, pois a mediunidade é faculdade orgânica, neutra do
ponto de vista moral, apresentando-se como oportunidade de crescimento e de
muito trabalho para o médium.
Na
questão 247 aqui estudada, Allan Kardec destaca que médiuns sem estudo são os
preferidos por Espíritos sistemáticos, que geralmente são escrevinhadores, isto
é, maus escritores, que se apropriam de médiuns que escrevem com facilidade,
tornando-os seus instrumentos dóceis e, sobretudo, entusiastas das próprias
produções, por meio da fascinação. Estes Espíritos são prolixos, procurando
compensar a falta de qualidade com a quantidade. Gostam de ditar aos seus
médiuns escritos volumosos, pouco inteligíveis, ao contrário dos Espíritos
superiores que são sóbrios nas palavras, dizendo em poucas palavras muita
coisa.
Na
análise de tais produções é importante considerar a orientação dada pelo
Codificador que pede prudência quando se publicar semelhantes escritos.
Geralmente são repletos de utopias e excentricidades que chocam o bom senso,
provocando impressão muito desagradável nas pessoas que iniciam os estudos
espíritas, dando-lhes uma ideia falsa do Espiritismo, sem contar ainda que
servem de armas aos adversários para ridicularizá-lo. Entre essas publicações
há as que, sem serem más e não se originando de médiuns obsedados, podem ser
consideradas como imprudentes, intempestivas e inábeis.
Além
dele, também o Prof. Herculano Pires, tradutor de O Livro dos Médiuns aqui
estudado, destaca que este fato é muito comum e ocorre com facilidade no
Brasil, devido à propagação da prática espírita sem o desenvolvimento paralelo
do conhecimento doutrinário.
Afirma
também:
Por
toda parte aparecem publicações inoportunas, desviando a atenção do público dos
problemas fundamentais do Espiritismo, excitando a imaginação e o orgulho de
médiuns incultos que, ainda em desenvolvimento, se deixam empolgar pela vaidade
pessoal, dando atenção aos elogios de companheiros menos avisados e sendo
envolvidos por Espíritos pseudossábios, sistemáticos, imaginosos. Todo cuidado
é pouco nesse terreno.”
Exatamente
como antecipou Allan Kardec na questão 247 aqui estudada.
*Bibliografia:*
KARDEC,
Allan - O Livro dos Médiuns - 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXIII -
q.247
*Tereza Cristina D'Alessandro*
Novembro
/ 2013
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