sábado, 26 de novembro de 2016

*O LIVRO DOS MÉDIUNS 129 Capitulo XXIII - Da Obsessão - Obsessão simples, fascinação, subjugação - Parte VII*

*O LIVRO DOS MÉDIUNS 129 Capitulo XXIII - Da Obsessão - Obsessão simples, fascinação, subjugação - Parte VII*

(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.


*SEGUNDA PARTE*

*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*

*CAPITULO XXIII*

*DA OBSESSÃO*

*OBSESSÃO SIMPLES. FASCINAÇÃO. SUBJUGAÇÃO.*

*CAUSAS DA OBSESSÃO*.

*MEIOS DE COMBATÊ-LA.*

*Capitulo XXIII - Da Obsessão - Obsessão simples, fascinação, subjugação - Parte VII*


Desconhecer o Espiritismo ou ter conhecimento superficial sobre sua estrutura e conteúdo faz com que muitos médiuns interpretem a sensibilidade acentuada de que são dotados, como sinal seguro de que são assistidos por Espíritos de condição moral superior.

Enganam-se os que assim interpretam, pois a mediunidade é faculdade orgânica, neutra do ponto de vista moral, apresentando-se como oportunidade de crescimento e de muito trabalho para o médium.

Na questão 247 aqui estudada, Allan Kardec destaca que médiuns sem estudo são os preferidos por Espíritos sistemáticos, que geralmente são escrevinhadores, isto é, maus escritores, que se apropriam de médiuns que escrevem com facilidade, tornando-os seus instrumentos dóceis e, sobretudo, entusiastas das próprias produções, por meio da fascinação. Estes Espíritos são prolixos, procurando compensar a falta de qualidade com a quantidade. Gostam de ditar aos seus médiuns escritos volumosos, pouco inteligíveis, ao contrário dos Espíritos superiores que são sóbrios nas palavras, dizendo em poucas palavras muita coisa.

Na análise de tais produções é importante considerar a orientação dada pelo Codificador que pede prudência quando se publicar semelhantes escritos. Geralmente são repletos de utopias e excentricidades que chocam o bom senso, provocando impressão muito desagradável nas pessoas que iniciam os estudos espíritas, dando-lhes uma ideia falsa do Espiritismo, sem contar ainda que servem de armas aos adversários para ridicularizá-lo. Entre essas publicações há as que, sem serem más e não se originando de médiuns obsedados, podem ser consideradas como imprudentes, intempestivas e inábeis.

Além dele, também o Prof. Herculano Pires, tradutor de O Livro dos Médiuns aqui estudado, destaca que este fato é muito comum e ocorre com facilidade no Brasil, devido à propagação da prática espírita sem o desenvolvimento paralelo do conhecimento doutrinário.

Afirma também:

Por toda parte aparecem publicações inoportunas, desviando a atenção do público dos problemas fundamentais do Espiritismo, excitando a imaginação e o orgulho de médiuns incultos que, ainda em desenvolvimento, se deixam empolgar pela vaidade pessoal, dando atenção aos elogios de companheiros menos avisados e sendo envolvidos por Espíritos pseudossábios, sistemáticos, imaginosos. Todo cuidado é pouco nesse terreno.”

Exatamente como antecipou Allan Kardec na questão 247 aqui estudada.


*Bibliografia:*

KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXIII - q.247


*Tereza Cristina D'Alessandro*
Novembro / 2013




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