*O LIVRO DOS
MÉDIUNS 133 Capitulo XXIII - Da Obsessão - Obsessão simples, fascinação,
subjugação -Causas da Obsessão -Meio de Combatê-la 3*
(Guia
dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos
Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de
comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as
dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
*SEGUNDA PARTE*
*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*
*CAPITULO
XXIII*
*DA OBSESSÃO*
*OBSESSÃO SIMPLES. FASCINAÇÃO.
SUBJUGAÇÃO.*
*CAUSAS DA OBSESSÃO*.
*MEIOS DE COMBATÊ-LA.*
*Capitulo XXIII - Da Obsessão -
Obsessão simples, fascinação, subjugação -Causas da Obsessão -Meio de
Combatê-la 3*
*Questões de 251 a 253*
Na
questão 251, Allan Kardec trata da questão da subjugação corpórea a que o
médium pode ser submetido por maus Espíritos.
A
subjugação é o envolvimento que produz a paralisação da vontade da vítima,
fazendo-a agir contrariamente à sua vontade e no caso da corpórea a que se
refere Kardec¹, não há paralisação da lucidez; o médium tem consciência dos
atos absurdos que pratica e se sente impotente para impedi-los, pois o obsessor
atua diretamente sobre os centros motores. O médium tem suas energias
enfraquecidas e não encontra forças para se impor contra o agressor.
Esclarece
o Espírito Manoel P. Miranda² que a perfeita afinidade moral entre os
envolvidos, propicia o acoplamento perispiritual de ambos, e o predomínio da
vontade do desencarnado exaure as energias da vítima, destrambelhando-lhe os
equipamentos da aparelhagem mental.
Em
outras circunstâncias, a irradiação mental perniciosa que é descarregada com
persistência sobre a vítima alcança a sede dos movimentos ou o núcleo
perispiritual das células, provocando desconsertos graves no corpo físico.
Para
o processo desobsessivo, deve o médium obter a ajuda de uma terceira pessoa com
ascendência moral sobre o obsessor. As imperfeições morais são grande obstáculo
à libertação, como relata Allan Kardec ao citar o exemplo de irmãs que eram
vítimas de estranhos atos de depredação e que buscam a ajuda dele (Ver q. 252).
Após evocação, o Espírito malfazejo que as perturbava, é esclarecido e
afasta-se por um tempo, mas posteriormente volta a perturbá-las.
Um
Espírito Superior esclarece a Kardec que as senhoras em questão deveriam
mergulhar na própria consciência para se confessarem consigo mesmas, examinando
se praticaram sempre o amor do próximo e a caridade, pois o obsessor era alguém
que havia sido vítima da língua maldosa delas.
Disso
resulta um ensinamento de grande alcance, o de que as imperfeições morais dão
acesso aos obsessores e de que o meio mais seguro para livrar-se deles é atrair
os bons Espíritos pela prática do bem.
Os
bons espíritos são mais poderosos que os maus, mas ajudam aqueles que pelo esforço
se tornam merecedores de proteção.
Allan
Kardec esclarece ainda que é necessário evitar atribuir aos Espíritos a
responsabilidade de todas as contrariedades que enfrentamos, pois a maioria
delas é consequência da nossa imprudência ou imprevidência.
Encerramos
as reflexões com o pensamento de Emmanuel:
“Ser
tentado é ouvir a malícia própria, é abrigar os inferiores alvitres de si
mesmo, porquanto, ainda que o mal venha do exterior, somente se concretiza e
persevera se com ele afinamos, na intimidade do coração.” (Caminho, Verdade e
Vida, lição 129)
*Bibliografia:*
1
- KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap.
XXIII – q.251 a 253.
2
– FRANCO, Divaldo P., pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda – Mediunidade:
Desafios e Bênçãos – Salvador: LEAL, 2012 – Cap. 17
*Tereza Cristina D'Alessandro*
Novembro/2014
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