sábado, 25 de fevereiro de 2017

CURSO INTERNET

*2ª PARTE*

*CURSO PARA PRINCIPIANTES NA DOUTRINA ESPÍRITA*

Maria Cotroni Valenti


*2ª Parte*

 *25ª AULA*

*Parte A*

*REFORMA ÍNTIMA*

Deus nos criou de forma simples e ignorantes de todo e qualquer conhecimento.

Deu-nos a todos, a missão de aprender, progredir e gradativamente atingir a perfeição, para desta forma chegarmos a Ele e alcançarmos a felicidade plena.

A cada um Deus deu o livre arbítrio. Isto após algumas transformações naturais.

Portanto, para que entre as lutas e tribulações da vida física, tenhamos a oportunidade de optar
pelo caminho do bem ou do mal.

Cada dificuldade oferece-nos experiências e nos fortalece para compreender e escolher o caminho.

Nas inúmeras vidas vividas aqui na Terra, vamos amadurecendo e com isso compreendendo a
necessidade do progresso incessante.

Pouco a pouco vamos descobrindo que a Lei de Deus está gravada na consciência de cada um e esta vai despertando e nos alertando.

Para nos servir de guia, Deus nos presenteou com a vinda de Jesus à Terra, que nos trouxe ensinamentos de suprema valia. Tanto ensinando como exemplificando.

“Ama a teu próximo como a ti mesmo”; “Perdoa os inimigos”. Isso há dois mil anos. Hoje, nos reforçando, temos o Espírito da Verdade que nos diz: “Espíritas, amai-vos, eis o primeiro mandamento; instrui-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no cristianismo”.

Entendemos então, que é preciso colocar os ensinamentos em prática na nossa vivência diária.

Não é o suficiente conhecermos a teoria. A teoria nos ensina, mas só a prática nos faz crescer.

Essa prática está na convivência entre nós em nosso dia a dia.

Reforma íntima é procurar se libertar do orgulho, da vaidade, do egoísmo.

Reforma íntima é ter respeito pelo próximo, seja ele quem for. É ser honesto em qualquer situação. É ser compreensivo em qualquer circunstância. É ser humilde ocupando qualquer posição. É ter sentimento de igualdade, de fraternidade, de solidariedade. É ainda colocar em prática estas virtudes sem se orgulhar.

Reforma íntima é mais do que isso. Vai alem dos conhecimentos que já conseguimos. Mas, se
treinarmos estas coisas que já conhecemos poderemos estar certos de que estaremos dando um grande passo em direção a Deus.

*Parte B*

*A HISTÓRIA DE BELARMINO BICAS*

Um Espírito conta aqui a sua estatística de irritações durante 20 anos de sua vida aqui na Terra – justamente no tempo que foi Espírita.

- Conte o meu caso para quem esteja ainda carregando a bobagem do azedume! Fale do perigo das zangas sistemáticas, invista na necessidade da tolerância, da paciência, da serenidade, do perdão. Rogue aos nossos companheiros, para que não percam as horas de bom humor.

Explique ao pessoal da Terra que mau humor também mata.

Número de cóleras e mágoas desnecessárias.

Total: 16.386 exasperações inúteis.

Extraído do Livro: Cartas e Crônicas – Espírito do Irmão X – Chico Xavier

1811 Em razão de contrariedades em família.

906 Por indispor-se dentro de casa, por questões de alimentação e higiene.

1614 Por alterações com a esposa, em divergências na conduta doméstica e social.

1801 Por motivos de desgostos com filhos, genros e noras.

11 Por descontentamento com netos.

1015 Por entrar em choque com chefes de serviço.

1333 Por incompatibilidade no trato com os colegas.

1012 Em virtude de reclamações com fornecedores e lojistas em casos de pouca
monta.

614 Por mal entendidos com vizinhos.

315 Por ressentimentos com amigos íntimos.

1089 Por melindres ante o descaso com funcionários e empregados de instituições
diversas.

615 Por aborrecimentos com barbeiros e engraxates.

777 Por desacordos com motoristas e passageiros desconhecidos, em viagens de ônibus, automóveis particulares, bondes e lotações.

419 Por desavenças com leiteiros e padeiros.

820 Por malquistar-se com garçons em restaurantes e cafés.

211 Por ofender-se com dificuldades em serviços de telefones.

815 Por abespinhar-se com opiniões alheias em matéria religiosa.

217 Por incompreensões com irmãos de fé, no Templo Espírita.

901 Por enganos e inquietações diante de pesares imaginários ou da perspectiva de acontecimentos desagradáveis que nunca sucederam.

Eis o apanhado das irritações do prestimoso amigo Bicas. 16.386 dissabores dispensáveis em 7.300 dias de existência e isso nos vinte anos mais belos de sua passagem pelo mundo, porque iluminado pelos clarões do Evangelho Redivivo.

“Cumpro-lhe o desejo de tornar conhecida sua experiência que, a nosso ver, é tão importante quanto as observações que previnem desequilíbrios e enfermidades, embora estejamos certos de que muitos julgarão o balanço de Belarmino por mera invencionice de Espírito zombeteiro”. 9

Extraído do Livro Cartas e crônicas – Irmão X


Psicografia de Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

*(Espiritismo) - Dinâmicas para a Evangelização Infantil*

*(Espiritismo) - Dinâmicas para a Evangelização Infantil*

ÍNDICE

Renuncia dos bombons. 2

A Estrada 4

Renuncia dos bombons.

Compre 2 ou 3 caixas de bombom, distribua um para cada criança.

Peça que confeccione tantos cartões, quantos amigos ela vai distribuir o seu único bombom. Um cartão para cada mordidinha em seu bombom, que será oferecido a um amigo.

Pegue os cartões e vá lendo:

ex. Rebeca deu um pedaço do seu bombom para paula e para o Gabriel, então ela recebe 2 só para ela.

A cada pedaço que a criança dê ela recebe um bombom inteiro para ela.

É importante que recolha todos os cartões e leia um de cada vez para ninguém confeccionar cartões depois que descobrirem que quem dá um pedaço recebe outro bombom inteiro.

Mesmo que sobre bombom não distribua, para que fique claro a mensagem que:

“É dando que se recebe”

A Estrada



*OBJETIVOS:* Fazer o jovem perceber a importância da orientação da família.

MATERIAL NECESSÁRIO: Papel e lápis

DESENVOLVIMENTO: Entregar lápis e papel para cada jovem e pedir que desenhem uma estrada.

Nesta estrada serão acrescentadas algumas placas de sinalização que conheçam e que comumente são avistadas nas estradas por onde passam.

Apresentados os desenhos, questionar:

Para que servem aquelas placas?

Apenas enfeitam estradas ou são úteis?

Em seguida, pedir que cada um compare sua vida a uma estrada e que comente quais são os sinais que ele encontra e quem os coloca.

Analisar com eles, se os motoristas observam sempre a sinalização e o que acontece quando a desrespeitam.

E os jovens procedem de modo diferente dos motoristas, em relação à sinalização feita pelos mais velhos?

REFLEXÃO: Nossa vida, felizmente, é uma estrada muito bem sinalizada por nossos pais, mestres e pessoas que nos amam.

Estes sinais não são colocados para nos entristecer e sim para a nossa felicidade.

A religião também está, a todo o momento, sinalizando o que nos trará realização, colocando sempre uma seta em direção a fraternidade universal e nos mostrando que não há fatalidade, mas sim a ação da Providência Divina em nossas vidas.

Os sinais existem, mas não nos tomam os volantes, obrigando-nos a segui-los.

Também nós somos livres para guiar nossos passos pelos caminhos que desejamos através do livre-arbítrio.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Gênese 012 Caráter Da Revelação Espirita (itens 60 A 62)

*Gênese 012 Caráter Da Revelação Espirita (itens 60 A 62)*

                                             *RESUMO*   

1.-  Os espíritos não se manifestam para libertar o homem do estudo e das pesquisas nem para lhe transmitir inteiramente pronta um ciência.  Não possuindo os espíritos toda a sabedoria,  não  é  de supor-se que baste se dirigir ao primeiro espírito que se apresente para conhecer  todas  as  coisas.

Saídos da humanidade, eles constituem uma de suas faces.

2.-  Assim como na Terra, no plano invisível também há espíritos superiores e espíritos vulgares. Do mesmo modo que os homens, os mais adiantados podem instruir-nos cientifica  e  filosoficamente, dando-nos opiniões mais judiciosas do que os atrasados. Ouvir o ensinamento dos espíritos não  é entrar em contato com seres sobrenaturais; é tratar com seus iguais, que viveram na Terra. Isso é que importa saber para se ter uma idéia real da natureza do mundo dos espíritos e das relações com o além-túmulo.

3.-  Os espíritos não dão a conhecer ao homem o que ele pode adquirir pelo trabalho, bem como há coisas cuja revelação não lhes é permitida, porque o grau do nosso adiantamento não as comporta.

Isentos da vida corpórea, apreciam as coisas de um ponto de vista mais elevado e, portanto, podem abranger um horizonte mais vasto, compreendem seus erros e retificam suas idéias.

4.-  Por esses motivos a sua superioridade em relação à humanidade, conforme o grau de adiantamento que alcançaram. O meio em que se encontram lhes permite iniciar-nos  nas  coisas  que  ignoramos, relativas à vida futura e que não podemos aprender no meio em que estamos.  Até  então,  o  homem apenas formulava hipóteses sobre o seu porvir, daí suas crenças a esse respeito, desde o nadismo até as concepções fantásticas de céu e inferno.

5.-  Hoje, as manifestações dos próprios atores da vida de além-túmulo vêm nos dizer em que  eles  se tornaram, dando-nos a conhecer o mundo invisível que nos rodeia e do qual não suspeitávamos. Só esse conhecimento seria de capital importância, ainda que nada mais pudessem os espíritos ensinar-nos.

6.-  Achando-se a humanidade madura para tanto, permitiu Deus fosse erguido o véu que ocultava o mundo invisível, mostrando que nada tem  de  extra-humanas  as  manifestações,  pois  partem  da  humanidade espiritual para a humanidade corporal, a dizer que existem; que são hoje o que seremos amanhã;  que  a vida terrena não é nada; que vida não acaba; que sem essa certeza o egoísmo  reina  absoluto.  Com  a certeza do porvir, a solidariedade liga todos os seres; é o reino da caridade.

7.-  Concluindo esse primeiro capítulo, Kardec destaca que a nova revelação veio encher  o  vácuo  que  a incredulidade cavara, levantar o ânimo dos abatidos pela dúvida ou pela perspectiva do nada e imprimir a todas as coisas uma nova razão de ser. Mas nem só com relação à vida futura dizem respeito os frutos que o homem deve colher com a nova revelação. Ela provocará a transformação em seu caráter, nos seus gostos e nas suas tendências, nos hábitos e nas relações sociais.Pondo fim ao reino do egoísmo, do orgulho e da incredulidade, preparará o do bem, que é o reino de Deus, anunciado pelo Cristo.

*QUESTÕES PARA ESTUDO*  

a) Em que consiste a superioridade do ensino dos Espíritos?

b) Por que as revelações dos Espíritos são parciais e gradativas?

c) Que importância para o futuro da humanidade trouxe a revelação da existência do mundo espiritual?

*C  O  N  C  L  U  S  Ã  O*

Os Espíritos não se manifestam para dispensar o homem do estudo e da pesquisa, nem para lhe trazerem pronta e acabada uma ciência. Como encontram-se numa situação que os torna livres da influência da matéria, têm melhores condições de apreciarem as coisas e de nos darem a conhecer determinadas questões que, encarnados, não teríamos como saber. Essa é uma característica que somente a Doutrina Espírita possui e daí advém, em grande parte, a sua superioridade.

*QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO*

a) Em que consiste a superioridade do ensino dos Espíritos?
   
R - O Espiritismo ensina ser errôneo atribuir-se aos espíritos todo o saber e toda a sabedoria, bem como supor-se que baste se dirigir ao primeiro espírito que se apresente para conhecer todas as coisas. Saídos da Humanidade, os espíritos constituem uma de suas faces, havendo, assim como na Terra, os superiores e os vulgares. Do mesmo modo que os homens, os espíritos mais adiantados podem instruir-nos sobre maior porção de coisas, dar-nos opiniões mais judiciosas, do que os atrasados. Ouvir os espíritos não é entrar em entendimento com potências sobrenaturais. É tratar com seus iguais, com aqueles mesmos com quem convivemos neste mundo. O Espiritismo veio corrigir a falsa idéia que se fazia da natureza do mundo espiritual e das relações dos homens com o além-túmulo.

A superioridade do ensino dos Espíritos decorre do fato de, estando eles libertos dos entraves da matéria e isentos dos cuidados da vida corpórea, apreciarem as coisas de um ponto de vista mais elevado. Gozam eles de uma perspicácia que lhes possibilita ver um horizonte mais vasto; compreendem seus erros, retificam suas idéias e se desembaraçam dos prejuízos  humanos. Daí serem seus conselhos, segundo o grau de adiantamento que alcançaram, mais judiciosos e desinteressados do que dos   encarnados. Além disso, o meio em que se encontram lhes permite iniciar-nos em coisas que ignoramos, relativas à vida futura
e que não podemos aprender no meio em que estamos.

 b) Por que as revelações dos Espíritos são parciais e gradativas?
   
R - Porque nós não entenderíamos tudo de uma só vez. As revelações somente devem ser feitas quando a humanidade se encontra preparada para recebê-las. Jesus fez isso há dois mil anos. Ensinou aquilo que o povo entenderia na época e prometeu, para depois, a vinda do Consolador, que viria nos revelar todas as coisas e relembrar os seus ensinamentos. Achando-se a humanidade madura para tanto, Deus permitiu que penetrasse na realidade do mundo espiritual, erguendo o véu que encobria o mundo invisível e desvendando o mistério do futuro do homem.

 c) Que importância para o futuro da humanidade trouxe a revelação da existência do mundo espiritual?
   
R - A vida terrena era tudo para o homem, porque nada via ele além dela. Sua visão se detinha no túmulo. Desvendando a realidade da vida espiritual, o Espiritismo ajuda o homem a entender as causas do sofrimento na Terra; a ver no bem uma finalidade e não mais uma teoria. A crença em que tudo acaba com a vida faz o egoísmo reinar soberano entre os homens. Com  a certeza da vida futura, a solidariedade e a fraternidade ligam todos os seres, nesta e na outra vida. A nova revelação veio encher o vácuo que a incredulidade criou, levantar os ânimos abatidos pela dúvida ou pela perspectiva do nada e imprimir a todas as coisas uma razão de ser. O Espiritismo representa uma nova era para a humanidade, por lhe demonstrar a imortalidade da alma e as conseqüências para vida futura da nossa atual existência. Com isso, mostrou ao homem que apenas ele é o responsável pelo seu próprio destino, tornando-o mais compreensivo e sensível às Leis Naturais e jogando por terra as antigas concepções de paraíso e de inferno.

*RESUMO DESTE CAPITULO*

Estudamos nas últimas semanas este importante capítulo I do livro "A Gênese", em que Kardec aborda os caracteres da revelação espírita. Para concluir o estudo, podemos destacar três caracteres que são fundamentais para distinguirmos a revelação espírita das que a precederam:

1º - a sua impessoalidade - Diferentemente das duas primeiras revelações, que foram personificadas em Moisés e em Jesus, o Espiritismo não reflete o ensinamento de uma única personalidade. É fruto do pensamento e das conclusões de uma coletividade de Espíritos Superiores, sob a égide do Espírito de Verdade, que é o próprio Cristo. Todos colaboraram na medida de seus conhecimentos específicos, daí abranger toda essa gama de assuntos diferentes que a Doutrina aborda. Tal não seria possível se resultasse de um único ser, por mais intelectualizado e poderoso que fosse.

2º - a revelação da realidade da vida futura - O homem apenas vagamente tinha noção da vida futura. O Espiritismo, além de ratificá-la, revelou a existência de um mundo invisível, que existe  paralelamente ao mundo material que conhecemos, conosco coabita e povoa o espaço. Descerrando o véu que encobria essa realidade, fez o homem entender a finalidade da sua existência, mostrando-lhe a necessidade de nortear sua relação com o próximo pelo sentimento de fraternidade, que passou a se constituir  uma necessidade.

3º - o caráter científico - O Espiritismo não estabelece como princípio absoluto nada que não se ache devidamente demonstrado pelos fatos e pela razão. Para codificar o ensinamento que os Espíritos traziam através de vários médiuns e em localidades diversas, Kardec utilizou-se dos métodos adotados por todas as ciências para estabelecerem suas bases. Nada foi aceito que  não houvesse passado pelo crivo do da pesquisa do Codificador. Por esse motivo, não encontraremos ensinos contraditórios na  Doutrina, conseqüência do método experimental que norteou os seus estudos.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

( Espiritismo) - Le 060 Faculdades Morais E Intelectuais Do Homem

*(Espiritismo) - Le 060 Faculdades Morais E Intelectuais Do Homem*

L E 060-Estudo Sintético do Livro dos Espíritos

LIVRO DOS ESPÍRITOS - Allan Kardec. Da Volta do Espirito a vida corporal.  Parte Segunda. Capitulo VII. Perguntas 361 a 366.

Tema:  Faculdades Morais e Intelectuais do homem.

a) As qualidades morais do homem, boas ou mas, são originadas no espirito que esta encarnado. Quanto mais puro o espirito, mais propenso ao bem é o homem.

b) Um homem vicioso é a encarnação de um espirito imperfeito, e a do homem de bem é a encarnacao de um bom espirito.

c) E' sempre o mesmo espirito que da as qualidades morais ou intelectuais ao homem.

d) Pode ocorrer que um homem inteligente seja um homem vicioso. Isto se da porque nem sempre o espirito evolui simultaneamente em todos os sentidos. Durante um período da existência ele adianta-se em ciência, durante outro em moralidade.

e) As diversas faculdades do homem não resultam da encarnação de vários espíritos, pois se assim fosse, ele careceria de individualidade

PERGUNTAS PARA ESTUDO  

1- De onde vem as tendencias para o bem ou mal já presentes inclusive em crianças?

2 - Tendo em vista as diversas atitudes dos homens na ociedade, podemos ter ideia que classe de espíritos esta reencarnada ? 

3 - Pode o homem evoluir em todos os sentidos ao mesmo tempo?


Conclusão:

1- De onde vem as tendencias para o bem ou mal já presentes inclusive em cri ancas?

As tendencias para o bem ou para o mal são aquisições do espirito.

Portanto estas tendencias as vezes apresentadas tao cedo, são originadas das múltiplas existências passadas e formam o tesouro que o espirito imortal tem. Mas lembramos que os espíritos (nos) somos perfectíveis, ou seja, cedo ou tarde vamos caminhar para a perfeição.

2 - Tendo em vista as diversas atitudes dos homens na sociedade, podemos ter ideia que classe de espíritos esta reencarnada ?

As diversas situações da sociedade nos mostra que a grande maioria da população encarnada e' ainda de espíritos imperfeitos, como nos ensina a questão 100 de O Livro dos Espíritos.


3 - Pode o homem evoluir em todos os sentidos ao mesmo tempo?

Pode evoluir tanto em conhecimento quanto em moral. Mas normalmente a evolução se faz gradativamente, e as oportunidades dadas por Deus, através das múltiplas encarnações sempre vão favorecer o crescimento em uma ou outra área.

Abraços a todos,

Equipe LE



CURSO INTERNET *24ª AULA* *DEIXAR OS MORTOS ENTERRAR SEUS MORTOS*

CURSO INTERNET

*2ª PARTE*


*CURSO PARA PRINCIPIANTES NA DOUTRINA ESPÍRITA*

Maria Cotroni Valenti


*2ª Parte*

*24ª AULA*

*DEIXAR OS MORTOS ENTERRAR SEUS MORTOS*

Jesus disse a um homem que estava a seu lado:

- Segue-me!

Ele, porém lhe respondeu:

- Permita-me ir primeiro sepultar meu pai.

Mas Jesus insistiu:

- Deixai aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos. Tu, porém vai e prega o reino de Deus
(Lucas 9:59, 60).

Frequentemente ouvimos falar:

- Fulano foi bom, foi figura muito importante, por isso merece um sepultamento de primeira linha, um caixão de qualidade, bonito e caro. Precisa de um túmulo pomposo que corresponda à posição que ocupou na sociedade! Os cerimoniais e os rituais precisam ser realizados.

Assim agimos hoje. Naquela época era a mesma coisa. As aparências eram de suma importância.

O que Jesus quis dizer e aproveitou a oportunidade é que as pessoas que estão presas às grandezas e formalidades estão mortas para a verdadeira vida que é a Espiritualidade.

Também quis dizer que o corpo não necessita de homenagens.

Cerimoniais luxuosos só servem para alimentar o orgulho, tanto da família quanto do próprio Espírito.

“Tu, porém vai e prega o Reino de Deus.”

Ele não disse para aquele homem abandonar o corpo do pai, isso seria falta de caridade. Mas
sim que deixasse os iludidos preocuparem-se com as aparências.

“Vai e prega o Reino de Deus”, quer dizer: fale sobre a renovação; a verdade sobre a vida e a morte – que eram os novos ensinamentos.

Jesus disse também para ele entender e passar adiante que todo o ritual e cerimonial que se fazia, era inútil; que o Reino de Deus se conquista através da prática dos ensinamentos que Ele trazia.

Se analisarmos o assunto, vemos que continuamos adormecidos.

Quantas vezes passamos valores espirituais para um segundo plano. Isso até mesmo dentro da religião.

A moral é seguir Jesus sem abandonar as obrigações com a família, mas pondo em prática o que Ele nos ensinou.

*A MISSÃO DOS ESPÍRITAS*

Jesus nos adverte para a atenção às tempestades que se agitam para dominar o velho mundo e tragar no nada a soma das aberrações terrestres.

Tantas guerras e violências em nome de Deus, em troca de caprichos, vaidades e orgulho.

Observem quantas maldades, fanatismo, ganância e egoísmo entre as pessoas e entre os países.

Se não formos persistentes na fé em Deus, perderemos o incentivo à vida.

Para qualquer lado que nos viramos, vemos a corrupção e a desonestidade.

Vemos perigo em tudo: Se vamos comprar um remédio não sabemos qual o verdadeiro qual o falso. Quantas pessoas têm seu estado de saúde agravados ou veem até a morrer, vítimas desse tipo de barbaridade.

Ninguém tem mais segurança nem na rua, nem dentro de casa. A vida está um caos – assaltos, sequestros, crimes de toda a espécie.

Os não espíritas dizem:- O que fazer?

E nós, espíritas, o que fazemos? Temos em mãos essa arma poderosa; O Evangelho de Jesus, reforçado e esclarecido pela Doutrina Espírita.

Isso aí está para ser praticado por nós para trazer consolo e segurança.

Mas tudo isso não pode ser somente para nós. Temos de levar para os outros – somos espíritas!

Nós temos uma grande tarefa nesta vida: levar aos outros o nosso conhecimento, a nossa esperança e a nossa paz.

Mas como?

Jesus nos diz:- “Não vos amedronteis! As línguas de fogo estão sobre vossas cabeças.”

O que é isso?

Os Espíritos estão nos assistindo. Se começarmos a falar, eles nos inspiram e assim conseguimos transmitir o que é preciso.

Se nos propusermos a fazer algo de bom, eles nos reforçam para que tudo saia da melhor maneira. Basta que tenhamos boa vontade.

Sim, homens de boa fé! Parti em cruzadas contra as injustiças e as iniquidades. Ide e destruí esse culto ao bezerro de ouro cada dia mais invasor. Ide! Deus nos conduz.

É preciso que haja desapego. Esta invasão de corrupção, pessoas que se vendem e se corrompem.

Em tudo há uma armadilha. E Jesus diz:- “Que importam as armadilhas, só lobos se prenderão em armadilhas de lobos. Porque o pastor saberá defender suas ovelhas contra os inimigos. Ide
confiantes de que Deus vos conduz! Levai a palavra divina aos grandes da Terra que a desdenharão; aos sábios que vos pedirão provas; aos pequenos e aos humildes que a aceitarão.

Mãos à obra! A chama está pronta, a terra espera. Então é preciso trabalhar. Cuidado para não
vos extraviar. Agradecei a Deus pela tarefa gloriosa que vos foi confiada. “Muitos são os chamados, poucos os escolhidos”.7

7 Ler o Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XX itens 4 e 5

*PARTE B*

*AS OCUPAÇÕES E MISSÕES DOS ESPÍRITOS*

A primeira pergunta desse capítulo no “Livro dos Espíritos”, 8 diz:

- Os Espíritos cuidam de outra coisa além de seu melhoramento pessoal?

Sim – os Espíritos concorrem para a harmonia do Universo, executando a vontade de Deus. Os
Espíritos são seus mensageiros. A vida no Plano Espiritual é uma ocupação contínua. Com a diferença de que lá não existe o cansaço uma vez que os Espíritos não estão sujeitos às necessidades da vida corpórea.

8 Capítulo X – pergunta 558

O que nós entendemos é que no Plano Espiritual não existe a necessidade de comer, descansar, ou qualquer outra necessidade do corpo material.

O que o Livro dos Espíritos nos diz é que todos os Espíritos tem deveres definidos a cumprir, mesmo aqueles que ainda estão atrasados.

Todos possuem atributos de acordo com sua própria evolução. Cada um busca os elementos básicos para sua execução.

Quanto aos Espíritos evoluídos, estes já têm alguma evolução espiritual e nunca ficam na ociosidade – só se sentem bem quando ocupados com coisas produtivas e positivas.

Esses ideais são mais ou menos elevados de acordo com a posição espiritual de cada um.

Os que atingiram um grau mais elevado encarregam-se de transmitir a Lei de Deus para toda a
humanidade.

Eles têm tarefas específicas e o objetivo é o de impulsionar o progresso da humanidade. A felicidade deles é ser útil.

Fonte – Livro dos Espíritos.




*Gênese 011 Caráter Da Revelação Espirita (itens 55 A 59)*

*Gênese 011 Caráter Da Revelação Espirita (itens 55 A 59)*


1.- Um outro aspecto da revelação espírita é que ela é dinâmica e está sempre em sintonia com a ciência, pois tal como esta última a Doutrina Espírita é progressiva. Isto quer dizer que o Espiritismo é uma filosofia aberta ao progresso da ciência.

Kardec nos coloca com muita propriedade que o Espiritismo jamais será ultrapassado pois "se novas descobertas demostrassem estar em erro sobre um certo ponto, ele se modificará sobre esse ponto, se uma nova verdade se revelar, ele a aceitará ".

2.- Sabemos que todo ser humano trás marcada em sua consciência as leis morais, mas ainda necessitamos de pequenos lembretes que nos despertem esses conhecimentos. A moral que trazemos conosco é a moral do Cristo, que já tinha sido prenunciada por Sócrates e Platão em termos quase idênticos. O Espiritismo vem reafirmar essa moral acrescendo a ela os princípios que unem os mundos material e espiritual, despertando no ser humano a solidariedade e o amor ao próximo que deixam de ser praticados como dever e passam a ser praticados com prazer.

3.- No entanto pergunta-se: "Qual a autoridade da revelação espírita, pois que ela emana de seres cujas luzes são limitadas e que não são infalíveis? " Devemos nos lembrar que o ensino dos Espíritos é somente um começo. O ser humano usará esses ensinamentos como ponto de partida para a reflexão e o estudo. Sabemos que os Espíritos são as almas dos homens  e portanto sabemos também que homens de gênio que estiveram encarnados podem nos dar instruções sob a forma espiritual da mesma maneira que nos davam quando encarnados.

4.- Porém, os espíritos que se comunicam não são somente Espíritos Superiores e sim de todas as ordens e quaisquer que sejam os ensinamentos que nos são passados cabe a nós discernirmos neles o que há de bom ou mau. O ensino é constante tanto entre encarnados e desencarnados como entre encarnados. Todos podem ensinar-nos coisas que não sabíamos e que sem eles não saberíamos.

5. - Os Espíritos com grande conhecimento que estão encarnados tem seu campo de ação restrito e portanto a propagação de seus conhecimentos é feita de forma lenta. Se um encarnado falasse sobre o mundo espiritual e como se processa o intercambio entre ele e nosso mundo dificilmente alguém acreditaria, visto que somos ainda muito céticos. Por essa razão os conhecimentos foram passados pelos Espíritos como forma de convencer-nos da sua existência e o fazendo em vários pontos da Terra ao mesmo tempo, o fazem de maneira mais rápida e dão uma prova da verdade na coincidência desses ensinamentos.



*QUESTÕES PARA ESTUDO:*

a) Como se dá a relação entre o Espiritismo e as demais ciências?

b) Qual a utilidade da doutrina moral dos Espíritos, se ela é a mesma de Jesus?

c) Como explicar a autoridade da revelação espírita, considerando que ela foi trazida por espíritos ainda falíveis?

d) Por que os conhecimentos sobre a moral de Jesus e os postulados da Doutrina Espírita não foram passados somente pelos espíritos de gênio que estavam encarnados?

*C  O  N  C  L  U  S  Ã  O*

A revelação espírita é progressiva e, pela sua substância, alia-se à ciência que, sendo a exposição das leis da Natureza, não pode ser contrária às leis de Deus, autor daquelas. Veio para resgatar o ensinamento moral do Cristo, que se encontrava esquecido pelos homens. Resultado do ensino dos Espíritos Superiores, para o seu advento também concorreu o homem, através da observação e da verificação de sua racionalidade. Nada foi aceito sem que fosse submetido ao critério da razão. O Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente  da observação.

 *QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO*

a) Como se dá a relação entre o Espiritismo e as demais ciências?
   
R - O Espiritismo acompanhará sempre o progresso das demais ciências. Jamais será ultrapassado, pois, se novas descobertas da ciência demonstrarem que ele está em erro acerca de um ponto qualquer ou se uma nova verdade se revelar, o Espiritismo se modificará nesse ponto. Como toda ciência de observação, o Espiritismo não pode deixar de ser uma doutrina essencialmente progressiva. Sendo assim, não estabelece princípios absolutos sem que se achem devidamente demonstrados ou que resultem da observação, caminhando sempre paralelamente com o progresso. Estará sempre aliado à ciência, uma vez que, como esta,  fundamenta-se em leis naturais, criadas por Deus.

b) Qual a utilidade da doutrina moral dos Espíritos, se ela é a mesma de Jesus?
   
R - Como explica Kardec, a moral que os Espíritos ensinam é a do Cristo, pela razão de que não há outra melhor. Os Espíritos vieram ratificar o ensinamento moral de Jesus, que havia sido ao mesmo tempo esquecido e adulterado pelos homens, por intermédio das diversas religiões que se constituíram após a sua passagem pela carne. Relembrando aqueles ensinamentos, fez aumentar o número de seus seguidores, propagando pelo mundo a doutrina de Jesus, através das múltiplas manifestações que se fizeram por toda a parte.

A moral resultante das Leis Naturais está escrita na nossa consciência. Porém, nem todos a interpretam e a seguem corretamente. Do mesmo modo que um pai repete para seu filho o mesmo ensinamento inúmeras vezes, Deus envia, de tempos em tempos, seus missionários para lembrar aos homens a sua Lei, recolocando-os no caminho certo. A moral do Cristo é praticamente idêntica à ensinada por Sócrates e Platão quinhentos anos antes e repetida, sob formas diversas, até os dias de hoje, por diversas correntes moralistas. O Espiritismo, porém, não se limitou a reviver o ensinamento moral do Cristo. Acrescentou a ele o conhecimento dos princípios que regem as relações entre os dois planos de vida, espiritual e o material. Trouxe à humanidade, por meio das próprias leis da Natureza, a realidade do espírito, do seu passado e de seu futuro, do qual apenas se tinha vaga noção.

c) Como explicar a autoridade da revelação espírita, considerando que ela foi trazida por espíritos ainda falíveis?

R - A revelação espírita não se baseia unicamente no ensino dos Espíritos, aceitos incondicionalmente e sem o exame da razão. Também o homem concorre para a revelação, com a observação dos fatos trazidos pelos Espíritos, dela extraindo suas deduções. Esta foi a missão de Allan Kardec, que, como ele próprio afirmou, tornou-se o centro de elaboração da doutrina. As manifestações dos Espíritos eram de todas as categorias e a ele cabia submetê-las à lógica e ao bom-senso, vindo daí a autoridade da doutrina.

d) Por que os conhecimentos sobre a moral de Jesus e os postulados da Doutrina Espírita não foram passados somente pelos espíritos de gênio que estavam encarnados?        

R - Porque se a revelação viesse apenas pelos Espíritos encarnados, por mais iluminados que fossem, a sua contradição por parte da incredulidade seria muito maior. Como se provaria a veracidade do conhecimento do mundo espiritual, se não fosse trazido pelos seus próprios habitantes? Quis Deus que o ensino fosse dado pelos próprios Espíritos para que eles convencessem os homens de sua existência. Por outro lado, vindo pelos Espíritos, esses conhecimentos poderiam se propagar mais rapidamente sobre a Terra e sua veracidade mais facilmente constatada, pela coincidência das manifestações. A ação dos grandes Espíritos encarnados, ainda que homens de gênio, é restrita e de lenta propagação. Viesse deles a revelação, o ceticismo seria maior e muitos séculos levariam para ser aceitas pela humanidade. Por esta razão, Deus, em sua sabedoria, quis que o ensino fosse dado pelos próprios Espíritos e não por encarnados, a fim de que eles convencessem os homens da sua existência.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Gênese 010 Caráter Da Revelação Espirita (itens 50 A 54)

*Gênese 010 Caráter Da Revelação Espirita (itens 50 A 54)*

1.-  A terceira revelação é ao mesmo tempo produto de um ensino e fruto do trabalho, da pesquisa e do livre exame. Veio numa época de emancipação e madureza intelectual da humanidade, que já não aceitava às cegas o que se lhe apresentavam; ao contrário, queria ver para onde a conduzem e saber o porquê e o como de cada coisa.

2.-  Os Espíritos ensinam o que é necessário para guiar  o  homem  no  caminho  da verdade, mas não revelam o que ele pode por si mesmo descobrir. Deixam ao homem o cuidado de discutir, verificar e submeter tudo à razão, fornecendo-lhe o princípio e os materiais para aproveitá-los e pô-los em obra.

3.-  A revelação espírita foi ministrada simultaneamente em muitos pontos, a homens de condições sociais e graus de instrução diversos. Sendo assim, a conclusão sobre que haviam de firmar-se as idéias não podiam sair senão do conjunto e da correlação dos fatos. Caso contrário, cada qual se teria imobilizado  na  sua  revelação  parcial, julgando possuir toda a verdade e ignorando que em cem outros lugares  se  obtinha mais ou melhor.

4.-  Tendo o ensino que ser coletivo e não individual, os Espíritos dividiram  o trabalho, disseminando os assuntos de estudo e observação como,  em  algumas  fábricas,  a confecção de cada parte de um mesmo objeto é repartida por diversos operários. Assim, a  revelação  fez-se  parcialmente  em  diversos  lugares  e  por  uma  multidão  de intermediários. É dessa maneira que prossegue ainda, pois que nem tudo foi revelado.

5.-  Vindo as comunicações de Espíritos de todas as ordens, era preciso apreciar o grau de confiança que a razão permitia conceder-lhes, distinguindo as idéias isoladas das que tinham a sanção do  ensino  geral  dos  Espíritos e  afastar  as  que  eram  notoriamente contrariadas pela Ciência e pela lógica. Em suma, era preciso um centro de elaboração, independente de qualquer idéia preconcebida,  sem  vinculação  com  seitas  e  com  o compromisso de aceitar a verdade, embora contrária às opiniões pessoais.

6.-  A publicação do Livro dos Espíritos foi o resultado da  convergência  dos  trabalhos individuais, fazendo nascer o caráter filosófico do Espiritismo,  até  então  limitado  às experiências curiosas. A sua aceitação exprimiu os sentimentos da maioria  e  a  sua expectativa por uma explicação racional do que cada um obtinha em particular. Estando de acordo com o ensino geral dos Espíritos, o seu ponto de convergência não foi o homem, mas a ideia, que não morre quando emana de uma fonte superior.

7.-  Como toda ciência, a Doutrina Espírita não é fruto do cérebro de um homem, mas de observações sucessivas baseadas nas observações precedentes. Os Espíritos partiram de um ponto conhecido para chegar ao desconhecido, daí ser gradativo  o  seu  ensino.

Quando chega o momento oportuno, o ensino se generaliza e se unifica.

8.-  Todavia, ao contrário das ciências, o Espiritismo em pouco anos conseguiu obter uma grande soma de observações suficiente para formar uma doutrina. Isso por ser inumerável
a  multidão  de  Espíritos  que,  por  vontade  de  Deus,  se  manifestaram  trazendo  seus conhecimentos,  possibilitando  que  todas  as  partes  da  doutrina  fossem  elaboradas simultaneamente. Por essa razão, bastou alguns anos para que se estruturasse um todo.

9.-  Essa foi a vontade de Deus, para que mais rapidamente a doutrina fosse elaborada e para que pudesse, pelo método comparativo,  se  verificar  a  universalidade  do  ensino.

Nenhuma de suas  partes  tem  valor  nem  autoridade  senão  pela  sua  conexão  com o conjunto, devendo todas se harmonizarem e virem cada uma na hora oportuna.

10.- Não confiou Deus a um único Espírito o encargo de promulgar a doutrina,  permitindo ao menor e ao maior, tanto entre os Espíritos como  entre  os  homens,  trazer  a  sua colaboração e estabelecer um laço de solidariedade cooperativa entre eles, que faltou  às doutrinas originadas de um tronco único.

11.- Como todo Espírito e todo homem dispõe de limitada soma de conhecimentos, nenhum estava habilitado a tratar isoladamente das inúmeras questões  que  o  Espiritismo  envolve.

Daí por que a doutrina não poderia ser obra de um único Espírito nem de um único médium.

Tinha  que  emergir  da  coletividade  dos  trabalhos,  sujeitos  sempre  aos  métodos  da experimentação e da comparação utilizados por Kardec.
                           
                                  *QUESTÕES PARA ESTUDO:*

a)  Por que Kardec afirma que o Espiritismo veio na época certa?

b)  Qual a contribuição de Kardec para o advento da terceira revelação?

c)  Além de possibilitar a rápida propagação da doutrina, qual o outro motivo de ser  o seu urgimento simultâneo em várias partes do globo?

d)  Quais os critérios adotados por Kardec para a aceitação dos ensinamentos que recebia através dos diversos médiuns?

e)  Por que a elaboração da doutrina foi confiada a uma coletividade de Espíritos e não a
um só?

*CONCLUSÃO*  

A terceira revelação é resultado do pensamento coletivo de  uma  falange  de  Espíritos
Superiores e codificada por Allan Kardec. Como os ensinamentos chegavam ao mesmo
tempo em várias partes do mundo, provenientes de vários Espíritos e por intermédio de
diversos médiuns, era necessário um núcleo centralizador,  que  os  examinassem  e
os submetessem aos critérios da razão e da ciência.

Quis Deus que a doutrina fosso fruto  de  um  ensinamento  coletivo  para  que  não  se
restringisse ao conhecimento individual de um único Espírito, por mais sábio e  evoluído
que fosse, pois nenhum o teria suficiente para abordar tão diferentes assuntos.
                   

                          *QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO:*


a)  Por que Kardec afirma que o Espiritismo veio na época certa?

     A terceira revelação veio na época certa, porque num momento em que a humanidade
atingira uma certa emancipação e madureza intelectual. Veio num momento em  que  o
homem já não aceitava cegamente as coisas, mas procurava saber o porquê e o  como
de cada coisa. Tinha ela que resultar, ao mesmo tempo, de um  ensinamento  e  de  um
trabalho de pesquisa, estudo e experimentação. Se viesse antes, não sobreviveria, pois
a humanidade ainda não estava preparada para recebê-la; se viesse depois, poderia  já
ser tarde, pois as teorias materialistas e o positivistas avançavam.


b)  Qual a contribuição de Kardec para o advento da terceira revelação?

Como a revelação foi coletiva, resultando do ensino de Espíritos de todas as ordens, era preciso um poder moderador, que verificasse se os ensinamentos estavam conforme a razão. Era necessário separar as idéias isoladas das que eram fruto do pensamento universal dos Espíritos, afastando as que contraditavam  a  Ciência  e  a  lógica.  Esse trabalho de centralização, análise e experimentação  do  que  era  trazido  foi  o  papel atribuído pela Espiritualidade Superior a Allan Kardec.

Allan Kardec foi o missionário designado para esse trabalho. Pela sua superioridade espiritual, pôde desempenhar sua missão sem se deixar influenciar por suas opiniões pessoais, por preconceitos de seita e tendo como compromisso único a verdade. Foi o centro de elaboração da Doutrina, sem o qual não seria possível esta se tornar realidade.


c)  Além de possibilitar a rápida propagação da doutrina, qual o outro motivo de ser o seu surgimento simultâneo em várias partes do globo?

Surgindo simultaneamente em várias partes do Planeta, os adeptos da nova doutrina não se viram isolados, o que ocorreria se ela fosse  revelada  num  determinado  ponto.

Espalhada pelo mundo, a revelação rapidamente se tornou forte e recebeu uma base de apoio maior, seguindo seus seguidores com passo  mais  firme  e  lutando  com  mais coragem, pois não se viram isolados.
   

d)  Quais os critérios adotados por Kardec para  a  aceitação  dos  ensinamentos  que
recebia através dos diversos médiuns?

Kardec utilizou-se, basicamente, do método comparativo, para verificar a universalidade do ensinamento dos Espíritos. Se o conteúdo da mensagem não estivesse  conforme  o que revelavam os demais Espíritos codificadores, era deixado de lado. Esse foi o  principal critério adotado pelo Codificador para elaborar  o  Livro  dos  Espíritos,  obra  mater  da Codificação. Assim procedeu para evitar que opiniões pessoais  prevalecessem  sobre  o pensamento da maioria, o que retiraria o caráter coletivo de seus ensinamentos.

      Outros métodos utilizados por Allan Kardec foram de fundamental importância para que a revelação viesse à luz com as características do Consolador prometido por Jesus, como a experimentação e a submissão das mensagens ao controle da razão e da ciência. Somente um Espírito Superior, evoluído, seria talhado para exercer essa missão.


e)  Por que a elaboração da doutrina foi confiada a uma coletividade de Espíritos e não a
um só?

Não confiou Deus a um único Espírito a missão de elaborar a doutrina para que vários pudessem trazer a sua colaboração, além de permitir que  ela  fosse  mais  rapidamente elaborada.  Como  todo  Espírito  e  todo  homem  dispõem  de  limitada  soma  de conhecimentos, nenhum estava habilitado a tratar isoladamente das inúmeras questões que o Espiritismo envolve. Sendo obra coletiva, estabeleceu-se entre todos um  laço de solidariedade cooperativa, cada um se ocupando  de  um  assunto  objeto  da revelação.

Dessa maneira, a doutrina nasceu com a autoridade de ter sido elaborada por uma coletividade de Espíritos Superiores, que expressaram seus  pensamentos  a  médiuns diversos, em várias partes do mundo  e  que  foram  comparados,  experimentados  e submetidos a um trabalho de codificação que propiciasse um adequado  estudo, o que faltaram às doutrinas originadas de um tronco único.



sábado, 18 de fevereiro de 2017

 CURSO INTERNET

*2ª PARTE*

*CURSO PARA PRINCIPIANTES NA DOUTRINA ESPÍRITA*

Maria Cotroni Valenti


*2ª Parte*



*23ª AULA*

*AS BEM AVENTURANÇAS*

Cada tema Evangélico que analisamos nos encanta com a grandeza e a inteligência do nosso Mestre Jesus.

As Bem Aventuranças trazem um ensinamento completo. Se nós tivéssemos só isto, já teríamos matéria de aprendizado para mais alguns séculos pela frente.

“Bem aventurados os pobres de Espírito, porque deles é o reino dos céus”.

Mas o que quer dizer “pobres de Espírito?”

Na época em que Jesus aqui esteve , a palavra e a posição “pobre” era igual a humilde. Humildade era confundida com pobreza.

Os pobres, que eram desprovidos de recursos financeiros, não tinham meios de se impor a nada. Eram desvalorizados e considerados insignificantes pelos ricos e poderosos. Eles eram obrigados a se manter submissos – na posição de ralés.

Por isso Jesus elevou os que eram humildes de Espírito. Aqueles que se reconheciam pequenos, atrasados perante a Lei de Deus, não eram orgulhosos, não se consideravam os donos do mundo.

Jesus disse que o Reino de Deus era daqueles que possuíam em si o espírito de humildade.

Esse conceito continua, porque todo aquele que é vaidoso, orgulhoso é ignorante, acredita que sabe de tudo, que é superior a tudo. No entanto desconhece o porquê de sua própria existência – o orgulho o impede de se preocupar com isso.

Conclusão: Pobre de Espírito é aquele que conhece e ocupa o lugar de Caminheiro na estrada evolutiva.

*“Bem aventurados os que têm puro o coração, porque verão a Deus”.*

“Deixai vir a mim os pequeninos”. Aqueles que confiam em Deus, que não são prepotentes, maliciosos, que se reconhecem como Criação Divina e se submetem às Leis de Deus.

São aqueles que sabem que tem tudo do que precisam. Que Deus não descuida de seus filhos e por isso nos dá tudo o que precisamos.

Aquilo que queremos e não temos está fora de nossa programação de vida. E se está fora é porque não nos faria bem no momento. Seria um obstáculo à nossa evolução.

*“Bem aventurados os que são brandos e pacientes, porque possuirão a Terra”.*

Essa Terra será herdada e conquistada pela mansuetude, pela paciência e pela abnegação.

Sem obediência e resignação não chegaremos à regeneração. E sem nos colocarmos conscientes da necessidade de nos regenerar, não poderemos habitar esse mundo prometido.

É com amor que subiremos esse degrau tão cobiçado nesta fase.

*“Bem aventurados os que são misericordiosos, porque eles próprios obterão a misericórdia”.*

Que é o perdão às ofensas, a reconciliação com os adversários, o sacrifício em favor do próximo. A indulgência se resume em: “Amar o próximo como a ti mesmo”.

Assim obteremos a misericórdia de Deus.

*“Bem aventurados os aflitos, porque serão consolados”.*

Os que viviam aflitos com as barbaridades, com a humilhação a que os mais fracos eram submetidos.

*“Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados”.*

Naquela época haviam aqueles cheios de poderes que mandavam e desmandavam, condenavam e castigavam, usurpavam.

Assim, os que tinham fome e sede de justiça eram as vítimas dessas irregularidades.

E era para esses injustiçados que Jesus prometia justiça.

Mais uma vez nós vemos que tudo isso se repete. Mas já pensamos quando tudo isso for compreendido e cumprido?

Para que tudo isso seja cumprido é preciso nos fazermos merecedores. E para tanto teremos de fazer nossa parte.

Para conquistarmos e garantirmos um lugar num mundo de regeneração teremos de nos regenerar.

E por isso está ai essa doutrina de amor e de responsabilidade – para nos ensinar e para nos alertar.

Precisamos caminhar firmes e confiantes com a cabeça erguida, mas conscientes de que nossos pés devem estar no chão.

Precisamos estar atentos para não tropeçarmos e para sabermos contornar os obstáculos à nossa frente.

*PARTE B*

*O CRISTO CONSOLADOR – O JUGO LEVE*

“Vinde a mim todos vós que sofreis e que estais sobrecarregados e eu vos aliviarei.

Tomai o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou brando e humilde de coração, assim encontrareis o repouso de vossas almas; porque meu jugo é suave e meu fardo é leve”. 6

6 Mateus XI; 28, 29, 30.

O que nos sobrecarrega de angústias e nos faz sofrer?

É aquilo que nos tira a segurança. As decepções as dores físicas e emocionais.

E por que sofremos?

Porque ainda não aprendemos a aceitar os ensinamentos de Jesus. Quando aceitarmos plenamente a Jesus, nossas dores se aliviarão. Porque a fé, a convicção, nos trará a esperança. Quem tem esperança sofre menos.

A Lei anunciada por Moisés é dura e rigorosa.

Quando ele recebeu e anunciou essas Leis, o povo também era insensível e duro de coração. Então tudo veio de maneira a se encaixar. E o povo viveu 1.600 anos dentro dessa Lei.

Então vem Jesus e nos diz:

“- Não penseis que vim destruir a Lei – eu vim cumpri-la”.

Onde a Lei dizia “olho por olho, dente por dente”, Ele diz:

“- Pagará o mal com o bem – Perdoa o teu irmão – não revideis o mal.”

Vê-se que é uma orientação totalmente oposta. Isso porque o povo já possuía alguma sensibilidade – já estava em condições de entender e até mesmo de aplicar parte dessa Lei suavizada por Jesus.

Ele não mudou a Lei de Deus. Ele suavizou aquilo que Moisés acrescentou para que os bons e os pacíficos não ficassem apenas sob o jugo dos maus. Jesus foi consolador quando disse:

“- Bem aventurados os aflitos porque serão consolados, bem aventurados os mansos e os pacíficos porque herdarão a Terra, vinde a mim todos os que sofreis. Meu fardo é leve e meu jugo suave – Eu vos aliviarei”.

Isso em si é um grande consolo. Só que Ele falou uma coisa que ninguém entendeu.

Ninguém adotou. Por isso ainda sofremos tanto.

Quando Ele diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém chegará ao Pai senão por mim”.

Nós ainda pensamos que basta aceitá-lo como vítima das injustiças dos homens para estar com Ele.

Mas Jesus não veio para ser adorado, mas para ensinar o caminho do consolo, o caminho para chegarmos a Deus. E para irmos por Ele.

Temos de fazer o que Ele fazia – temos de vivenciar aquilo que Ele nos ensinou.

Como tudo isso exige de nós renúncia, perdão e sacrifício , geralmente afrouxamos e continuamos a sofrer.

Mas ele nos prometeu outro consolador que também não veio contradizê-lo, mas confirmar e reforçar aquele consolo: O Espiritismo, trazendo as Leis da reencarnação, do progresso e da justiça. Hoje temos condições de entender e deixar de sofrer. Só depende de nós.

Fonte:- Evangelho Segundo o Espiritismo.

https://chat.whatsapp.com/FGJCoEpukNzL3vIBIuSQiB

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Nos Domínios Da Mediunidade - Mediunidade Transviada

*Nos Domínios Da Mediunidade - Mediunidade Transviada*


*Questões propostas para estudo:*

1. - O que é mediunidade transviada?

R - Martins Peralva, em sua conhecida obra "Estudando a Mediunidade", define mediunidade transviada como "aquela que se exerce em função de interesses inferiores, à revelia, portanto, das salutares normas que o Espiritismo estabelece para o intercâmbio com os Espíritos".

Acrescenta, ainda, que a mediunidade transviada "se reveste, pois, das seguintes características:

a) - Consultas e exploração de Espíritos ainda ignorantes sobre assuntos materiais (casamentos, negócios, empregos, etc.);

b) - Consultas e exploração de Espíritos ainda ignorantes sobre assuntos espirituais inferiores (ação maléfica sobre a saúde e a vida do próximo).

2. - Por que a presença do guardião Cássio não era detectada pelos encarnados e nem pelos desencarnados?

R - Cássio encontrava-se naquele ambiente como um benfeitor espiritual, desejoso de orientar o grupo mediúnico a praticar a mediunidade em seu sentido mais nobre, a serviço de Jesus. O grupo, entretanto, tinha o pensamento voltado para interesses puramente materiais, tanto os médiuns que davam passividade como aqueles que buscavam os seus serviços e os espíritos que ali se manifestavam. A diferença de sintonia vibratória entre estes e o benfeitor os impedia de perceber a sua presença e de acolher pelo pensamento as suas orientações.

3. - Baseando-se nas solicitações feitas pela credora, pelo desempregado e pela mãe, o que podemos concluir dos serviços que estavam sendo realizados através da mediunidade de psicofonia? Eram esses serviços de moral?

R - Praticava-se a mediunidade completamente desvirtuada de seus nobres objetivos, que são os de ordem superior, espirituais.

Grupos mediúnicos que exploram os espíritos comunicantes com fins de resolverem os problemas inerentes da vida terrena estão se desviando dos mais nobres objetivos da prática mediúnica. A mediunidade é um dom de Deus para nos ajudar a alcançar os mais elevados valores espirituais, através da orientação dos espíritos superiores e não para ser utilizada com fins obter facilidades materiais. O Espiritismo traça as diretrizes que devem nortear o seu exercício, sempre obedecendo à moral cristã. Qualquer prática que se desvie dessas normas não pode ser considerada espírita nem instrumento de nossa evolução moral.

4. - Como se explica "pessoas sadias e lúcidas", médiuns, reunidas ali em nome de Deus, mas "a interpretarem o intercâmbio com o mundo espiritual como um sistema de criminosa exploração, com alicerces no menor esforço"?


R - Tanto os encarnados como os desencarnados ali presentes denotavam um nível de evolução ainda atrasado. Buscavam o benefício com o menor esforço, ignorando a Lei do Trabalho como uma das Leis Naturais que devem ser seguidas no nosso caminho evolutivo.

5. - O que é uma vampirização recíproca?

R - O fenômeno denominado vampirismo é uma das modalidades pelas quais pode se manifestar um processo obsessivo. Num processo de vampirização, o obsessor explora os maus hábitos do obsidiado, com quem se afiniza pelos sentimentos e pensamentos inferiores. No caso em estudo, como explicou Áulus, encarnados e desencarnados se beneficiam mutuamente de suas más inclinações. Os desencarnados, fascinando-se com a valorização de suas obras por parte dos encarnados que lhes buscam os serviços; os encarnados, julgando conseguir benefícios facilidades materiais através dos desencarnados.

6. - Por que estes espíritos se deixaram abater pela influência destes irmãos inferiores? Você concorda com o que Áulus acha sobre a escolha deles? O que é preciso para se prever destas companhias, como devemos agir para que apenas atraiamos espíritos superiores para trabalhar conosco?    

R - Esses espíritos se deixam envolver porque comungam dos mesmos sentimentos inferiores, numa mesma sintonia vibratória. Para nos precaver de semelhantes companhias, devemos praticar os ensinamentos trazidos por Jesus, através da lei de justiça, de amor e de caridade. E quanto à mediunidade, somente deve ser praticada de conformidade com os preceitos espíritas, a serviço de Jesus e sem interesses outros que não os espirituais.                        

7. - De acordo com Áulus, Teotônio e Raimundo agem por pura ignorância bem-intencionada, o que acontecerá com eles ao desencarnarem?                                                                                                                                                    

R - Teotônio e Raimundo já se encontram desencarnados. Segundo Áulus, quando o dirigente do grupo e os médiuns que com ele exploram as entidades comunicantes desencarnarem, provavelmente, encontrar-se-ão para o devido reajuste no bem, através da reencarnação, com a constituição de um grupo familiar.

8. - Como encaixar a lei da ação e reação nesta ocasião?

R - A lei de ação e reação ou de causa e efeito é uma lei divina, cósmica, que é acionada automaticamente pelos atos e pensamentos que praticamos. No caso presente, sem dúvida nenhuma, ela também incidirá sobre todos os envolvidos na prática mediúnica desvirtuada de seus nobres objetivos. Como mencionou Áulus, "cada serviço nobre recebe o salário que lhe diz respeito e cada aventura menos digna tem o preço que lhe corresponde".