quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Nos tempos atuais,


diante do materialismo desenfreado que assola a humanidade, os pais perguntam-se como incutir nos filhos os conceitos de moral; como mostrar a estes espíritos, que estão encarnados sob sua responsabilidade, o valor da vida espiritual.

Quem dá a resposta é o médium mineiro Chico Xavier quando pergunta similar lhe foi feita:

Se o senhor tivesse que dar uma mensagem a uma criança, ou mesmo a um filho, para que ele pudesse vencer espiritualmente na

vida, o que diria?

Resposta – Se eu tivesse um filho (tive na minha vida algumas crianças que cresceram sob minha responsabilidade), ensinaria nos primeiros dias de vida desse filho o respeito à existência de Deus e o respeito à justiça e amor ao trabalho. E, em seguida, ensinaria que ele não seria, e não será, melhor do que os filhos dos outros. 1



Sheila

1 Chico - Mandato de Amor – cap. IV



Correio da Fraternidade

ANO 20 – nº 238- Abril de 2009 Distribuição Gratuita

Grupo Espírita “Irmão Vicente”

O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.

 

PREOCUPAÇÃO DE ONTEM QUE CONTINUA ATUAL



Consta nos arquivos da Biblioteca “Irmão Clarêncio” um acervo de artigos, provenientes de diversos periódicos, os quais foram trabalhados junto às famílias frequentadoras das atividades de manutenção do Grupo Espírita “Irmão Vicente” e Escola de Educação Especial “Anne Sullivan”.
Dois desses artigos, ambos publicados em 1998, alertam sobre o perigo que representa a programação televisiva.
O artigo “O controle da Televisão”, publicado no Jornal da Tarde em 07/05/1998, denuncia a TV como“traficante da moral”, pois o conteúdo que oferece aos telespectadores, tão temível quanto qualquer entorpecente, provoca uma submissão psíquica nas pessoas, “incentivando maus costumes, destruindo famílias, privilegiando a malandragem, o adultério, a libertinagem, as drogas, as rupturas institucionais, com leque de alternativas, todas elas corrosivas, para que a sociedade perca sua dignidade e a aprenda a se transformar numa comunidade sala frária”.
O texto “Desenho desanimado”, assinado por Gilberto Dimenstein, de 26/10/1998, divulga os dados de pesquisas realizadas pela ONU e pela Universidade Federal do Paraná, a respeito dos variados tipos de violência que são destilados às crianças através de desenhos animados e a influência desses sobre o comportamento das mesmas. De acordo com a pesquisa há uma média de vinte cenas de violência, por hora, de desenho.

         O Correio Popular de 5 de abril 2009 , noticiou a respeito de um novo jogo de computador, que pode ser acessado pela internet ou comprado no comércio de Campinas, cujo objetivo do protagonista é um ato de violência sexual.

Tais artigos, apesar de contarem mais de uma década, continuam atuais. No entanto, além da televisão, há outros meios de comunicação aos quais as crianças tem acesso indiscriminadamente. 

Diante da realidade em que vivemos a solução certamente não é nos isolarmos em algum país distante, a pretexto de mantermos a nossa família a salvo desse tipo de cultura perniciosa.
O problema não está na tecnologia, mas no uso que dela fazemos.
Esses dados que chocam são reflexo dos espíritos que se encontram encarnados na Terra, entre os quais estamos nós. Isto é, não somos vítimas.
Cabe a nós, forrarmos os nossos íntimos com as lições do Evangelho e transmitir tais lições àqueles cuja educação está sob a nossa responsabilidade.
O bom senso nos diz que tal tipo de programação deve ser abolida dos nossos lares. Mas isso não é o suficiente.
A compreensão do Evangelho se faz necessária para que na vida em sociedade, em que somos expostos a todo tipo de informação, sejamos capazes de reconhecer e selecionar os padrões morais que devemos tomar por modelo e aqueles que não nos servem!
 
Débora

 
Correio da Fraternidade
ANO 20 – nº 238- Abril de 2009 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”,abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
http://www.annesullivan.com.br/mantenedora.html

 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

NÃO BASTA FREQUENTAR O CENTRO ESPÍRITA


Nos dias de hoje, apesar da vasta literatura espírita disponível, que veio abrir de modo mais detalhado as Obras Básicas, principalmente os livros psicografados por médiuns do quilate de um Francisco Cândido Xavier, muitos espíritas ainda sob a influência de velhos hábitos religiosos, pensam que basta frequentar o Centro Espírita em dias determinados para estarem ‘quites com Deus.’ Mas estão enganados. 

Por isso, afirma o Mentor Emmanuel: 

“Numerosos companheiros estão convencidos de que integrar uma equipe de ação espírita se resume em presenciar os atos rotineiros da instituição a que se vinculam e a resgatar singelas obrigações de feição econômica. 

Mas não é assim. O espírita, no conjunto das realizações espíritas, é uma engrenagem inteligente com dever de funcionar em sintonia com os elevados objetivos da máquina.

Um templo espírita não é simples construção de natureza material. É um ponto do Planeta onde a fé raciocinada estuda as leis universais, mormente no que se reporta à consciência e à justiça, à edificação do destino e à imortalidade do ser. Lar de esclarecimento e consolo, renovação e solidariedade, em cujo equilíbrio cada coração que lhe compõe a estrutura moral se assemelha a peça viva de amor na sustentação da obra em si.

Não bastará frequentar-lhe as reuniões. É preciso auscultar as necessidades dessas mesmas reuniões, oferecendo-lhes solução. Respeitar a orientação da casa, mas também contribuir, de maneira espontânea, com os dirigentes, na extinção de censuras e rixas, perturbações e dificuldades, tanto quanto possível no nascedouro, a fim de que não se convertam em motivos de escândalo.”1


Pedro Abreu 

1  Educandário de Luz – Emmanuel psic. Francisco C. Xavier – lição   16


Correio da Fraternidade
ANO 20 – nº 238- Abril de 2009 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

TRABALHO RENOVADOR


Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra! 1
Hoje, situamo-nos encarnados nao planeta Terra, hospital-escola de milhões de espíritos em evolução, que se encontram nos mais diversos estágios de progresso, com diferentes níveis de moral e de intelectualidade. No entanto, em toda esta diversidade que se estende de norte a sul e leste a oeste do globo, entre encarnados e desencarnados, existe um ponto comum que nos iguala a todos: somos espíritos eternos, criados simples e ignorantes, dotados do atributo da inteligência; e a nos guiar existe uma constante da Lei Divina: todos estamos destinados à perfeição.
Assim sendo, somos espíritos que fazem parte da obra sublime da Criação, mas cada qual trilha seu caminho de acordo com as opções que realiza, através do uso do inalienável direito do livre-arbítrio que torna o espírito livre para escolher e responsável pela conseqüência de tais escolhas.
Neste ponto o prezado leitor já deve estar indagando o porquê da citação do Evangelho realizada na introdução deste texto.
Reflitamos!
Como espíritos encarnados, fazemos parte de inúmeras obras, a começar da obra do Lar – o cadinho sublime onde se aparam arestas e reconstroem-se laços de estima e confiança que até então se encontravam destruídos. Mais adiante, nos enfileiramos também na obra do Grupo Espírita – onde além de aprendermos o Evangelho do Mestre ainda encontramos uma oficina de trabalhos na qual somos convidados a colocar em prática as lições aprendidas.
E como citado no início do texto, fazemos parte do Planeta Terra que tem, como destino, a sua progressão contínua na escala dos mundos, e, mais precisamente nos tempos atuais, destina-se a sair do status de planeta de provas e expiações, para um planeta de regeneração. Deste modo, somos igualmente parte integrante desta obra, desta seara de guindarmos o nosso planeta a uma nova escala de progresso.
Seja qual for a obra, temos um papel a desempenhar dentro dela...
Mas não nos iludamos, não é necessário se tornar herói, não é preciso ser mártir, ou mesmo ir a público falar do Evangelho de Jesus. A missão de cada um de nós é bem mais simples: solicita-se que sejamos bons servidores, que não tragamos dano ao trabalho!...
Solicita-se que independente do estágio de evolução em que nos encontremos, não percamos mais tempo em devaneios tolos ou elucubrações fúteis, a hora aprazada para a renovação de nossos sentimentos, para deixarmos de valorizar as conquistas da matéria e buscarmos o progresso do espírito, já se fez soar. É necessário tenhamos passos céleres para ombrearmo-nos nesta jornada com aqueles que caminham à nossa frente, que já entendem que a obra não pode parar, e, cientes disto, trabalham sem cessar para que a seara não seja prejudicada. Assim sendo, para acompanhar tais irmãos, é imprescindível sejamos humildes, reconheçamo-nos aprendizes do Evangelho, e, acima de tudo, tenhamos íntimos abertos e boa vontade para a prática inadiável da caridade.
O convite do trabalho está feito, mas para sermos bons servidores, devemos apresentarmo-nos conscientes ainda, de que o trabalho exigirá de nós muita renúncia e perseverança, que estejamos dispostos a não cultivar sentimentos de ciúme, inveja, orgulho, egoísmo; que tenhamos comprometimento e responsabilidade para evitarmos discórdias e desavenças, sentimentos estes que minam as raízes de fraternidade e harmonia de qualquer obra. 
Assim compreendendo que no cumprimento do ideal cristão, seja no lar, no Centro Espírita, ou em qualquer parte da sociedade terrena, acima de qualquer interesse pessoal, nos esforcemos por fazer parte dele, pois além de proporcionar o bem comum, promove e estimula o progresso de cada um.

1 - O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec –cap. XX, item

 Sheila
Correio da Fraternidade
ANO 20 – nº 238- Abril de 2009 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
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ENTRE A SOMBRA E A LUZ


Quando a alma, vazia,
Sente a lida em escuridão,
Preciso é a lembrança
De que é espírito em evolução.

Nos momentos sombrios,
Nos quais é difícil achar-se solução,
Preciso é que a alma busque luz
Pelo gesto da oração.

Como ser pensante,
O espírito é vida pulsante,
Que caminha pelos milênios
Numa ascensão constante.

Ontem, simples e ignorante,
Hoje, inteligência em desenvolvimento,
Que escolhe, a cada instante
Seu rumo, para íntimo crescimento.

E, pelas escolhas feitas,
Conscientes ou desastrosas,
Toma as consequências referentes
Das atitudes felizes ou faltosas.

Assim, o eterno aprendiz
Aprende com o acerto e com o erro
Numa constante escola intelecto-moral
Que lhe ensina sobre a vida espiritual.

Se o Pai está a oferecer estrelas
Na mais alta madrugada,
Que dirá do auxílio
Na evolutiva caminhada?!

Por isso amigo caminheiro,
Não nos deixemos perder pelo destempero,
Pela mágoa ou desilusão,
Pelas tristezas do coração.

Pois o Pai que tudo sabe,
Felicita-nos a oportunidade
Da auto-iluminação
Ante a íntima obscuridade.

Estejamos com o Maior foco de luz
Que nos foi facultado,
O farol de entendimento que é Jesus
A guiar-nos os passos.

Cultivando, em nós, Seus ensinamentos,
Qual luminoso candeeiro;
Uma chama sempre a brilhar
Sem jamais deixá-la apagar.

Susan

Correio da Fraternidade
ANO 20 – nº 238- Abril de 2009 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
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ÊXITOS E INSUCESSOS



“Sei viver em penúria e sei também viver em abundância.” – PAULO. (Filipenses, 4:12.)

Em cada comunidade social, existem pessoas numerosas, demasiadamente preocupadas quanto aos sucessos particularistas, afirmando-se ansiosas pelo ensejo de evidência. São justamente as que menos se fixam nas posições de destaque, quando convidadas aos postos mais altos do mundo, estragando, desastradamente, as oportunidades de elevação que a vida lhes confere.
Quase sempre, os que aprenderam a suportar a pobreza é que sabem administrar, com mais propriedade, os recursos materiais.
Por esta razão, um tesouro amontoado para quem não trabalhou em sua posse é, muitas vezes, causa de crime, separatividade e perturbação.
Pais trabalhadores e honestos formarão nos filhos a mentalidade do esforço próprio e da cooperação afetiva, ao passo que os progenitores egoístas e descuidados favorecerão nos descendentes a inutilidade e a preguiça.
Paulo de Tarso, na lição à igreja de Filipos, refere-se ao precioso imperativo do caminho no que se reporta ao equilíbrio, demonstrando a necessidade do discípulo, quanto à valorização da pobreza e da fortuna, da escassez e da abundância.
O êxito e o insucesso são duas taças guardando elementos diversos que, contudo, se adaptam às mesmas finalidades sublimes.
A ignorância humana, entretanto, encontra no primeiro o licor da embriaguez e no segundo identifica o fel para a desesperação. Nisto reside o erro profundo, porque o sábio extrairá da alegria e da dor, da fartura ou da escassez, o conteúdo divino.

Pão Nosso – Emmanuel, psic. Francisco C. Xavier – lição 56

(Compilado por Delcio)

Correio da Fraternidade
ANO 20 – nº 238- Abril de 2009 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
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