Consta nos arquivos da Biblioteca “Irmão Clarêncio” um acervo de artigos, provenientes de diversos periódicos, os quais foram trabalhados junto às famílias frequentadoras das atividades de manutenção do Grupo Espírita “Irmão Vicente” e Escola de Educação Especial “Anne Sullivan”.
Dois desses artigos, ambos publicados em 1998, alertam sobre o perigo que representa a programação televisiva.
O artigo “O controle da Televisão”, publicado no Jornal da Tarde em 07/05/1998, denuncia a TV como“traficante da moral”, pois o conteúdo que oferece aos telespectadores, tão temível quanto qualquer entorpecente, provoca uma submissão psíquica nas pessoas, “incentivando maus costumes, destruindo famílias, privilegiando a malandragem, o adultério, a libertinagem, as drogas, as rupturas institucionais, com leque de alternativas, todas elas corrosivas, para que a sociedade perca sua dignidade e a aprenda a se transformar numa comunidade sala frária”.
O texto “Desenho desanimado”, assinado por Gilberto Dimenstein, de 26/10/1998, divulga os dados de pesquisas realizadas pela ONU e pela Universidade Federal do Paraná, a respeito dos variados tipos de violência que são destilados às crianças através de desenhos animados e a influência desses sobre o comportamento das mesmas. De acordo com a pesquisa há uma média de vinte cenas de violência, por hora, de desenho.
O Correio Popular de 5 de abril 2009 , noticiou a respeito de um novo jogo de computador, que pode ser acessado pela internet ou comprado no comércio de Campinas, cujo objetivo do protagonista é um ato de violência sexual.
Tais artigos, apesar de contarem mais de uma década, continuam atuais. No entanto, além da televisão, há outros meios de comunicação aos quais as crianças tem acesso indiscriminadamente.
Diante da realidade em que vivemos a solução certamente não é nos isolarmos em algum país distante, a pretexto de mantermos a nossa família a salvo desse tipo de cultura perniciosa.
O problema não está na tecnologia, mas no uso que dela fazemos.
Esses dados que chocam são reflexo dos espíritos que se encontram encarnados na Terra, entre os quais estamos nós. Isto é, não somos vítimas.
O bom senso nos diz que tal tipo de programação deve ser abolida dos nossos lares. Mas isso não é o suficiente.
A compreensão do Evangelho se faz necessária para que na vida em sociedade, em que somos expostos a todo tipo de informação, sejamos capazes de reconhecer e selecionar os padrões morais que devemos tomar por modelo e aqueles que não nos servem!
Débora
Correio da Fraternidade
ANO 20 – nº 238- Abril de 2009 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”,abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
http://www.annesullivan.com.br/mantenedora.html
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