segunda-feira, 10 de setembro de 2012


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A MECÂNICA DA REENCARNAÇÃO E SUA APLICAÇÃO NA VIDA PRÁTICA - Anete Guimarães / Lar de Frei Luiz - Barbet


Baseado em Somos Seis, obra psicografada pelo médium Chico Xavier, Joelma 23º. Andar foi o primeiro filme brasileiro com temática espírita e o único que retratou o trágico incêndio do Edifício Joelma que deixou 179 mortos e mais de 300 feridos no dia 1 de Fevereiro de 1974 - Barbet

A VERDADEIRA PAZ


Ao ler a mensagem intitulada “Refugia-te em paz” no jornalzinho do mês passado, foi impossível não identificá-la no dia a dia das nossas vidas.
A mensagem traz a explicação de Emmanuel para a seguinte frase de Marcos: “Havia muitos que iam e vinham e não tinham tempo para comer”. De maneira clara Emmanuel nos afirma que, apesar da grande preocupação do homem em progredir na ciência, avançar no campo da tecnologia a fim de “facilitar sua vida” e ter um pouco de paz, não lhe tem sobrado tempo para o que deveria ser sua principal preocupação: o progresso moral!
Um tanto incoerente, não é? Pois a dedicação ao nosso progresso moral é que nos traz a verdadeira paz. Vejamos, por exemplo:
- Um colega de trabalho difícil de se relacionar; neste caso costumamos reclamar, nos achar vítimas, ficar inconformado com tal situação, mas somos nós mesmos que transformamos em sofrimento o que poderíamos encarar com paciência, tolerância, oportunidade de aprendizado se nos dedicássemos ao estudo e prática do Evangelho.
O mesmo acontece quando somos contrariados. Conseguimos transformar em dor de estômago, dor de cabeça ou pressão alta, uma simples divergência de opinião, tudo porque a nossa vaidade não aceita. Se tivéssemos tempo para estudar o Consolador prometido, ele seria nosso guia e suporte para lidarmos com situações como estas.
Sabemos que a cada um de nós nos é dado segundo as nossas obras, pois somos espíritos eternos dotados da inteligência e possuímos o livre-arbítrio, ou seja, fazemos nossas escolhas. Cabe a cada um de nós ponderar, comparar e escolher como é que queremos utilizar nosso tempo.
Fica, então, o convite deixado pela referida mensagem para que “... adotemos efetivamente o aprendizado com o Divino Mestre...” refugiando-nos dentro de nossa alma, pois aí encontraremos as verdadeiras noções da paz e da justiça, do amor e da felicidade reais

Natália
 
 Correio da Fraternidade
ANO 21 – nº 250- Abril de 2010 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
http://www.annesullivan.com.br/mantenedora.html

POR QUE NOS DETEMOS


POESIA

Há celebrações incontáveis
Relembrando nobres atos
De trabalhadores incansáveis
Que são, de exemplos, fartos.

Rememora-se a liberdade d’uma nação
Conquistada sem a utilização
De qualquer arma na mão,
Liderada pelo hindu¹ de singular inspiração.

Ou mesmo faz-se lembrança da simplicidade
Vencendo, com maestria, o egoísmo
E semeando a verdadeira caridade
Na região da Úmbria², em tempos idos.
Eis também na memória
A moça³ ainda em botão
A florir à França a unificação
Livrando-a de história inglória.
Adicionalmente relembra-se o homem nobre
Que esqueceu a si próprio
Para tornar-se o médico dos pobres4
E dedicar-se sempre ao próximo.
Bem como lembramos do médium mineiro5,
Que da singela Pedro Leopoldo
Esteve a amar ao mundo todo
E servir aos espíritos como fiel mensageiro.
Demonstrando, em exemplificação,
Que o Consolador, o Espiritismo,
É ferramenta de pródiga utilização
Nas mãos do Cristianismo.
 A este e outros luminares
Que serviram à Grande Causa
Faz-se recordações salutares
Mas de objetividade ainda balda.
Uma vez que tal contemplação
Torna-se improdutiva
Se não há a execução
Da verdade já admitida.
Olvida-se que Jesus, o Senhor,
Que, deste planeta, é o Grande Tutor
Enseja a todos o Seu convite
De trabalho e de amor.
Em prol do fenecimento
De egoística concepção
Para moral engrandecimento
E espiritual ascensão.
Deste modo, se negligencia
Que tal convite sereno
A todos sempre é feito
Nos níveis que nos caracterizam.
Tais Espíritos de escol, na realidade
Assumiram suas responsabilidades
Em favor da própria iluminação
Através da observância e execução
Dos imorredouros ensinos
Vivenciados pelo Cristo
E colocados em ação
Como propostas de evolução.
 Portanto, agora, pensemos:
Se tal convite é feito
A todos, sem esquecimento,
Por que ainda nos detemos?
 
 1 Mahatma Gandhi
2 Francisco de Assis
3 Joana D’Arc
4 Dr. Bezerra de Menezes
5 Francisco C. Xavier
  Susan
 Correio da Fraternidade
ANO 21 – nº 250- Abril de 2010 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
http://www.annesullivan.com.br/mantenedora.html


sábado, 8 de setembro de 2012

ESCASSEZ DE MÉDIUNS


CONCEITOS FILOSÓFICOS

Muitos Centros Espíritas fecham as portas ou interrompem atividades por não ter nas fileiras de seus trabalhadores os médiuns. Tal situação demonstra a falta de estudo da Doutrina por parte dos espíritas.
Esta questão é velha. Kardec a enfrentou e deu a resposta quando esclareceu: “Conquanto só recentemente publicado, “O Livro dos Médiuns” já provocou, em várias localidades, o desejo de formar reuniões íntimas, como nós aconselhamos.
Escrevem-nos, entretanto, que param ante a escassez de médiuns. Por isso, julgamo-nos no dever de dar alguns conselhos sobre a maneira de os suprir.
Um médium, sobretudo um bom médium, é incontestavelmente um dos elementos essenciais em toda reunião que se ocupa de Espiritismo; mas seria erro pensar que, em sua falta, nada mais resta que cruzar os braços ou suspender a sessão.
Absolutamente não compartilhamos a opinião de uma pessoa que compara uma sessão espírita sem médiuns a um conserto sem músicos. A nosso ver, existe uma comparação muito mais justa: a do Instituto e das sociedades científicas que sabem empregar o seu tempo sem ter permanentemente sob os olhos o material de experimentação. Vai-se a um concerto ouvir música.
É, pois, evidente que se os músicos estiverem ausentes, o objetivo falhou. Mas a uma reunião espírita, vamos ou, pelo menos deveríamos ir, para nos instruirmos. Certamente, para os que vão a estas reuniões com o único objetivo de ver efeitos, o médium será tão indispensável quanto o músico no concerto; mas para os que antes de mais nada, buscam instruir-se, que querem aprofundar as várias partes da Ciência, em falta de um instrumento de experimentação, terão mais de um meio de o obter. 
Para começar, diremos que se os médiuns são comuns, os bons médiuns, na verdadeira acepção da palavra, são raros.
Diariamente a experiência prova que não basta possuir a faculdade mediúnica para ter boas comunicações. 
Por outro lado, os melhores médiuns são sujeitos a numerosas causas acidentais, que momentaneamente pode privar-nos de seu concurso. Vê-se, pois, que se não houver elementos de reserva, podemos ficar desprovidos quando menos o esperamos, e seria aborrecido que em tais condições os trabalhos fossem interrompidos.
O ensino fundamental que se vem buscar nas reuniões espíritas sérias é, sem dúvida, dado pelos Espíritos. Mas que frutos tiraria um aluno das lições dadas pelo mais hábil professor se ele também não trabalhasse? Se não meditasse sobre o que ouviu? Que progresso faria a sua inteligência se tivesse constantemente o mestre ao seu lado, para lhe mastigar a tarefa e lhe poupar o esforço de pensar?
Nas reuniões espíritas, os Espíritos desempenham dois papéis: uns são professores que desenvolvem os princípios da Ciência, elucidam os pontos duvidosos, e, sobretudo, ensinam as leis da verdadeira moral; outros são materiais de observação e de estudo, que servem de aplicação. Dada a lição, sua tarefa está acabada e a nossa principiada: a de trabalhar naquilo que nos foi ensinado, a fim de melhor compreender e de melhor apreender o seu sentido e o seu alcance. É para nos deixar a oportunidade de cumprir o nosso dever – permitam-nos a expressão clássica – que os Espíritos suspendem, por vezes, as suas comunicações. Bem que eles querem nos instruir, mas com a condição de que lhes secundemos os esforços.
Advertem. E se não são ouvidos, retiram-se, a fim de termos tempo para refletir.
Na ausência de médiuns, a reunião que se propõe algo mais que manejar um lápis, tem mil e um meios de empregar o tempo de maneira proveitosa. Limitamo-nos a indicar alguns sumariamente:
1o – Reler e comentar as antigas comunicações, cujo estudo aprofundado fará ressaltar melhor o seu valor.
2o – Contar fatos de que se tem conhecimento, discuti-los, comentá-los, explicá-los pelas leis da Ciência Espírita.
3o – Ler, comentar e desenvolver cada artigo de “O Livro dos Espíritos” e de “O Livro dos Médiuns,” bem como todas as outras obras sobre o Espiritismo.
4o – Discutir os vários sistemas sobre interpretação dos fenômenos espíritas.
Vê-se, pois, que fora das instruções dadas pelos Espíritos, existe matéria ampla para um trabalho útil. Mas se, conforme a necessidade, devemos preencher a ausência momentânea de médiuns, não seria lógico preconizar a sua abolição indefinida. É necessário nada negligenciar, com o fito de os encontrar. Para uma reunião, o melhor é procurá-los no próprio meio.”

(Compilado por Pedro Abreu)

Revista Espírita – Fev/1861: Escassez de Médiuns

Correio da Fraternidade
ANO 21 – nº 250- Abril de 2010 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A REENCARNAÇÃO ATRAVÉS DOS SÉCULOS


A BIBLIOTECA ESPÍRITA EM DESFILE  

A falta de conhecimento acerca do que a história moderna cataloga como aquisição do conhecimento humano, ao longo dos últimos 6000 anos, faz com que se confira ao Espiritismo o título de “inventor” da reencarnação.
Ledo engano. O Espiritismo não inventou a reencarnação, por tal conceito se encontrar grafado nas mais diversas religiões, culturas e tempos.
Coube a Allan Kardec, Codificador da Doutrina Espírita, retirar o véu místico que cobria tal fato, dando-lhe embasamento teórico e comprovação prática.
Para consubstanciar esta afirmativa trazemos, neste mês, a obra A Reencarnação através dos Séculos, organizada por Nair Lacerda.
Sem nenhum compromisso com o Espiritismo, esta obra, de 1978, é composta de duas partes. Na primeira, a Sra. Lacerda faz um breve descritivo do que ela chama de “grandes religiões” e suas respectivas menções à reencarnação, passando, inclusive, pelas religiões do antigo Egito.
Na segunda parte, compilou o testemunho de mais de 100 personalidades acerca do tema, abrangendo desde Pitágoras (587–507 a.C.) até personalidades dos tempos atuais.
Não deixe de procurar esta obra na biblioteca e boa leitura!
  
Daniel Lona

Correio da Fraternidade
ANO 21 – nº 250- Abril de 2010 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
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O MEDO DA MORTE


Em entrevista à revista Época de 19 de abril 2010, o médico geriatra Franklin Santana Santos, pós-doutorado em psicogeriatria pelo Instituto Karolinska (Suécia), também com estudos em Saúde e Espiritualidade pela Universidade de Duke (Estado Unidos), foi categórico: os médicos têm medo da morte.
Espírita por convicção, o referido professor visitante da USP disse que: “O Ocidente lida muito mal com a morte. Nossa cultura é pautada no viver. Todo mundo quer ser jovem, bonito e rico. Refletir sobre a morte significa assumir que todos esses valores são efêmeros.
Ninguém quer fazer isso”. Deste modo os cuidados paliativos ao paciente, que passam necessariamente pela consideração da morte, não são efetivamente realizados.
Afirmou que muito mais que saber se o paciente está com dor o médico precisa ser capaz de reconhecer outras dores (psicológicas, sociais, existenciais e espirituais), buscando alívio para elas. No entanto, tais profissionais somente foram treinados para curar, o que nem sempre acontece.
Como exemplificação citou que das 181 faculdades de medicina no Brasil, somente uma apresenta disciplina obrigatória na graduação para estudo sobre a morte. 
Tal estudioso no assunto traz à baila o fato de que a realidade espiritual não pode ser mais negligenciada. Isso porque acreditar no homem como sendo simplesmente uma máquina de efeitos bioquímicos não o exime das angústias íntimas por desconsiderar uma fase tão natural na vida de um espírito encarnado: a hora do desenlace, o instante da morte. E este momento não é a falência, mas, simplesmente, uma fase da vida.

Susan

Correio da Fraternidade
ANO 21 – nº 250- Abril de 2010 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O MOMENTO ATUAL


TRABALHO COM RENOVAÇÃO
Escola de aprendizado, trabalho e renovação, as Casas Espíritas, apesar da boa vontade e esforço de seus trabalhadores, ainda sofrem com o despreparo destes; principalmente, quanto à falta de vigilância e estudo.
Por vezes, os tarefeiros parecem conscientes e conhecedores da realidade da vida, da eternidade do espírito e do uso correto que devem fazer da matéria; parecem compreender que esta é ferramenta de trabalho e aprendizado para o progresso do espírito, tal qual o material pedagógico utilizado para o ensino nos bancos escolares. Com tal comportamento lúcido somam-se ao trabalho do plano espiritual, dos Espíritos que regem as Casas Espíritas, e possibilitam atendimentos mais amplos e efetivos não só à comunidade encarnada, mas às multidões de espíritos sofredores que a estas são levadas.
Entretanto, em outros momentos, estes mesmos companheiros parecem transformar as atividades de que participam em simples trabalhos cuja realização os tornaria aptos a ganhar o “reino dos céus”, se portando quais “fiéis” que acreditam poder negociar as virtudes da vida eterna. Estão presentes aos estudos, mas ligados às preocupações do dia a dia... Limpam o chão como uma ação mecânica, sem refletir que ao proporcionar o asseio do ambiente físico geram a alegria e o sentimento de respeito àqueles que daquele lugar se utilizarão, esquecendo-se ainda de ali deixar suas vibrações de ternura e carinho capazes de envolver todos aqueles que partilharão daquele recinto...
Montam pizzas, quais pizzaiolos comprometidos com o rendimento e com a qualidade do produto final, sem lembrar que a venda de tais pizzas possibilita o atendimento fraterno de crianças surdas e suas famílias, transformando tal atividade em mero meio de arrecadação de renda, quando deveria ser tarefa a disciplinar os íntimos que buscam vibrar na simplicidade do trabalho, na alegria de servir, vivenciando os princípios do Evangelho que ensina que o homem só dá daquilo que tem...
Diante disto, percebe-se quão trôpegos e vacilantes ainda são os passos dos trabalhadores das Casas Espíritas; quanta vigilância, quanto estudo, quanta disciplina ainda são necessários para que realmente sejam capazes de vivenciar as lições de Jesus.
Instruções e alertas quanto à necessária renovação íntima têm sido constantes; ressaltam a todos o imperioso aproveitamento não só da escola Casa Espírita, mas também da escola Terra; afinal, os trabalhadores, espíritos eternos que são, devem caminhar rumo à perfeição, esforçando-se no estudo do Evangelho de Jesus para que a compreensão deste os apóie na jornada regenerativa, com muita perseverança, disciplina e vigilância, para a vivência das lições do Mestre no trabalho renovador.
Trabalhar é Lei da Vida, todavia, para o legítimo aproveitamento do trabalho, é necessário aprender a doar-se; pois, conforme frase citada pelo médium mineiro Francisco C. Xavier, convém não esquecer que “em casa que muito cresce o amor desaparece”.

Sheila

Correio da Fraternidade
ANO 21 – nº 250- Abril de 2010 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
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