segunda-feira, 10 de setembro de 2012

POR QUE NOS DETEMOS


POESIA

Há celebrações incontáveis
Relembrando nobres atos
De trabalhadores incansáveis
Que são, de exemplos, fartos.

Rememora-se a liberdade d’uma nação
Conquistada sem a utilização
De qualquer arma na mão,
Liderada pelo hindu¹ de singular inspiração.

Ou mesmo faz-se lembrança da simplicidade
Vencendo, com maestria, o egoísmo
E semeando a verdadeira caridade
Na região da Úmbria², em tempos idos.
Eis também na memória
A moça³ ainda em botão
A florir à França a unificação
Livrando-a de história inglória.
Adicionalmente relembra-se o homem nobre
Que esqueceu a si próprio
Para tornar-se o médico dos pobres4
E dedicar-se sempre ao próximo.
Bem como lembramos do médium mineiro5,
Que da singela Pedro Leopoldo
Esteve a amar ao mundo todo
E servir aos espíritos como fiel mensageiro.
Demonstrando, em exemplificação,
Que o Consolador, o Espiritismo,
É ferramenta de pródiga utilização
Nas mãos do Cristianismo.
 A este e outros luminares
Que serviram à Grande Causa
Faz-se recordações salutares
Mas de objetividade ainda balda.
Uma vez que tal contemplação
Torna-se improdutiva
Se não há a execução
Da verdade já admitida.
Olvida-se que Jesus, o Senhor,
Que, deste planeta, é o Grande Tutor
Enseja a todos o Seu convite
De trabalho e de amor.
Em prol do fenecimento
De egoística concepção
Para moral engrandecimento
E espiritual ascensão.
Deste modo, se negligencia
Que tal convite sereno
A todos sempre é feito
Nos níveis que nos caracterizam.
Tais Espíritos de escol, na realidade
Assumiram suas responsabilidades
Em favor da própria iluminação
Através da observância e execução
Dos imorredouros ensinos
Vivenciados pelo Cristo
E colocados em ação
Como propostas de evolução.
 Portanto, agora, pensemos:
Se tal convite é feito
A todos, sem esquecimento,
Por que ainda nos detemos?
 
 1 Mahatma Gandhi
2 Francisco de Assis
3 Joana D’Arc
4 Dr. Bezerra de Menezes
5 Francisco C. Xavier
  Susan
 Correio da Fraternidade
ANO 21 – nº 250- Abril de 2010 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
http://www.annesullivan.com.br/mantenedora.html


Nenhum comentário:

Postar um comentário