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segunda-feira, 6 de maio de 2013

OPINIÕES DE CHICO XAVIER


EDUCAÇÃO
As opiniões de Chico Xavier continuam a valer e levar-nos a pensar. As selecionadas para o material reproduzido a seguir são exemplo disto.
Foram emitidos em entrevista gravada por alunos de um curso universitário 35 anos atrás e mostram sua atualidade.
Questões relacionadas à experiência familiar, divórcio, controle da natalidade são alguns dos temas propostos.
Como interpretar o Movimento Feminino na atual civilização. Você é a favor da emancipação da mulher?
Chico Xavier: Os mentores espirituais em nossa intimidade nos ensinam que o homem e a mulher são espíritos eternos, iguais perante o Criador, mas guardando funções especificas na vida comum. A nosso ver, a mulher tem razão, buscando emancipar-se pelo estudo e pelo trabalho, entretanto não tem necessidade de desejar parecer superior ao homem, porque, pela própria maternidade que o Senhor lhe concedeu, a missão da mulher por si mesma é sublime.
O casamento poderá vir a ser abolido da face da Terra, como já se comenta, devido ao avanço dos jovens, na área da liberdade?
Chico Xavier: Cremos que a civilização crista prevalecera no mundo e, embora os princípios que regem o casamento possam experimentar alterações na base do respeito que se deve à pessoa humana, o matrimonio sobreviverá acima de todos os tumultos sociais. Eis que só o casamento garante a família, mesmo à família das afinidades espirituais, e só a família conseguirá manter a vida em sua mais alta respeitabilidade.
Entenda-se, porém, que tanto a família quanto o casamento são chamados hoje a necessária aberturas no campo da compreensão humana, em si e de justiça, em matéria de dignificação e apreço que devemos todos ao amor. Ao amor que orienta a vida de todas as criaturas.
Se cada um é senhor do seu próprio destino, como a Doutrina Espírita analisa o divórcio?
Chico Xavier: O divórcio, a nosso ver, não existe entre os que realmente se amam. No entanto, há casos, em que a lei saberá estudá-los devidamente no tempo oportuno, em que o divorcio é o antídoto da criminalidade. Em tais circunstancias, mesmo em se tratando de um espírito devedor, o divorcio será naturalmente interpretado por moratória na vida da alma eterna. Se entre os homens há tolerância para aquele que deve, que é devedor e age honestamente, é impossível que, nos assuntos relacionados com as leis divinas, não existam princípios de misericórdia para os que são realmente vitimas da agressão sistemática e claramente positivada com a responsabilidade de quantos daqueles que se comprometem na sociedade humana com a execução dos textos legais.
Onde há base mais elevada para os métodos de educação? O período infantil é o mais importante para essa tarefa?
Chico Xavier: Os benfeitores da Vida Maior nos reafirmam que a criança é o futuro e que, se nos descuidamos da criança, estamos perdendo o melhor capital de nosso progresso e de nosso aperfeiçoamento material e espiritual sobre a Terra.
Quando e como se dá a união do espírito ao corpo? Como explicar a união de duas substâncias completas na unidade de uma só natureza?
Chico Xavier: Aceitando os princípios da reencarnação, acreditamos que o ponto inicial de interação dos espíritos em renascimento no plano físico está geralmente na comunhão dos ingredientes genésicos do homem e da mulher, quando reunidos para a formação de um novo Ser.
Qual a sua opinião, Chico, sobre os anticoncepcionais? É justa, num planejamento familiar, a determinação da quantidade de filhos?
Chico Xavier: Nós, espíritas que somos e, mesmo considerando a nossa condição geral de cristãos em qualquer província da Doutrina de Jesus, cremos que o uso de anticoncepcionais é a planificação da família. Pelo menos, por enquanto, até que as administrações humanas, orientadas pela autoridade da ciência humana, intervenham no assunto, é questão pertinente à responsabilidade dos casais que agem no campo afetivo conforme os ditames da própria consciência.

FONTE: JORNAL DA MEDIUNIDADE, N.º 3.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A VERDADEIRA PAZ


Ao ler a mensagem intitulada “Refugia-te em paz” no jornalzinho do mês passado, foi impossível não identificá-la no dia a dia das nossas vidas.
A mensagem traz a explicação de Emmanuel para a seguinte frase de Marcos: “Havia muitos que iam e vinham e não tinham tempo para comer”. De maneira clara Emmanuel nos afirma que, apesar da grande preocupação do homem em progredir na ciência, avançar no campo da tecnologia a fim de “facilitar sua vida” e ter um pouco de paz, não lhe tem sobrado tempo para o que deveria ser sua principal preocupação: o progresso moral!
Um tanto incoerente, não é? Pois a dedicação ao nosso progresso moral é que nos traz a verdadeira paz. Vejamos, por exemplo:
- Um colega de trabalho difícil de se relacionar; neste caso costumamos reclamar, nos achar vítimas, ficar inconformado com tal situação, mas somos nós mesmos que transformamos em sofrimento o que poderíamos encarar com paciência, tolerância, oportunidade de aprendizado se nos dedicássemos ao estudo e prática do Evangelho.
O mesmo acontece quando somos contrariados. Conseguimos transformar em dor de estômago, dor de cabeça ou pressão alta, uma simples divergência de opinião, tudo porque a nossa vaidade não aceita. Se tivéssemos tempo para estudar o Consolador prometido, ele seria nosso guia e suporte para lidarmos com situações como estas.
Sabemos que a cada um de nós nos é dado segundo as nossas obras, pois somos espíritos eternos dotados da inteligência e possuímos o livre-arbítrio, ou seja, fazemos nossas escolhas. Cabe a cada um de nós ponderar, comparar e escolher como é que queremos utilizar nosso tempo.
Fica, então, o convite deixado pela referida mensagem para que “... adotemos efetivamente o aprendizado com o Divino Mestre...” refugiando-nos dentro de nossa alma, pois aí encontraremos as verdadeiras noções da paz e da justiça, do amor e da felicidade reais

Natália
 
 Correio da Fraternidade
ANO 21 – nº 250- Abril de 2010 Distribuição Gratuita
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
O Grupo Espírita “Irmão Vicente”, abreviadamente GEIV, foi fundado em 1º de janeiro de 1962, como Associação religiosa e filantrópica, de duração ilimitada e com fins não econômicos, com sede e foro na cidade de Campinas, estado de São Paulo.
http://www.annesullivan.com.br/mantenedora.html

terça-feira, 22 de maio de 2012

Lições para educação do afeto


No tocante à educação do afeto, Alexandra Torres propôs em suas palestras as posturas que se seguem:
• ter para si mesmo a condição de dar mais afeto do que receber
• vigor solidário
• irradiar alegria
• amar mesmo que não seja amado
• conter o egoísmo
• saber conviver harmoniosamente
• exercitar a sensibilidade.
São, portanto, formas equivocadas do perdão, na visão da referida jornalista:
• Rancor: “Perdôo, mas não esqueço o que você me fez!”
• Condenação: “Perdôo, mas não quero vê-lo nunca mais.”
• Menosprezo: “Perdôo, mas lamento ter me envolvido com esse infeliz sem eira nem beira!”
• Maldição: “Perdôo, mas Deus há de castiga-lo.”
• Pretensão: “Perdôo, mas antes lhe direi umas verdades.”

(Fernanda Borges)



O IMORTAL
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA
Diretor Responsável: Hugo Gonçalves Ano 53 Nº 624 Fevereiro de 2006
RUA PARÁ, 292, CAIXA POSTAL 63
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TELEFONE: (043) 3254-3261 - CAMBÉ – PR

Amor e perdão: a importância do saber compreender


Temas foram abordados durante palestras proferidas por Alexandra
Torres, jornalista e líder no movimento espírita de Pernambuco

FERNANDA BORGES
De Londrina

A convivência com os amigos, o bom relacionamento familiar e tudo o que pode ser feito para a compreensão dos desafios que as pessoas enfrentam ao longo da existência na Terra. Receitas como essas, de saúde e de equilíbrio, foram proferidas durante as palestras “Amor e Tolerância” e “Perdão”, realizadas nos dias 14 e 15 de janeiro, pela jornalista Alexandra Torres (foto), no Centro Espírita Nosso Lar e no Centro Espírita Meimei, em Londrina.
As incompreensões, segundo Alexandra, que também atua na Associação dos Divulgadores do Espiritismo de Pernambuco (ADE-PE), surgem quando as pessoas passam a questionar os problemas vivenciados em seus grupos familiares ou sociais.
“Existe uma necessidade de reencarnarmos naquela família ou naquele grupo de amigos. Nossa dificuldade em compreender a atitude de um ou de outro é nosso primeiro grande desafio. Por isso a importância desse núcleo familiar. Por isso recebemos essa família corporal”, disse.
A programação reencarnatória prepara o indivíduo para receber a família e o grupo social ao qual ele estará submetido a conviver durante sua existência.
Por isso mesmo, segundo a jornalista, o plano espiritual disponibiliza boas condições para que a criatura possa conviver naquele núcleo.
“Durante toda a nossa vida na Terra, vamos nos deparar com um amigo que parece um irmão, uma mãe de que a gente tanto necessita ou um pai de que a gente tanto precisa. As diferenças de cada um deles servirão para lapidar as nossas imperfeições e identificar o nosso próprio egoísmo”, ressaltou Alexandra.
As divergências e a troca de experiências que cada indivíduo consegue por meio dos mais variados tipos de relacionamentos servem como uma descoberta do próprio “eu”. Segundo Alexandra, quando se tenta fugir dos problemas, evitando a convivência com as pessoas ou deixando de se relacionar, perde-se uma grande oportunidade de aprendizado.
A jornalista disse que é de extrema importância o momento em que cada indivíduo se questiona quanto ao seu verdadeiro papel no contexto de todos os relacionamentos, sejam eles amorosos, familiares ou sociais. “Não estamos aqui simplesmente para passar férias, mas sim porque cada um de nós tem uma realidade de vida diferente. Normalmente temos necessidades afetivas a serem sanadas, mas não temos o costume de olhar para dentro de nós e enxergar que o que pode estar me impedindo de conseguir esse afeto pode ser eu mesmo”, salientou.
Nos relacionamentos pautados no “juntar de idéias”, não há separação ou divergências causadas pelo tempo. Segundo Alexandra, quando as pessoas tomam consciência da importância de não se deixarem levar pelas “camuflagens”, como a dependência, a carência, o ciúme, a possessividade e o medo, tudo ocorre de maneira natural e pacífica.
“Existem casais que não se conhecem. Pessoas que não conseguem abrir-se para os filhos, ou maridos e esposas. É maravilhoso quando você pode falar do que o incomoda para alguém que você sabe que vai compreendê-lo.
Tudo isso sem sentir medo porque você sabe que aquela pessoa o ama de verdade”.
Ainda segundo a jornalista, na palestra sobre “Perdão”, os dias atuais tendem a fazer com que as pessoas, por meio de brigas ou desentendimentos, acabem rompendo laços com amigos ou familiares.
O perdão, na opinião dela, ou melhor, a falta de perdão faz com que as pessoas acreditem estarem construindo uma personalidade forte, sendo que na verdade elas tendem a ficar cada vez mais violentas. “Essa falta de perdão tem-nos trazido inúmeros problemas durante nossas reencarnações.
Tornamo-nos desgostosos com a vida e passamos a não compreender os ensinamentos de Jesus”, salientou a palestrante.
O orgulho supervalorizado, a felicidade do outro deixando o indivíduo mal, ou a falta de reconhecimento da sua própria fragilidade – esses são para Alexandra alguns dos problemas sérios que devem ser evitados para que o orgulho não tome conta da vida da pessoa. “Quando entramos nesse vício de achar que somos o melhor que o outro, não conseguimos entender quanto somos frágeis, não aceitamos as críticas e não sabemos perdoar”, ressaltou.
Uma pessoa que passa a se questionar quanto às suas reais atitudes, passa a se compreender, e isso é um passo importante, que a jornalista destacou, para que essa pessoa possa descobrir suas limitações. “A compreensão dispensa o perdão.
Quem compreende não se ofende. Por isso, o melhor mesmo é não ter que perdoar, mas sim compreender. Essa é a fórmula”, finalizou a palestrante.



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