*O LIVRO DOS
MÉDIUNS 130 Capitulo XXIII - Da
Obsessão - Obsessão simples, fascinação, subjugação - Parte VIII*
(Guia
dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos
Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de
comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as
dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
*SEGUNDA PARTE*
*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*
*CAPITULO
XXIII*
*DA OBSESSÃO*
*OBSESSÃO SIMPLES. FASCINAÇÃO.
SUBJUGAÇÃO.*
*CAUSAS DA OBSESSÃO*.
*MEIOS DE COMBATÊ-LA.*
*XXIII - Da Obsessão - Obsessão simples, fascinação, subjugação
- Parte VIII*
Sempre
é útil relembrar que o conhecimento superficial sobre a estrutura e conteúdo da
Doutrina Espírita leva muitos médiuns a interpretarem a sensibilidade acentuada
de que são dotados, como sinal seguro de que são assistidos por Espíritos de
condição moral superior.
Sendo
a mediunidade uma faculdade orgânica, neutra do ponto de vista moral,
apresenta-se ela como oportunidade de crescimento e de muito trabalho para o
médium, que necessita estudá-la e estudar a si mesmo, visando fazer-se amparado
pelos bons Espíritos.
Na
questão 248, Allan Kardec trata da situação do médium que só pode comunicar-se
com um Espírito que se ligou a ele e responde por todos os outros que
porventura sejam evocados.
O
Codificador estudou no item 192 o caso de médiuns que recebem de preferência
determinados Espíritos, e mostrou tratar-se sempre de falta de flexibilidade do
médium, mesmo considerando que quando o Espírito é bom, pode ligar-se ao médium
por simpatia e com finalidade louvável; quando é mau, tem por finalidade
submeter o médium à sua dependência. E conclui a questão demonstrando ser isso
mais um defeito do que uma qualidade, e muito próximo da obsessão.
A
obsessão propriamente dita só existe quando o Espírito se impõe e afasta
voluntariamente o outro, o que jamais é feito por um Espírito bom. Geralmente,
o Espírito que se apropria do médium para dominá-lo não suporta o exame crítico
das suas comunicações. Ao vê-las submetidas à discussão, não deixa o médium,
mas lhe sugere o pensamento de se afastar daqueles que as criticam, e muitas
vezes mesmo lhe ordena que se afaste. Nesses casos, o médium se incomoda com as
críticas das suas comunicações por estar em sintonia com o Espírito que o
domina, e esse Espírito não pode ser bom, desde que lhe inspira o pensamento
ilógico de recusar o exame.
Sob
a ação dominadora desse Espírito, o médium tende a buscar isolamento, o que é
sempre prejudicial para ele, que fica sem a possibilidade de controle de suas comunicações.
O médium deve não somente esclarecer-se através de terceiros, mas também
estudar todos os gêneros de comunicações, para aprender a compará-las.
As
atividades de estudo e prática mediúnica em grupos e casas espíritas que
estudam a mediunidade sob a visão espírita, em muito auxiliam o médium a não
cair nestas armadilhas, a desenvolver senso crítico, não se limitando às
comunicações que ocorrem por seu intermédio e que, por melhores que lhe
pareçam, o expõem a enganos.
*Bibliografia:*
KARDEC,
Allan - O Livro dos Médiuns - 2a ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXIII - q.
248
*Tereza Cristina D'Alessandro*
Janeiro
/ 2014
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