*O LIVRO DOS MÉDIUNS 127 Capitulo XXIII - Da Obsessão - Obsessão
simples, fascinação, subjugação - Parte V*
(Guia
dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos
Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de
comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as
dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
*SEGUNDA PARTE*
*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*
*CAPITULO
XXIII*
*DA
OBSESSÃO*
*OBSESSÃO
SIMPLES. FASCINAÇÃO. SUBJUGAÇÃO.*
*CAUSAS
DA OBSESSÃO*.
*MEIOS
DE COMBATÊ-LA.*
*Capitulo
XXIII - Da Obsessão - Obsessão simples, fascinação, subjugação - Parte V*
Dando sequência ao estudo do capítulo, destacamos que Allan Kardec
analisou se o médium estaria mais sujeito ao processo obsessivo do que alguém
não médium, se a faculdade mediúnica provocaria a obsessão, se as comunicações
mediúnicas seriam inconvenientes por facilitar a ação obsessiva dos Espíritos
sobre os médiuns. Ele mesmo apresentou os argumentos mostrando que isso não
acontece.
Considerou que não foram os espíritas que criaram os Espíritos, e sim
os Espíritos que deram origem aos espíritas e aos médiuns, e sendo os Espíritos
simplesmente as almas dos homens, é claro que sempre exerceram sua influência
benéfica ou perniciosa sobre a Humanidade. Utilizam a mediunidade como meio de
comunicação, e se precisarem, comunicam-se por outros meios mais ou menos ocultos,
e não apenas através das comunicações escritas ou verbais.
A influência espiritual existe independentemente de se crer em sua
existência e todos estão sujeitos a ela, sendo que através da mediunidade,
torna-se mais fácil identificar a ação dos Espíritos.
Se considerarmos que o conhecimento desses fatos possibilita ao homem
evitar muitos dissabores de ordem espiritual, para os médiuns e para todos
aqueles que trabalham nas atividades espíritas, é imprescindível o estudo continuado
da Doutrina Espírita.
Transcrevemos a seguir regra indicada por Allan Kardec:
Regra geral: quem quer que receba más comunicações espíritas, escritas
ou verbais, está sob má influência; essa influência se exerce sobre ele, quer
escreva ou não, isto é, seja ou não médium, creia ou não creia. A escrita
oferece-lhe um meio de se assegurar da natureza dos Espíritos em ação e de os
combater se forem maus, o que se consegue com maior êxito quando se chega a
conhecer os motivos da sua atividade. Se a sua cegueira é bastante para não lhe
permitir a compreensão, outros poderão lhe abrir os olhos.
E conclui o Codificador que o problema não está no Espiritismo, uma vez
que este pode, pelo contrário, preservar-nos do perigo incessante a que nos
expomos sem saber.
Mais perigos corre o médium que se considera instrumento exclusivo dos
Espíritos superiores, vivendo uma espécie de fascinação que não lhe permite
compreender as tolices de que é intérprete; mas mesmo os que não são médiuns
podem se deixar envolver por situações semelhantes.
Allan Kardec apresenta uma comparação. Um homem tem um inimigo secreto
que ele não conhece e que espalha contra ele, às ocultas, a calúnia e tudo o
que a mais forte maldade possa engendrar. Vê a sua fortuna se perder, os amigos
se afastarem, perturbar-se a sua tranquilidade interior. Não podendo descobrir
a mão que o fere, não podendo se defender, acaba vencido. Mas o conhecimento da
existência dos Espíritos e da ação deles sobre qualquer um de nós, cria para
esse mesmo homem a oportunidade de libertar-se dessa ação nefasta. Esse o papel
dos maus Espíritos, que o Espiritismo nos dá a possibilidade de descobrir e
anular.
*Bibliografia:*
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 -
Cap. XXIII - q. 244
FRANCO, Divaldo P., pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda -
Mediunidade: Desafios e Bênçãos – Salvador: LEAL, 2012
*Tereza Cristina D'Alessandro*
Junho / 2013
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