segunda-feira, 21 de novembro de 2016

*O LIVRO DOS MÉDIUNS Estudo 112 – *Questão 226*

*O LIVRO DOS MÉDIUNS Estudo 112 – *Questão 226*

(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.


*SEGUNDA PARTE*

*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*

*CAPITULO XX*

*INFLUÊNCIA MORAL DOS MÉDIUNS*

*QUESTÕES DIVERSAS*

*DISSERTAÇÃO DE UM ESPÍRITO SOBRE A INFLUÊNCIA MORAL*

*Questão 226*

Através do item 2 da questão 226, Allan Kardec relembrou que a mediunidade é para muitos considerada um dom de Deus, uma graça, um favor divino, portanto, pressupunha-se que os médiuns seriam pessoas diferenciadas sob o aspecto moral. Por que então, não é um privilégio dos homens de bem? E por que há criaturas indignas que a possuem no mais alto grau e a empregam no mau sentido?

Explicaram os Bons Espíritos que todas as nossas faculdades são concessões divinas e que a mediunidade é concedida a criaturas indignas porque estas são as que dela mais necessitam como instrumento de aperfeiçoamento moral. 

Se os médiuns empregam mal as suas faculdades, se não as utilizam para o bem ou não aproveitam para sua própria instrução, sofrerão as consequências disso, e se as usarem mal perdem a oportunidade perdem um recurso a mais de se esclarecem. 

Exemplo disso é o médium que recebe comunicação espontâneas, quase frequentemente, sobre um mesmo assunto, tratando de certas questões morais, por exemplo, relativas a determinados defeitos. Essas comunicações visam a orientar o médium no seu progresso moral, na superação das próprias dificuldades morais. 

Assim, compreendemos que os Bons Espíritos dão suas lições quase sempre com reserva, de maneira indireta, para deixarem maior mérito aos que as aproveitam. Mas são tais a cegueira e o orgulho de certas pessoas, que elas não se reconhecem nas lições recebidas. Cabe ao médium esforçar-se, a todo custo, para libertar-se do orgulho, da presunção, da indolência e da irresponsabilidade, muitas vezes presentes em suas experiências diárias, e que certamente contaminam suas relações mediúnicas.

*Bibliografia:* 

KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, 2.ed. São Paulo, FEESP. 1989 Cap. XX, q. 226 itens 2 a 4

NEVES, J. AZEVEDO, G., CALAZANS, N., FERRAZ, J. - “Vivência Mediúnica - Projeto Manoel P. de Miranda”, Salvador: LEAL, 1994, Cap. 1 e 11


*Tereza Cristina D'Alessandro* 
Agosto / 2011



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