*O LIVRO DOS MÉDIUNS 126 Capitulo XXIII - Da Obsessão - Obsessão
simples, fascinação, subjugação - Parte IV
(Guia
dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos
Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de
comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as
dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
*SEGUNDA PARTE*
*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*
*CAPITULO
XXIII*
*DA
OBSESSÃO*
*OBSESSÃO
SIMPLES. FASCINAÇÃO. SUBJUGAÇÃO.*
*CAUSAS
DA OBSESSÃO*.
*MEIOS
DE COMBATÊ-LA.*
*Capitulo
XXIII - Da Obsessão - Obsessão simples, fascinação, subjugação - Parte IV*
A obsessão, afirmou o
Codificador na questão 242, é um dos maiores e mais frequentes obstáculos ao
exercício seguro da mediunidade, o que solicita frequentes providências para
combatê-la, pois nenhum médium está livre de sofrer prejuízos pessoais dela
resultantes.
Além dos transtornos provocados
pelos obsessores, a obsessão constitui um obstáculo absoluto à pureza e
veracidade das comunicações, porque sendo sempre resultado de um
constrangimento causado por um Espírito mal intencionado, conclui-se que toda
comunicação dada por um médium obsedado é de origem suspeita e não merece
nenhuma confiança. Se, alguma vez, nela encontrar-se algo de bom, é necessário
ater a isso e rejeitar tudo o que apresentar motivo de divergências.
Na questão 243, Allan Kardec
relacionou características através das quais se reconhece a obsessão e que
transcrevemos a seguir:
Insistência de um Espírito em
comunicar-se queria ou não o médium, pela escrita, pela audição, pela
tiptologia etc., opondo-se a que outros Espíritos o façam.
Ilusão que, não obstante a
inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das
comunicações recebidas.
Crença na infalibilidade e na
identidade absoluta dos Espíritos que se comunicam e que, sob nomes
respeitáveis e venerados, dizem falsidades ou absurdos.
Aceitação pelo médium dos
elogios que lhe fazem os Espíritos que se comunicam por seu intermédio.
Disposição para se afastar das
pessoas que podem esclarecê-lo.
Levar a mal a crítica das comunicações
que recebe.
Necessidade incessante e
inoportuna de escrever.
Qualquer forma de
constrangimento físico, dominando-lhe à vontade e forçando-o a agir ou falar
sem querer.
Ruídos e transtornos em redor do
médium, causados por ele ou tendo-o por alvo.
No livro Diretrizes de Segurança
– Cap. X: Escolhos da Mediunidade, Divaldo P. Franco e José Raul Teixeira
relacionam vários obstáculos para o exercício mediúnico, chamando a atenção
para o fato de que nenhum médium está isento de sofrer influências espirituais
negativas, desde as mais simples, durante curtos períodos, até as obsessões
graves, sempre devido às condições morais. Citam, inclusive, experiência
ocorrida com Chico Xavier, a quem se perguntou se já havia sofrido mistificação
e o médium respondeu que sim, e que Emmanuel havia lhe informado que isso fora
permitido para que ele, Chico, compreendesse que não estava invulnerável à
insuflação negativa.
Encerrarmos nossas reflexões
relembrando que no campo da mediunidade, porque o médium possui especial
predisposição para o fenômeno da comunicação, a obsessão se enraíza de maneira
simples, inicialmente, para tornar-se mais grave à medida que o obsessor
encontra espaço mental para criar suas armadilhas.
Lembremos então de Jesus, o
Médium de Deus, que apresentou a terapia preventiva e conclusiva, propondo a
todos nós:
“Vigiai e orai, a fim de não
tombardes na tentação.”
*Bibliografia:*
KARDEC, Allan - O Livro dos
Médiuns - 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXIII – q.242 e 243.
FRANCO, Divaldo P., TEIXEIRA,
José R., - Diretrizes de Segurança – Nitéroi: FRÁTER, 1990 – Cap X
FRANCO, Divaldo P., pelo
Espírito Manoel Philomeno de Miranda - Mediunidade: Desafios e Bênçãos –
Salvador: LEAL, 2012
*Tereza
Cristina D'Alessandro*
Maio / 2013
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