*O LIVRO DOS MÉDIUNS Estudo
114 – *Questão
227*
(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos Espíritos
sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação
com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os
escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
*SEGUNDA PARTE*
*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*
*CAPITULO XX*
*INFLUÊNCIA MORAL DOS MÉDIUNS*
*QUESTÕES DIVERSAS*
*DISSERTAÇÃO DE UM ESPÍRITO SOBRE A
INFLUÊNCIA MORAL*
*Questão 227*
Através da
sequência destes estudos compreende-se que por invigilância, o orgulho destrói
as mais belas expressões mediúnicas, o que impossibilita aos seus portadores
cumprirem o compromisso de se tornar instrumentos benfazejos e úteis para o
progresso próprio quanto o da Humanidade.
Para o médium
o traço característico do orgulho é a confiança cega nas comunicações, que o
leva a crer na infalibilidade e na superioridade dos Espíritos que atuam por
seu intermédio. Acreditando na superioridade do que obtém, o médium orgulhoso
isola-se do convívio salutar das pessoas que podem auxiliá-lo através da
crítica construtiva, e dá uma irrefletida importância aos nomes de Entidades
Superiores, que mistificadoras e perversas, assinam as mensagens que fluem por
seu intermédio.
Necessário
ainda salientar a influência perniciosa dos que ao seu redor, estimulam a
presunção e a vaidade através do endeusamento inconsequente. Enquadram-se aqui,
os diferentes trabalhadores da seara espírita, que muitas vezes são assediados
por pessoas que buscam o favorecimento de seus próprios problemas.
Explica Allan
Kardec que se o médium, quando considerado quanto à execução é apenas um
instrumento, no tocante à moral exerce grande influência, pois o Espírito
comunicante identifica-se com o ele, e para essa identificação é necessário
haver simpatia entre eles, e se assim pode-se dizer, afinidade.
Segundo o
Prof. Herculano Pires, o Codificador estabeleceu aqui a diferença entre a simples
simpatia e a afinidade, porque a simpatia é às vezes um grau inferior da
afinidade, sendo, entretanto, suficiente para atrair os Espíritos como entre
nós atrai as pessoas.
O médium
exerce sobre o Espírito comunicante uma espécie de atração ou de repulsão,
segundo o grau de semelhança ou dessemelhança entre eles. Ora, os bons têm
afinidade com os bons e os maus com os maus, do que se pode concluir que as
qualidades morais do médium têm influência capital sobre a natureza dos
Espíritos que se comunicam por seu intermédio.
Durante as atividades das reuniões mediúnicas, apesar de não afinizar-se moralmente com os Espíritos maus que se comunicam através dele, o bom médium é quem oferecerá as melhores condições, pois acolhe psiquicamente os sofredores de diferentes matizes, servindo aos Bons Espíritos que trabalham indistintamente pelo bem de todos.
Assim definiu o Codificador: *“Se o médium é de baixa moral, os Espíritos inferiores se agrupam em torno dele e estão sempre prontos a tomar o lugar dos bons Espíritos a que ele apelou. As qualidades que atraem de preferência os Espíritos bons são: a bondade, a benevolência, a simplicidade de coração, o amor ao próximo, o desprendimento das coisas materiais. Os defeitos que os afastam são: o orgulho, o egoísmo, a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, e sensualidade e todas as paixões pelas quais o homem se apega à matéria”.*
*Bibliografia:*
KARDEC,
Allan. O Livro dos Médiuns, 2.ed. São Paulo, FEESP. 1989, Cap. XX, q. 227
*Tereza Cristina
D'Alessandro*
Outubro / 2011
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