*O
LIVRO DOS MÉDIUNS Estudo 84 – Desenvolvimento da Mediunidade*
(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos Espíritos
sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação
com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os
escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
SEGUNDA PARTE
DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS
CAPITULO XVI
*FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS*
*Desenvolvimento da Mediunidade*
É importante relembrar o contexto de lançamento de O Livro dos Médiuns
(janeiro de 1861) para entendermos o porquê Allan Kardec deu aos médiuns
escreventes e a psicografia o destaque que se percebe no desenvolvimento deste
capítulo.
Através da escrita os Espíritos registraram as mais diversas e
importantes informações que formam o corpo da Doutrina Espírita, sendo esta a
razão do destaque.
Nos estudos dos itens 200 a 203 afirma Allan Kardec que tratará,
especialmente, dos médiuns escreventes, porque é este o gênero de mediunidade
que mais se expandiu, e também porque é há um tempo o mais simples, o mais
cômodo, o que proporciona resultados mais satisfatórios e mais completos. É
ainda o que todos ambicionam, infelizmente não há, até o presente, nenhum meio
de diagnosticar, mesmo de maneira aproximativa, que se possui essa faculdade.
Os sinais físicos que alguns tomam por indícios nada têm de certo. Podemos
encontrá-las nas crianças e nos velhos, nos homens e nas mulheres, qualquer que
seja o temperamento, o estado de saúde ou o grau de desenvolvimento intelectual
e moral. Só há um meio de constatar a sua existência: é experimentar.
Pode-se obter a escrita, como já vimos, por meio de cestas e pranchetas
(contexto da época) ou diretamente pela mão. Sendo este último modo o mais
fácil, e podemos dizer que o único hoje empregado, é o que de preferência
recomendamos. O processo é dos mais simples. Consiste unicamente em pegar-se um
lápis e papel e pôr-se em posição de escrever, sem qualquer outra preparação.
Mas, para se conseguir bons resultados, são indispensáveis muitas
recomendações.
No tocante às condições materiais, recomendamos evitar-se tudo o que
possa impedir o livre movimento da mão. É mesmo preferível que ela não se apoie
inteiramente no papel. A ponta do lápis deve manter o contato necessário para
escrever, mas não para oferecer resistência. Todas essas precauções se tornam
inúteis quando se começa a escrever corretamente, porque então nenhum obstáculo
poderia deter a mão. Essas são apenas as preliminares do aprendizado.
Pode-se usar indiferentemente a pena (caneta) ou o lápis. Alguns
médiuns preferem a pena (caneta), mas ela só pode servir para os que estão
formados e escrevem calmamente. Há os que escrevem com tal velocidade que o uso
da pena (caneta) seria quase impossível ou pelo menos muito incômodo. Acontece
o mesmo com a escrita sacudida ou irregular, e quando se trata de Espíritos
violentos, que batem com a ponta e a quebram, rasgando o papel.
*Bibliografia:*
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2.ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap
XVII - 2ª Parte – item 200 a 203
*Tereza Cristina D'Alessandro*
https://chat.whatsapp.com/BBdBqQYDWX063IQsvumtvW
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