*O
LIVRO DOS MÉDIUNS Estudo
82 – VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES – Bons Médiuns*
(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN
KARDEC
Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a
teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o
Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os
escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
SEGUNDA PARTE
DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS
CAPITULO XVI
*MÉDIUNS
ESPECIAIS*
*VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES – Bons Médiuns*
_Todas estas variedades de médiuns apresentam uma infinidade de graus em sua intensidade. Há muitas que apenas constituem matizes, mas que resultam de aptidões especiais. Compreende-se que só raramente esteja a faculdade de um médium rigorosamente circunscrita a um só gênero. Um médium pode, sem dúvida, ter muitas aptidões, havendo, porém, sempre uma dominante. Ao cultivo dessa é que deve ele aplicar-se. Em erro grave incorre quem queira forçar de todo modo o desenvolvimento de uma faculdade que não possua. Deve a pessoa cultivar todas aquelas de que reconheça possuir os gérmens. Procurar ter as outras é, acima de tudo, perder tempo e, em segundo lugar, perder talvez, enfraquecer com certeza, as de que seja dotado._
_"Quando existe o princípio, o
gérmen de uma faculdade, esta se manifesta sempre por sinais inequívocos.
Limitando-se à sua especialidade, pode o médium tornar-se excelente e obter
grandes e belas coisas; ocupando-se de tudo, nada de bom obterá. Note-se, de
passagem, que o desejo de ampliar indefinidamente o âmbito de suas faculdades é
uma pretensão orgulhosa que os Espíritos nunca deixam impune. Os bons abandonam
os presunçosos, que se tornam joguetes dos mentirosos. Infelizmente, não é raro
verem-se médiuns que, não contentes com os dons que receberam, aspiram, por
amor-próprio, ou ambição, a possuir faculdades excepcionais, capazes de os
tornarem notados. Essa pretensão lhes tira a qualidade mais preciosa: a
de *médiuns
seguros"* - ( SÓCRATES.)_
O estudo das especialidades dos médiuns não só é
necessário para eles, como também para os evocadores. Conforme a natureza do
Espírito que se deseja chamar e as perguntas que se quer fazer, convém escolher
o médium mais apto. Interrogar o primeiro que apareça é expor-se a receber
respostas incompletas, ou errôneas.
Façamos uma comparação com fatos comuns. Ninguém confiará a redação de qualquer trabalho, nem mesmo uma simples cópia, ao primeiro que encontre, apenas porque saiba escrever. Suponhamos um músico, que queira seja executado um trecho de canto por ele composto. Muitos cantores, hábeis todos, se acham à sua disposição. Ele, entretanto, não os tomará ao acaso. Escolherá para seu intérprete, aquele cuja voz, cuja expressão, cujas qualidades todas, numa palavra, digam melhor com a natureza do trecho musical. O mesmo fazem os Espíritos com relação aos médiuns, e nós devemos fazer como os Espíritos.
Cumpre, além disso, notar que os matizes que a mediunidade apresenta e aos quais outros mais se poderiam acrescentar, nem sempre guardam relação com o caráter do médium. Assim, por exemplo, um médium naturalmente alegre, jovial, pode obter comumente comunicações graves, mesmo severas e vice-versa. É ainda uma prova evidente de que ele age sob a impulsão de uma influência estranha.
*Bibliografia:*
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2.ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap
XVI - 2ª Parte – item 198 e 199
*Tereza Cristina D'Alessandro*
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