*O LIVRO DOS MÉDIUNS Estudo 79 -
VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES - Segundo as qualidades físicas do médium e as
morais do médium.*
(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos Espíritos
sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação
com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os
escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
SEGUNDA PARTE
DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS
CAPITULO XVI
*MÉDIUNS ESPECIAIS*
*VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES - Segundo as qualidades físicas do médium e as
morais do médium.*
Na questão 152
afirmou Allan Kardec que a ciência espírita progrediu como todas as outras e
mais rapidamente do que estas. Ao observar os médiuns em ação o Codificador
identificou as variedades que passamos a estudar.
*VARIEDADES DOS
MÉDIUNS ESCREVENTES*
*1º - Segundo o modo de execução*
*2º - Segundo o desenvolvimento da faculdade*
*3º - Segundo o gênero e a especialidade das comunicações*
*4º - Segundo as qualidades físicas do médium*
*5º - Segundo as qualidades morais dos médiuns*
*_Item 4º - Segundo as qualidades
físicas do médium._*
*Médiuns calmos:* escrevem sempre
com certa lentidão e sem experimentar a menor agitação.
*Médiuns velozes:* escrevem com uma rapidez que não poderiam
desenvolver voluntariamente em seu estado normal. Os Espíritos se comunicam por
meio deles com a rapidez do relâmpago. Dir-se-ia que possuem uma
superabundância de fluido, que lhes permite identificarem-se instantaneamente
com o Espírito. Esta qualidade apresenta, às vezes, o inconveniente de tornar,
pela rapidez, a escrita quase ilegível para outras pessoas, além do médium.
É muito cansativa,
porque despende muito fluido inutilmente.
*Médiuns convulsivos:* ficam num estado de superexcitação quase febril. A
mão e algumas vezes todo o corpo se lhes agitam num tremor que é impossível
dominar. A causa primária desse fato está sem dúvida na organização, mas também
depende muito da natureza dos Espíritos que por eles se comunicam. Os bons e
benévolos produzem sempre uma impressão suave e agradável; os maus, ao
contrário, produzem-na penosa.
Explica Allan Kardec
que é preciso que esses médiuns só raramente se sirvam de sua faculdade
mediúnica, cujo uso freqüente lhes poderia afetar o sistema nervoso.
*Item 5º - Segundo as qualidades morais
dos médiuns.*
Nesse item Allan
Kardec abordou levemente a questão das qualidades morais dos médiuns, pois
desenvolveria estudo aprofundado nos capítulos: Da influência moral do médium, Da
obsessão, Da identidade dos Espíritos e outros. Neles se verá a influência que as qualidades e os
defeitos dos médiuns pode exercer na segurança das comunicações e quais os que
com razão se podem considerar médiuns imperfeitos ou bons médiuns. Estes serão os temas que abordaremos em nosso
próximo estudo.
*Bibliografia:*
KARDEC, Allan - O
Livro dos Médiuns: 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap XVI - 2ª Parte – item
194 e 195
*Tereza
Cristina D'Alessandro*
Centro
Espírita Batuíra
cebatuira@cebatuira.org.br
Ribeirão
Preto – SP
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