segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

ESTUDO PREFACIO NOVO AMIGO

*ESTUDO*  

PREFACIO

NOVO AMIGO

Os prefácios, em geral, apresentam autores, exaltando-lhes o mérito e comentando-lhes a personalidade.

Aqui, porém, a situação é diferente.

Embalde os companheiros encarnados procurariam o médico André Luiz nos catálogos da convenção.

Por vezes, o anonimato é filho do legítimo entendimento e do verdadeiro amor. Para redimirmos o passado escabroso, modificam-se tabelas da nomenclatura usual na reencarnação.

Funciona o esquecimento temporário como bênção da Divina Misericórdia.

André precisou, igualmente, cerrar a cortina sobre si mesmo.

É por isso que não podemos apresentar o médico terrestre e autor humano, mas sim o novo amigo e irmão na eternidade.

Por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão. Os que colhem as espigas maduras, não devem ofender os que plantam a distância, nem perturbar a lavoura verde, ainda em flor.

Reconhecemos que este livro não é único. Outras entidades já comentaram as condições da vida, além-túmulo...

Entretanto, de há muito desejamos trazer ao nosso círculo espiritual alguém que possa transmitir a outrem o valor da experiência própria, com todos os detalhes possíveis à legítima compreensão da ordem que preside o esforço dos desencarnados laboriosos e bem-intencionados, nas esferas invisíveis ao olhar humano, embora intimamente ligadas ao planeta.

Certamente que numerosos amigos sorrirão ao contato de determinadas passagens das narrativas. O inabitual, entretanto, causa surpresa em todos os tempos. Quem não sorriria, na Terra, anos atrás, quando se lhe falasse da aviação, da eletricidade, da radiofonia?

A surpresa, a perplexidade e a dúvida são de todos os aprendizes que ainda não passaram pela lição. É mais que natural, é justíssimo. Não comentaríamos, desse modo, qualquer impressão alheia. Todo leitor precisa analisar o que lê.

Reportamo-nos, pois, tão-somente ao objetivo essencial do trabalho.

O Espiritismo ganha expressão numérica. Milhares de criaturas interessam-se pelos seus trabalhos, modalidades, experiências. Nesse campo imenso de novidades, todavia, não deve o homem descurar de si mesmo.

Não basta investigar fenômenos, aderir verbalmente, melhorar a estatística, doutrinar consciências alheias, fazer proselitismo e conquistar favores da opinião, por mais respeitável que seja, no plano físico. É indispensável cogitar do conhecimento de nossos infinitos potenciais, aplicando-os, por nossa vez, nos serviços do bem.

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.

O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado, em função restauradora do Cristianismo puro; que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor.

André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração.

Guarde a experiência dele no livro dalma. Ela diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão, em qualquer escola religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo, e que, em nosso campo doutrinário, precisamos, em verdade, do ESPIRITISMO e do ESPIRITUALISMO, mas, muito mais, de ESPIRITUALIDADE.

EMMANUEL Pedro Leopoldo, 03 de outubro de 1943.

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*QUESTÕES PARA ESTUDO*  


*PREFACIO*

*NOVO AMIGO*


QUE REPRESENTA A EXISTÊNCIA CORPÓREA PARA NÓS?

R.: A existência corpórea é indispensável ao progresso humano. A Terra é oficina sagrada, e ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que houver submetido o próprio coração. A experiência de André Luiz diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente.


O ESQUECIMENTO TEMPORÁRIO NO CORPO FÍSICO, É VALIDO?

R.: Os seres humanos devem reconhecer que estão unidos aos valores gradativos da evolução. Por essa razão, a meta do homem deve ser a de erguer no seu íntimo um verdadeiro santuário da fraternidade universal.

Quando fora do corpo, a alma está, normalmente, de posse de suas percepções. Quando reencarnado, o espírito passa pelo esquecimento temporário de seu passado espiritual; experimenta, também, o bloqueio ou restrição, das suas percepções naturais. Entretanto, embora reencarnado, a acuidade perceptiva do espírito será sempre função do nível evolutivo em que o mesmo se encontra.

A percepção de eventos, situações ou pensamentos pode superar os limites do espaço-tempo, permitindo ver o que se passa em outro lugar ou, ainda, o passado de determinada pessoa ou, até mesmo, seu futuro.

Dada a situação moral da Humanidade, não é difícil imaginar os problemas que ocorreriam se dispuséssemos livremente de informações referentes ao passado e futuro, pelo que a Sabedoria Divina nos priva delas para facilitar a nossa caminhada na Terra


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*TEXTO DE APOIO (PARA QUEM QUISER SE APROFUNDAR NO ASSUNTO)*

*PREFACIO*


*MUNDO DE REGENERAÇÃO*


"A duvida, sobre as condições da vida após a morte, apresentada por um cardiologista nos chamou a atenção. Diversas pessoas já nos fizeram a mesma questão e outros nos confessaram que iriam deixar para ler o livro "Nosso Lar" depois que melhor estivessem inteirados das verdades básicas da Doutrina Espírita. Esta é a conduta pedagógica correta, pelo menos para os que não são afeiçoados da Física.

 Lembramos Antonie van Leewenhoek (1632-1723) que descreveu, com auxílio de microscópios óticos, o mundo invisível dos micróbios, aos seus contemporâneos:

       "Recebi em minha casa diversos cavalheiros, que estavam ansiosos por ver os micróbios do vinagre. Alguns deles ficaram tão enojados do espetáculo, que juraram nunca mais usar vinagre. Mas o que seria se se contasse a essa gente que existem mais germes na boca humana, vivendo na escuma junto aos dentes, do que homens em todo o reino?"

Alguma pessoas respondem da mesma forma (nunca mais usar vinagre) diante da realidade do espírito imortal. Admitem a sua existência, mas não querem pensar nas condições da vida após a morte.

Se não é como André Luiz escreve, através do médium Francisco Cândido Xavier, como será? É bom lembrar a universalidade do ensino dos espíritos. Diversos médiuns também confiáveis, em pontos diferentes do globo, descrevem relatos parecidos e coincidentes. Como coincidentes e parecidos são os relatos das pessoas que tiveram a experiência autoscópica.

Aparentemente morto o indivíduo chega ao hospital. Algum tempo depois seu coração recomeça a bater. Depois contam as histórias de suas mortes. É a experiência de morte iminente, onde há extraordinária percepção de visões, sons e acontecimentos que a pessoa tem, quando clinicamente morta, próxima ao retorno impossível.

É tão real que um paciente após ter tido uma experiência dessas, escondeu dos médicos mas nos segredou: " Não acredito em vida após a morte, eu sei.

Algumas publicações técnicas já focalizaram o fenômeno especificamente. Numa delas há 116 entrevistas em cinco anos.

Lembram de sua breve passagem do outro lado - 40%.

Tiveram experiência autoscópica - flutuando sobre a mesa operatória ou campo de batalha, vendo seus próprios corpos sem vida - 30%.

Tiveram experiências transcendentais - 50%.

São 100% de relatos parecidos e coincidentes, mas suas declarações não se vinculam a influências de religiões, seitas, ocupação, raça ou sexo.

A alma, antes apresentada como um dogma de fé pelas religiões e que a filosofia nos mostrava por palavras, é hoje uma realidade traduzida por diversas evidências científicas sugestivas. Onde ficam "depositadas" depois que perderam seus corpos físicos, uma vez que não perdem a individualidade?

Para onde foi e de onde veio Katie King (espírito) após despedir-se de Florence Cook (médium) nas memoráveis experiências de William Crookes?

Com "paranormais" obtivemos uma "epidemia de informações" semelhantes às de André Luiz.

O Professor Hiroshi Motoyama, japonês, médico, em sua tese para o sétimo Congresso Internacional de Parapsicologia (1975) apresentou a "Máquina chacra", com grande contribuição da eletrônica. Com o aparelho Motoyama fez mapeamento dos meridianos da acupuntura. O mesmo mapeamento feito há mais de quatro mil anos pelos "médiuns vidente" era absolutamente idêntico.

Se não é como André Luiz descreve como será?

Os médiuns muito têm contribuído para que possamos aprofundar-nos na verdadeira realidade. Um médium permitiu ao espírito Bezerra de Menezes anunciar com antecedência (1915) o advento do rádio e da televisão. Por isso foi considerado invigilante, convidado a orar e vigiar. O espírito foi doutrinado, como mistificador, perturbador da ordem e do bom senso.

Algumas pessoas já me disseram que não gostariam que fosse como André Luiz relata, porque é ainda muito palpável, muito material, muito semelhante ao nosso plano terráqueo. Gostariam talvez de ser uma leve e santa "fumacinha"!

A lógica é a vida continuar, sem dar saltos, sem deixar o bom senso. Quem dá saltos em a natureza é o eletron, assim mesmo existem as famigeradas órbitas. O eletron deve ficar contrariado com estas leis!

Não foram os médiuns que anunciaram ao meio acadêmico a descoberta da anti-matéria, mas sim os físicos, que ainda suspeitam da existência de mundos paralelos, universos dentro de universos. Será que não existe elemento mais leve do que o hidrogênio?

Foi a Física que nos trouxe os leptons, antileptons, quarks e antiquarks. Um Professor de Física da Universidade de Harvard comentou que "num raio de 10 elevado a -29 centímetros, isto é, um centésimo de octilionésimo do centímetro, o mundo pode ser um lugar simples, com um só tipo de partícula elementar. A mediunidade nos fala de "fluido cósmico universal".

O nobel de Física que apontou o antipróton disse que "pelo que os físicos atuais sabem, o antimundo seria idêntico ao nosso mundo. Um anti-ovo teria o mesmo sabor de ovo, se fosse dado a um anti-homem.

Outro ganhador do prêmio, ainda da Física, afirmou que "o mundo que observamos não é senão uma minúscula película na superfície da verdadeira realidade".

Foi em Stanford que se disse que as partículas obedeciam a um comando externo, com vontade própria, confirmando-se o "Princípio da Incerteza" de Heisenberg. Surge a existência de um estruturador de outro domínio, externo ao energético. Agentes que atuam sobre a energia cósmica, dando-lhes forma e vida, modulando-a em sua expansão.

O médico Moody Jr. no seu livro -  Reflexões sobre a vida depois da vida -  opina que " estritamente dentro do contexto da ciência, talvez nunca venha a existir uma prova da existência de vida após a morte."  Mas o que é uma prova?

Para determinado tipo de indivíduo dez ou mil provas não bastariam. Diante da prova final ("morte") fica sem nada entender.

Moody Jr. faz uma analogia: "embora quase todos nós acreditemos na existência dos átomos, nunca houve uma prova dramática do fato. Pelo contrário, o que aconteceu parece ter sido um prolongado e histórico desenvolvimento do pensamento com relação a essas entidades hipotéticas".

A nossa ansiedade nos faz desafiar uma pessoa, que passou pela experiência autoscópica, a provar que a morte do corpo não mata a vida. Por outro lado os que passaram por ela não parecem interessados em fornecer tal prova a terceiros. Um psiquiatra que teve tal experiência fez uma síntese: "pessoas que tiveram experiência sabem. Os outros devem esperar.

Afinal, o que gira em torno do quê, Galileu?


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*CONCLUSÃO* 

PREFACIO

FRASES E APONTAMENTOS IMPORTANTES


A experiência de André Luiz diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo e que precisamos do Espiritismo e do Espiritualismo, mas, muito mais, de Espiritualidade. (Emmanuel, prefácio)

A maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência. (Emmanuel, prefácio)

A Terra é oficina sagrada, e ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração. (Emmanuel, prefácio)

É indispensável cogitar do conhecimento de nossos infinitos potenciais, aplicando-os, por nossa vez, nos serviços do bem. (Emmanuel, prefácio)

O Espiritismo ganha dilatada expressão numérica. Milhares de criaturas interessam-se pelos seus trabalhos, modalidades, experiências. Nesse campo imenso de novidades, todavia, não deve o homem descurar de si mesmo. (Emmanuel, prefácio)

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro. (Emmanuel, prefácio)

O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado... Que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor. (Emmanuel, prefácio)

Quando o servidor está pronto, o serviço aparece. (Frase constante do subtítulo do livro, mas que foi pronunciada na verdade pelo ministro Genésio)

Todo leitor precisa analisar o que lê. (Emmanuel, prefácio)


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