sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

*CURSO INTERNET* *CREMAÇÃO E TRANSPLANTES*

*CURSO INTERNET*

1ª PARTE

CURSO PARA PRINCIPIANTES NA
DOUTRINA ESPÍRITA

Maria Cotroni Valenti



*10ª. AULA*

*PARTE A*

*CREMAÇÃO E TRANSPLANTES*

A CREMAÇÃO nada tem de prejudicial ao Espírito. Apenas o corpo físico é queimado.

Atualmente, os órgãos competentes têm respeitado todos os cuidados necessários para evitar imprevistos. O tempo de espera, por exemplo, chega a ser de 72 horas após o óbito para a cremação ter início.

Devido ao apego do indivíduo à matéria, se ele não se desligar do corpo pode passar por um trauma muito grande.

Por isso é aconselhável que a própria pessoa faça sua opção pela cremação, enquanto consciente.

O enterro tradicional também pode ser traumático para os indivíduos com apego exagerado.

A Doutrina Espírita muito nos auxilia com importantes ensinamentos e incentivos ao desapego à matéria.

O TRANSPLANTE involuntário traz os mesmos sofrimentos para os indivíduos apegados à matéria.

A família que doa os órgãos ou o corpo de parentes deve orar muito para o Espírito do mesmo, pois este ato pode estar sendo um instrumento de resgate para o Espírito.

A doação de órgãos é um ato nobre e a lei divina age com justiça.

Todo benefício que a ação de doar causar, o Espírito doador também recebe.

Diz o evangelho: Dá e receberás!

Os indigentes que são levados a serem doadores de órgão vêm com esta destinação.

São carmas ou expiações.

Nem sempre tem mérito para si, mas sempre causa benefício para o outro.

Proporciona o resgate compulsório e automaticamente um bom avanço na sua evolução (Isso se ele não se revoltar e procurar aceitar e entender).

História:

Um mandarim, autoridade antiga da China, impunha como pena aos seus súditos, a retirada de órgão dos corpos, ainda vivos.

Os indivíduos morriam em decorrência dos traumas. Esse era o castigo, a punição.

Na encarnação seguinte, ele veio como mendigo (andarilho).

Ao morrer ninguém reclamou seu corpo então ele foi levado para a faculdade de medicina (para estudos).

Como consequência das suas faltas cometidas no passado, ele sentiu todas as retiradas que foram feitas no seu corpo, sem nada poder fazer.

Fez assim um grande resgate, porém sofreu muito.

Tudo se explica através da Lei de Ação e Reação.

(Fonte: Escultores de Alma - Chico Xavier)

*PARTE B*

*A JUSTIÇA DIVINA*

A justiça é um dos atributos de Deus.

Entre todas as suas qualidades, em grau supremo está a justiça. Podemos confiar plenamente porque ela não falha nunca.

Tudo que destruímos temos que reconstruir, em qualquer circunstância.

Deus respeita os nossos direitos assim como devemos respeitar os direitos do nosso próximo.

À medida que adquirimos progresso moral desenvolvemos o sentimento de justiça.

É a nossa consciência que vai despertando.

Kardec perguntou aos Espíritos:

- Como ocorre que os homens entendam a justiça de formas diferentes. Uns acham justo aquilo que outros veem de forma diferente?

Os Espíritos responderam que nós misturamos as paixões por isso nossos sentimentos são alterados. Vemos mais de acordo com os nossos interesses.

-O que determina os direitos de cada um?

Eles dizem que existe a lei humana que é feita de acordo com a evolução moral e espiritual de cada época. Pedem para comparar as leis da idade média a aqueles direitos que hoje consideramos monstruosos. Pareciam-nos normais naquela época. O s castigos, as torturas que se impunham estavam dentro das leis dos homens. Hoje estão abolidas e proibidas.

Foi a lei de Deus que progrediu?

Não. É a nossa consciência que está mais desenvolvida.

É muito importante compreender o tribunal da nossa consciência.

Achamos que vamos ser julgados pelos superiores e, no entanto somos nossos próprios juízes.

Por isso precisamos ser nossos próprios fiscais.

História do Livro de André Luiz

Gregório era um espírito de destaque dentro do Catolicismo. Porém nada fez para ter méritos.

Ao desencarnar pensou que continuaria em posição privilegiada.

Ficou muito decepcionado a se ver sem nenhuma autoridade, uma pessoa comum.

Inconformado, formou seu próprio tribunal onde julgava as pessoas.

Condenava de acordo com a sua própria justiça.

Mas quem ia para lá e se submetia às suas ordens?

Eram pessoas que se afinavam com ele e eram atraídas pela sintonia vibratória.

Pessoas que tinham a consciência pesada, pois sabiam que tinham agido erradamente e, portanto tinham que se submeter àquele julgamento. Obedeciam à própria consciência.

Por que Deus permite isso?

Porque são pessoas afins que se burilam entre si.

À mediada que vão despertando e mudando a sintonia vibratória, vão se libertando.

É a justiça Divina agindo entre nós.

(Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo


Libertação de André Luiz)


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