*CURSO INTERNET*
1ª PARTE
CURSO PARA
PRINCIPIANTES NA
DOUTRINA ESPÍRITA
Maria Cotroni Valenti
*10ª. AULA*
*PARTE A*
*CREMAÇÃO E TRANSPLANTES*
A CREMAÇÃO nada tem de prejudicial ao Espírito. Apenas o corpo físico é
queimado.
Atualmente, os órgãos competentes têm respeitado todos os cuidados
necessários para evitar imprevistos. O tempo de espera, por exemplo, chega a
ser de 72 horas após o óbito para a cremação ter início.
Devido ao apego do indivíduo à matéria, se ele não se desligar do corpo
pode passar por um trauma muito grande.
Por isso é aconselhável que a própria pessoa faça sua opção pela
cremação, enquanto consciente.
O enterro tradicional também pode ser traumático para os indivíduos com
apego exagerado.
A Doutrina Espírita muito nos auxilia com importantes ensinamentos e
incentivos ao desapego à matéria.
O TRANSPLANTE involuntário traz os mesmos sofrimentos para os indivíduos
apegados à matéria.
A família que doa os órgãos ou o corpo de parentes deve orar muito para
o Espírito do mesmo, pois este ato pode estar sendo um instrumento de resgate
para o Espírito.
A doação de órgãos é um ato nobre e a lei divina age com justiça.
Todo benefício que a ação de doar causar, o Espírito doador também
recebe.
Diz o evangelho: Dá e receberás!
Os indigentes que são levados a serem doadores de órgão vêm com esta
destinação.
São carmas ou expiações.
Nem sempre tem mérito para si, mas sempre causa benefício para o outro.
Proporciona o resgate compulsório e automaticamente um bom avanço na sua
evolução (Isso se ele não se revoltar e procurar aceitar e entender).
História:
Um mandarim, autoridade antiga da China, impunha como pena aos seus
súditos, a retirada de órgão dos corpos, ainda vivos.
Os indivíduos morriam em decorrência dos traumas. Esse era o castigo, a
punição.
Na encarnação seguinte, ele veio como mendigo (andarilho).
Ao morrer ninguém reclamou seu corpo então ele foi levado para a
faculdade de medicina (para estudos).
Como consequência das suas faltas cometidas no passado, ele sentiu todas
as retiradas que foram feitas no seu corpo, sem nada poder fazer.
Fez assim um grande resgate, porém sofreu muito.
Tudo se explica através da Lei de Ação e Reação.
(Fonte: Escultores de Alma - Chico Xavier)
*PARTE B*
*A JUSTIÇA DIVINA*
A justiça é um dos atributos de Deus.
Entre todas as suas qualidades, em grau supremo está a justiça. Podemos
confiar plenamente porque ela não falha nunca.
Tudo que destruímos temos que reconstruir, em qualquer circunstância.
Deus respeita os nossos direitos assim como devemos respeitar os
direitos do nosso próximo.
À medida que adquirimos progresso moral desenvolvemos o sentimento de
justiça.
É a nossa consciência que vai despertando.
Kardec perguntou aos Espíritos:
- Como ocorre que os homens entendam a justiça de formas diferentes. Uns
acham justo aquilo que outros veem de forma diferente?
Os Espíritos responderam que nós misturamos as paixões por isso nossos
sentimentos são alterados. Vemos mais de acordo com os nossos interesses.
-O que determina os direitos de cada um?
Eles dizem que existe a lei humana que é feita de acordo com a evolução
moral e espiritual de cada época. Pedem para comparar as leis da idade média a
aqueles direitos que hoje consideramos monstruosos. Pareciam-nos normais
naquela época. O s castigos, as torturas que se impunham estavam dentro das
leis dos homens. Hoje estão abolidas e proibidas.
Foi a lei de Deus que progrediu?
Não. É a nossa consciência que está mais desenvolvida.
É muito importante compreender o tribunal da nossa consciência.
Achamos que vamos ser julgados pelos superiores e, no entanto somos nossos
próprios juízes.
Por isso precisamos ser nossos próprios fiscais.
História do Livro de André Luiz
Gregório era um espírito de destaque dentro do Catolicismo. Porém nada
fez para ter méritos.
Ao desencarnar pensou que continuaria em posição privilegiada.
Ficou muito decepcionado a se ver sem nenhuma autoridade, uma pessoa
comum.
Inconformado, formou seu próprio tribunal onde julgava as pessoas.
Condenava de acordo com a sua própria justiça.
Mas quem ia para lá e se submetia às suas ordens?
Eram pessoas que se afinavam com ele e eram atraídas pela sintonia
vibratória.
Pessoas que tinham a consciência pesada, pois sabiam que tinham agido
erradamente e, portanto tinham que se submeter àquele julgamento. Obedeciam à
própria consciência.
Por que Deus permite isso?
Porque são pessoas afins que se burilam entre si.
À mediada que vão despertando e mudando a sintonia vibratória, vão se
libertando.
É a justiça Divina agindo entre nós.
(Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo
Libertação de André Luiz)
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