segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

ESTUDO PARTE 2 - CAPÍTULO VI - DA VIDA ESPÍRITA PRELÚDIO DA VOLTA – (QUESTÕES DE 340 A 343)

*ESTUDO*  

*PARTE 2 - CAPÍTULO VI - DA VIDA ESPÍRITA*

*PRELÚDIO DA VOLTA – (QUESTÕES DE 340 A 343)*


340. É SOLENE PARA O ESPÍRITO O INSTANTE DA SUA ENCARNAÇÃO? PRATICA ELE ESSE ATO CONSIDERANDO-O GRANDE E IMPORTANTE?

“Procede como o viajante que embarca para uma travessia perigosa e que não sabe se encontrará ou não a morte nas ondas que se decide a afrontar.”

O viajante que embarca sabe a que perigo se lança, mas não sabe se naufragará. O mesmo se dá com o Espírito: conhece o gênero das provas a que se submete, mas não sabe se sucumbirá.

Assim como, para o Espírito, a morte do corpo é uma espécie de renascimento, a reencarnação é uma espécie de morte, ou antes, de exílio, de clausura. Ele deixa o mundo dos Espíritos pelo mundo corporal, como o homem deixa este mundo por aquele. Sabe que reencarnará, como o homem sabe que morrerá. Mas, como este com relação à morte, o Espírito só no instante supremo, quando chegou o momento predestinado, tem consciência de que vai reencarnar. Então, qual do homem em agonia, dele se apodera a perturbação, que se prolonga até que a nova existência se ache positivamente encetada. À aproximação do momento de reencarnar, sente uma espécie de agonia.

341. NA INCERTEZA EM QUE SE VÊ, QUANTO ÀS EVENTUALIDADES DO SEU TRIUNFO NAS PROVAS QUE VAI SUPORTAR NA VIDA, TEM O ESPÍRITO UMA CAUSA DE ANSIEDADE ANTES DA SUA ENCARNAÇÃO?

“De ansiedade bem grande, pois que as provas da sua existência o retardarão ou farão avançar, conforme as suporte.”

342. NO MOMENTO DE REENCARNAR, O ESPÍRITO SE ACHA ACOMPANHADO DE OUTROS ESPÍRITOS SEUS AMIGOS, QUE VÊM ASSISTIR À SUA PARTIDA DO MUNDO INCORPÓREO, COMO VÊEM RECEBÊ-LO QUANDO PARA LÁ VOLTA?

“Depende da esfera a que pertença. Se já está nas em que reina a afeição, os Espíritos que lhe querem o acompanham até o último momento, animam e mesmo lhe seguem, muitas vezes, os passos pela vida em fora.”

343. OS QUE VEMOS EM SONHO, QUE NOS TESTEMUNHAM AFETO E QUE SE NOS APRESENTAM COM DESCONHECIDOS SEMBLANTES, SÃO ALGUMA VEZ OS ESPÍRITOS AMIGOS QUE NOS SEGUEM OS PASSOS NA VIDA?

“Muito freqüentemente são eles que vos vêm visitar, como ides visitar um encarcerado.”


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QUESTÕES PARA ESTUDO  

PARTE 2 - CAPÍTULO VI - DA VIDA ESPÍRITA

PRELÚDIO DA VOLTA – (QUESTÕES DE 340 A 343)



QUAL A SENSAÇÃO DO ESPIRITO NO MOMENTO DA ENCARNAÇÃO?

R.: - Como a de um viajante que embarca para uma travessia perigosa que não sabe se vai encontrar a morte pela frente; o espirito sabe que vai passar por dificuldades e não tem certeza do sucesso.

TEM CERTEZA O ESPIRITO DO SUCESSO DE SUAS PROVAS NA CARNE ?

R.: - O espirito sabe o gênero de prova pelas quais vai passar, mas não tem certeza se terá o sucesso.

PODEM OS ESPÍRITOS AMIGOS NOS ACOMPANHAREM ATE' O INSTANTE DE NOSSA ENCARNAÇÃO?

R.: - Afeiçoes são afeiçoes sempre. Os laços de amizade são mais intensos no mundo espiritual dai alguns espíritos acompanharem aqueles por quem tem afinidade para o inicio da prova e ate' durante a vida na carne.

OS AMIGOS ESPIRITUAIS QUE NOS TEM AFEIÇÃO PODEM NOS VISITAR ENQUANTO ESTAMOS NA CARNE ?

R.: - Muito frequentemente os encontramos, principalmente através dos sonhos.


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TEXTOS DE APOIO (PARA QUEM QUISER SE APROFUNDAR NO ASSUNTO)

PARTE 2 - CAPÍTULO VI - DA VIDA ESPÍRITA

PRELÚDIO DA VOLTA – (QUESTÕES DE 340 A 343)



0340/L.E - MOMENTO DECISIVO

Nos momentos decisivos em que se aproxima da reencarnação, o Espírito se perturba e é tomado de emoções diferentes das que sente em horas de alegria. Soa para ele a entrada na vida física, aconchegando-se mais à intimidade da sua futura mãe. Os laços se confundem com o sistema emotivo da mãezinha em preparo para gerar um corpo na oficina de Deus, no seu mundo íntimo. Lágrimas e alegrias se manifestam nas linhas mais puras do amor.

Para nós do mundo espiritual, a morte é quando se reencarna e a alma entra na vida quando desencarna; contudo, o estado da alma que entra nesses processos é que vai decidir onde ela vai entrar, se no céu ou no inferno. Copiando Jesus, tornamos a dizer, a felicidade começa na intimidade do Espírito, como a água pura que se bebe se encontra no seio da terra.

Devemos purificar nossa mente em todos os quadrantes do entendimento, fazer exercícios todos os dias para melhorarmos com Jesus, que Ele, sendo o nosso Guia, não nos deixará desviar dos caminhos que nos levam a libertação. Ele tudo faz para compreendermos as leis de Deus, mas, não pode compreender por nós. A nossa luz é individual, e somente nós, com as bênçãos de Deus, poderemos acendê-la, mostrando aos que têm olhos para ver que estamos sendo escolhidos para o despertamento espiritual.

Somos um conjunto, como rebanho de Jesus Cristo, todos juntos com os mesmos ideais, não obstante, cada criatura tem um destino a seguir e forças a liberar. É preciso despertar a criatividade em favor do bem de todos, ajudando no ponto em que formos chamados, a unir todas as nações e todos os homens, para que eles compreendam o amor e amem; compreendam a caridade pura e a pratiquem, compreendam o perdão e perdoem.

Lembremo-nos, porém, que somente poderemos ajudar onde estivermos, pelo exemplo da nossa vida. O exemplo se irradia em todos os rumos, atingindo todas as criaturas, de maneira a cooperar na transformação dos mundos internos de todas elas. Se desejamos transformar-nos por fora, mudemos por dentro.

O Espírito que entra pela porta estreita, como já dissemos, da reencarnação, é como que um viajante, no dizer de "O Livro dos Espíritos", que decide viajar sem saber ao certo se vencerá os obstáculos do caminho. Se podemos dizer, é uma aventura necessária à sua evolução. É nesse sentido que as escolas espirituais trabalham, para encorajar todos os Espíritos que descem à Terra, nas linhas das vidas sucessivas, a fim de não voltarem do meio do caminho, complicando assim as outras voltas que se devem suceder.

Podemos começar o trabalho de preparo para novas reencarnações, na caridade, no entendimento e mesmo no amor. A Doutrina Espírita vem nos esclarecer todos os pontos frágeis que temos. O lema do Espiritismo é: "Educai-vos e instrui-vos". Desta forma, não cairemos em novas tentações.

O Espírito, conforme o seu entendimento, na hora do nascimento, ou melhor, no momento das ligações dos primeiros laços ao corpo que deve se formar, sente que está morrendo, perdendo a consciência, para depois recuperá-la gradativamente com o crescimento do corpo, mas não na totalidade dos poderes do Espírito; apenas pequena percentagem de consciência, no sentido de que os nossos esforços como prisioneiro na carne possam criar um compromisso dos nossos deveres ante as promessas aceitas.

Mas, a bondade de Deus é tamanha, que em todos esses lances temos amigos espirituais que nos acompanham como pais, de onde vertem todo o carinho e amor, a nos mostrar os caminhos da Luz. E tudo isso depende das nossas decisões de acertar com Jesus no coração.

0341/L.E - INQUIETAÇÃO DA ALMA

A ansiedade da alma no momento da reencarnação geralmente é enorme. Ela não tem certeza da sua vitória nas lutas que se destinou a travar, contudo, se o Espírito tem fé em Deus e conhece os ensinamentos de Jesus, a força da confiança ir-lhe-á garantir a esperança.

Bem sabemos o que passa o Espírito reencarnado com a prova de ser um hanseniano que, em muitos casos, é abandonado pelos próprios familiares. É muito duro o desprezo, e esse desprezo avança e atinge a sociedade. Mesmo nos dias atuais, quando a medicina oficial os está liberando para que convivam com a família, ainda falta o exemplo de irmãos desses que sofrem na carne um passado drenador, que derrama no corpo as vibrações criadas por eles mesmos em eras remotas.

Onde nos encontrarmos, façamos o que pudermos pela educação de nós mesmos. Procuremos cortar as arestas daquilo que nos levou aos desatinos no passado, porque é nesse esforço de melhorar que iremos nos renovando pelo bem e salvando-nos pela caridade. Não aumentemos o nosso jugo nem façamos pesado o nosso fardo. As inquietações do Espírito para reencarnar, as ansiedades no momento de entrar na carne, bem como, também, para deixar o corpo físico, é ignorância da vida espiritual e falta de maturidade da alma na posição em que se encontra.

Um homem que pretende levar um peso a determinado lugar, quando não o suporta, divide o fardo para levar de duas ou três vezes. Assim também é a alma ao descer para o mundo físico com um corpo: se ela não suporta as provações que escolheu ou que lhe foram impostas, ela as divide para outras vezes, qual faz o viajor comum na Terra.

Falamos do Espírito mediano, e essa escala é muito grande, mas, quando se trata de Espírito missionário, esse a tudo suporta tanto dentro da carne como fora dela, tanto pisando nas lutas com os homens, quanto no mundo dos Espíritos em missões nas trevas. O sofrimento, para esses Espíritos de escol, representa forças novas para seus caminhos. E o que o Cristo deseja dos Seus discípulos novos nos caminhos do mundo: que eles se fortaleçam na fé renovada, mostrada pela Doutrina dos Espíritos, e nela bebam a água da vida, para a vida com Deus.

Pensemos na fé, estudemos todos os meios lícitos para conquistá-la, meditemos o quanto for necessário na arregimentação dessa confiança, na certeza de que a fé que pode encarar face a face a razão nos leva à esperança divina, no sentido de que a nossa presença, onde quer que estejamos, seja motivo de glória e de alegria, pela vida que levamos e no estímulo aos outros, para viver em paz.

Não nos inquietemos com os problemas que deverão surgir como teste do que já aprendemos; se acompanhamos o Cristo, os caminhos são tortuosos, cheios de espinhos, porém são eles que irão nos mostrar o que já aprendemos, na nossa renovação interior.

Aqueles que ainda não despertaram para o Culto do Evangelho no Lar, que o façam o mais urgente possível, que ele lhes dará os meios de compreender, junto a família, o valor da solidariedade, da compreensão do amor em conjunto e da paz, para que venham a viver cada dia o que Jesus ensinou em três anos de lutas, compreendendo e amando as criaturas que O perseguiam e até mesmo O expulsaram pelas vias de uma cruz. Entretanto, Ele venceu a humanidade, Ele venceu o mal, amando sempre os Seus perseguidores que hoje, quase todos, se encontram na falange de amor, sofrendo e amando como Ele, a todos os retardatários.

A vida é avanço, a vida é amor. Amemos e prossigamos, que seremos um daqueles que, imitando o Cristo, tomam-se um sol nos caminhos de muitos.

0342/L.E - AFEIÇÃO

O Espírito, na hora de reencarnar, pode ter muitos que o acompanham para o ingresso na vida física; depende do plano a que pertença na escala espiritual.

Se tem amigos e companheiros entrelaçados na fraternidade, esses vêm assistir ao seu ingresso no mundo material com todo amor, ainda doando condições para seu ânimo e sua fé, na viagem pela vida na Terra, pedindo aos Céus que lhe deem um destino compensador em suas lutas na nova vida. Não obstante, se fez inimigos por todos os lugares que percorreu, como acontece com muitos candidatos a reencarnação, eles também se aproximam do seu desafeto, praguejando e emitindo todas as qualidades negativas de, fluidos, desejando que ele se perca cada vez mais.
Claro que todos têm a proteção de Deus em todos os aspectos de sua vida, porém, a mente atrai de acordo com o que pensa, por ser essa a lei. Se o reencarnante não educou a sua mente nos moldes do amor e da amizade, ele não pode ter uma boa assistência, a não ser as bênçãos que são doadas a todos e que serão dadas mais a quem tem disposição para receber.

Devemos procurar afeição em todos os campos de trabalho, de maneira que essas se transformem em equilíbrio no amor verdadeiro e na paz que se ilustra no trabalho digno. Todos são filhos de Deus e ninguém é esquecido pelo amor do Pai Celestial, mas a parte que nos toca haverá de ser feita como sendo a nossa conquista espiritual.

Estudemos, vigiemos e oremos, para que compreendamos os deveres a respeitar ante Deus e os nossos irmãos a caminho. Procuremos limpar a mente onde estivermos e frente a qualquer um na vida, que nossos esforços serão recompensados e garantidos pelas leis espirituais. Se queremos boas companhias mesmo na Terra onde nos encontramos, não desdenhemos ninguém, nem os inferiores nem os superiores, nem as plantas que nos ajudam a viver, nem os animais. Tudo vive, tudo serve, tudo se encarrega de uma tarefa na criação.

Se queremos ser co-criadores na Terra, façamos por onde: se alguém nos feriu e nos sentimos feridos, é porque existe uma úlcera dentro da nossa alma a ser tratada. O que existe por dentro, manifesta-se por fora. Se sofremos e achamos que é injustiça, examinemos nosso mundo interno, que lá está a fonte de todas as investidas das trevas.

As pedras preciosas que brilham e conseguem a admiração de todos, foram trabalhadas pelas mãos do tempo. Somos pedras preciosas de Deus, esperando as mãos desse mesmo tempo que chamamos de progresso e, ainda mais, existem as nossas mãos que devem operar para o despertar de nós mesmos na lavoura da luz. Esforcemo-nos para aumentar a afeição em todos os caminhos que percorrermos, que essa afeição se multiplicará em variadas assistências para a nossa paz de consciência. Se queremos muitos amigos visíveis e invisíveis, na entrada para a vida espiritual, e no momento da reencarnação, plantemos as sementes do amor por onde passarmos, multiplicando a nossa amabilidade e limpando o coração de toda a mágoa que possa surgir.

No momento de reencarnar, sempre temos a companhia de outros Espíritos. Precisamos saber quais os tipos de Espíritos que devem vir, pois eles aparecerão de acordo com os nossos sentimentos, com a vida que estamos levando no mundo dos Espíritos ou na Terra. Lembremo-nos daquele velho provérbio, muito conhecido: Diga-me com quem andas, que te direi quem és. Atraímos o que somos, em qualquer lugar onde estivermos.

0343/L.E - SONHANDO

Em estado de sonho o Espírito encarnado pode se comunicar com os entes queridos que já se foram para o Além e, ao acordar, tem vaga lembrança desse encontro. Em poucos casos guarda lembranças vivas, sobre os assuntos ventilados. Os Espíritos-guias igualmente se comunicam com os seus tutelados pelas portas do sonho, em variadas formas, e as lições, mesmo ficando na inconsciência, servir-lhes-ão para a vida diária. Elas vêm emergindo para o consciente de maneira que afloram na mente como pensamentos próprios, e o raciocínio vai se utilizando desse intercâmbio com o coração, para a evolução natural do Espírito. O futuro nos espera para nos brindar com uma forma de sonho mais aperfeiçoado, que é o desdobramento consciente das criaturas encarnadas. Eis aí a porta da certeza espiritual, de que a vida continua. O Espírito, em estado de desdobramento, na consciência perfeita, tem uma visão do mundo espiritual também mais perfeita, muitas vezes mais do que encarcerado no corpo físico; no entanto , depois da viagem astral propriamente dita, os benfeitores da eternidade trazem seu tutelado para despertar e tornar a dormir, pois, o sono natural é bastante diferente do desdobramento. Nesse último, perde-se muita energia, na sua divina expressão.

Sonhos, todos os têm, todas as noites e com poucas recordações; o desdobramento se faz muito raro, porque ele obedece a uma escala muito grande. O desprendimento consciente é o mais difícil nos dias que correm, porém, a evolução das almas nos fala dessa necessidade para a humanidade. Na altura evolutiva das criaturas, se lhes forem concedidos todas as noites alguns minutos de desprendimento consciente, elas poderão ir se atrofiando até a desencarnação por quererem ficar na pátria do Espírito, que se lhes apresenta com maior harmonia. Precisa-se de preparo, dentro das diretrizes do Cristo.

"O Livro dos Espíritos" nos afigura a questão do mesmo modo com que se visita um encarcerado: os guias espirituais vem em auxílio dos encarnados como os tais presos na carne em determinadas provas e testes diferentes por passar. Convém anotar as reações que temos diante dos inimigos, no sentido de analisarmos o que vai passando pelos nossos sentimentos. Se sofremos com a injúria, certamente que ela conserva uma ferida em nosso coração; se sofremos com o desprezo, ele ainda mora em nosso sentimento; se sofremos com a violência dos depredadores, essa violência ainda não saiu do nosso mundo íntimo; se sofremos com todas as formas de maledicência, a revolta mora em nós. mostrando-se pela nossa posição ante os que nos ferem. Precisamos rever o nosso ambiente interno e renovar nossos sentimentos pela força do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dessa maneira, os nossos sonhos, tanto de encarnados como de desencarnados, tornar-se-ão lindos e perfeitos, na perfeita ordem do universo. Atraímos para nós, o que somos por dentro do coração.

Os sonhos, na literatura profana, são fatos vagos; na espiritualista séria, são portas para a realidade espiritual, onde encontramos a verdade diante das nossas necessidades espirituais. Estamos, assim, visitando os nossos queridos que já se foram, e aí a lei nos atende, mostrando o verdadeiro intercâmbio de todos os planos através dos chamados sonhos.

Quando os espíritas avivarem a consciência, começando a ler e entender a codificação do nosso querido preceptor Allan Kardec, tornar-se-ão como frutos maduros, que cairão da árvore da Terra ao chão da vida espiritual e virão a nascer de novo, com novas possibilidades de entender mais, entrando no progresso e assimilando o verdadeiro entendimento de Jesus acerca da vida que continua. A Doutrina dos Espíritos não é nem pode ser estável; ela acompanha o progresso e a ele se antecipa, quando os corações se acham em preparo.


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CONCLUSÃO DO ESTUDO  

PARTE 2 - CAPÍTULO VI - DA VIDA ESPÍRITA

PRELÚDIO DA VOLTA – (QUESTÕES DE 340 A 343)


Ao retornar para o corpo o espirito procede como um viajante, que se prepara para uma travessia perigosa, e não tem certeza de chegar ao destino.

A incerteza do sucesso nas provas que terá de passar na carne causa ao espirito uma ansiedade bem grande.

Dependendo da esfera que pertença, o espirito tem a companhia daqueles que tem afeição. Estes espíritos podem acompanhar o espirito na carne, lhes seguindo os passos durante a vida.

Muitas vezes os espíritos amigos veem nos visitar, como visitamos aos amigos encarnados, e reconhecemos estas visitas nos sonhos.

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