*CURSO INTERNET*
*1ª PARTE*
*CURSO PARA PRINCIPIANTES
NA DOUTRINA ESPÍRITA*
Maria Cotroni Valenti
*11ª. AULA*
*PARTE A*
*EUTANÁSIA À LUZ DA
DOUTRINA ESPÍRITA*
Todos já ouvimos falar,
inclusive já argumentamos sobre a eutanásia.
Essa palavra pode ter dois
sentidos.
Comumente ela é usada como
a prática pela qual se busca abreviar a vida de um doente irrecuperável.
Mas ela é também aplicada
para livrar da morte lenta e dolorosa.
A prática, a eutanásia não
é uma novidade.
Era usada na Grécia e na
Roma antiga onde se sacrificavam os gladiadores e os guerreiros muito feridos.
Fazia-se isso como
princípio de caridade.
Eliminavam até os muito
velhos quando acreditavam que não serviam para mais nada.
Hipocrates, considerado o
pai da medicina, viveu muito antes de Cristo.
Ditou um código de
juramento: “A ninguém darei para agradar, remédio mortal, nem conselho algum
que o conduza à destruição”. Isso quer dizer que a ética da medicina reprova
esta atitude.
O evangelho diz: Quem nos
daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus?
Nunca se sabe o que está
reservado para aqueles últimos momentos.
Também reprova quando diz:
A ciência médica tem o dever de preservar a vida em toda e qualquer
circunstância e não pode eliminar o doente.
Num congresso de médicos
Espíritas em Santos, O diretor do I.M.L. na época apresentou a seguinte tese: -
“O ser humano vem ao mundo naturalmente. Traz os recursos naturais e necessários
para a vida. Tem o direito de usar esses recursos até se esgotarem. Portanto
não pode ser eliminado antes de esgotá-los. A morte não pode ser precipitada. E
dentro dessa mesma tese está o seguinte: Devem-se aplicar todos os recursos
para aliviar as dores e outros incômodos até a morte natural, sem usar
artifícios para prolongar a vida (maquinas e aparelhos). Porque tem que ser
respeitado o direito de morrer assim que terminar os recursos naturais. Isso
quer dizer: não prolongar e não cortar”.
Segundo a doutrina Espírita
- Cada Espírito traz para a Terra, em cada existência, o fruto da própria
semeadura.
Aqueles momentos dolorosos
que a medicina não lhe pode poupar fazem parte da experiência que ele busca.
Ele pode meditar mais
profundamente, perdoar, arrepender-se do mal praticado, cair em si, se livrar
de certas ilusões, e outras coisas. Se precipitar a morte ele perde essa
chance.
Além do que, os fluidos
vitais que ainda lhe restam no corpo podem ser explorados por
Espíritos atrasados.
(Fonte: Diálogo dos Vivos /
Religião dos Espíritos - Chico Xavier)
*PARTE B*
*PERDA DE ENTES QUERIDOS*
Porque assim como em Adão
todos morrem, assim também todos serão vivificados em
Cristo. (Paulo I – Coríntios
15:22)
A nossa vida verdadeira e
definitiva é no mundo espiritual.
Isso já não é mais novidade
mas, nós precisamos da vida material para aprender na pratica.
Somos viajantes e ao mesmo
tempo estagiários. Aqui aprendemos e também realizamos muito.
Trabalhamos de maneira
desenfreada e sofremos muito porque somos ignorantes e ainda desequilibrados.
Cansamos, sofremos, então é
natural e justo que quando completamos o período do estágio voltemos para casa,
para o nosso verdadeiro lar.
Seríamos injustiçados se
nos obrigassem a ficar sem um intervalo para buscarmos novos e diferentes
recursos, para depois começar tudo de novo.
Então a morte é uma pausa
para o Espírito se recompor e aprender mais.
Enquanto errante o Espírito
está aprendendo. Está se preparando para uma encarnação numa posição mais
adiantada e mais próxima de Deus.
Será que sofremos pela
morte em si ou pela separação?
Se alguém muito querido
nosso, para cumprir a sua programação de vida precisar viajar, morar num lugar
muito distante onde a comunicação é precária e a possibilidade de retorno é
muito difícil, nós sofreremos?
O sofrimento desta
separação temporária é o mesmo tipo de sofrimento que vivenciamos no caso de
morte de um ente querido?
Nós pensamos que não. Temos
a ideia de que não é o fim. Que a pessoa não morreu e que a vida poderá
aproximar-nos novamente.
Esta esperança nos dá uma
certa conformação.
A morte também não é o fim.
A distância não existe
depois da morte.
Estamos nos enganando
quando acreditamos que perdemos alguém.
Somos eternos, não morremos
nunca.
Quando não conseguimos a
cura do corpo físico aqui na Terra , vamos nos curar do lado de lá. Em pouco
tempo estaremos de volta às atividades e ao convívio com as pessoas que amamos.
Aqueles aos quais
erradamente chamamos de mortos podem nos ouvir, ver e até nos inspirar.
Podemos nos ligar com eles
pelo pensamento e principalmente pela prece.
Podemos enviar-lhes
forças/energias através de vibrações, pelo amor e pela fé.
De início podemos prestar-lhes
esclarecimentos dizendo que ele não está mais doente.
Devemos orientá-los a
recorrer a Deus. A ter fé.
Depois eles passam a nos
inspirar e nos ajudar.
Em breve nos uniremos
novamente do outro lado da vida.
(Fonte: O Evangelho Segundo
o Espiritismo)
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