sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

ESTUDO *PARTE 2 - CAPÍTULO VI - DA VIDA ESPÍRITA**PARTE 2 - CAPÍTULO VI - DA VIDA ESPÍRITA*

*ESTUDO*  

*PARTE 2 - CAPÍTULO VI - DA VIDA ESPÍRITA*

*UNIÃO DA ALMA E DO CORPO – (QUESTÕES DE 350 A 355)*


350. UMA VEZ UNIDO AO CORPO DA CRIANÇA E QUANDO JÁ LHE NÃO É POSSÍVEL VOLTAR ATRÁS, SUCEDE ALGUMA VEZ DEPLORAR O ESPÍRITO A ESCOLHA QUE FEZ?

“Perguntas se, como homem, se queixa da vida que tem? Se desejara que outra fosse ela? Sim. Se se arrepende da escolha que fez? Não, pois não sabe ter sido sua escolha.

Depois de encarnado, não pode o Espírito lastimar uma escolha de que não tem consciência.

Pode, entretanto, achar pesada demais a carga e considerá-la superior às suas forças. É quando isso acontece que recorre ao suicídio.”

351. NO INTERVALO QUE MEDEIA DA CONCEPÇÃO AO NASCIMENTO, GOZA O ESPÍRITO DE TODAS AS SUAS FACULDADES?

“Mais ou menos, conforme o ponto, em que se ache, dessa fase, porquanto ainda não está encarnado, mas apenas ligado. A partir do instante da concepção, começa o Espírito tomado de perturbação, que o adverte de que lhe soou o momento de começar nova existência corpórea. Essa perturbação cresce de contínuo até ao nascimento, Nesse intervalo, seu estado é quase idêntico ao de um Espírito encarnado durante o sono. À medida que a hora do nascimento se aproxima, suas idéias se apagam, assim como a lembrança do passado, do qual deixa de ter consciência na condição, de homem, logo que entra na vida. Essa lembrança, porém, lhe volta pouco a pouco ao retornar ao estado de Espírito.”

352. IMEDIATAMENTE AO NASCER RECOBRA O ESPÍRITO A PLENITUDE DAS SUAS FACULDADES?

“Não, elas se desenvolvem gradualmente com os órgãos. O Espírito se acha numa existência nova; preciso é que aprenda a servir-se dos instrumentos de que dispõe. As idéias lhe voltam pouco a pouco, como a uma pessoa que desperta e se vê em situação diversa da que ocupava na véspera.”

353. NÃO SENDO COMPLETA A UNIÃO DO ESPÍRITO AO CORPO, NÃO ESTANDO DEFINITIVAMENTE CONSUMADA, SENÃO DEPOIS DO NASCIMENTO, PODER-SE-Á CONSIDERAR O FETO COMO DOTADO DE ALMA?

“O Espírito que o vai animar existe, de certo modo, fora dele. O feto não tem pois, propriamente falando, uma alma, visto que a encarnação está apenas em via de operar-se. Acha-se, entretanto, ligado à alma que virá a possuir.”

354. COMO SE EXPLICA A VIDA INTRA-UTERINA?

“É a da planta que vegeta. A criança vive vida animal. O homem tem a vida vegetal e a vida animal que, pelo seu nascimento, se completam com a vida espiritual.”

355. HÁ, DE FATO, COMO O INDICA A CIÊNCIA, CRIANÇAS QUE JÁ NO SEIO MATERNO NÃO SÃO VITAIS? COM QUE FIM OCORRE ISSO?

“Freqüentemente isso se dá e Deus o permite como prova, quer para os pais do nascituro, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos.”

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QUESTÕES PARA ESTUDO  

PARTE 2 - CAPÍTULO VI - DA VIDA ESPÍRITA

UNIÃO DA ALMA E DO CORPO – (QUESTÕES DE 350 A 355)


O HOMEM LEMBRA DE TODAS AS FACULDADES DO ESPIRITO APOS O NASCIMENTO ?

R.: - Nao. As faculdades são desenvolvidas gradualmente, a medida do desenvolvimento e amadurecimento dos órgãos.

COMO ENTENDER QUE O ESPIRITO NÃO RECOBRA AS FACULDADES DO ESPIRITO, MAS QUE AS IDEIAS VOLTAM POUCO A POUCO ?

R.: - A medida que o corpo vai se desenvolvendo, o espirito recobra gradualmente as suas ideias, que se refletem em suas tendencias que apresenta nesta vida. Ele não se lembra de tudo que aprendeu nas vidas passadas, mas as aquisições do espirito imortal vão surgindo lentamente durante a vida presente.

COMO ANALISAR JUNTO AO TEXTO ESTUDADO O POSICIONAMENTO DE ALGUNS MÉDICOS FAVORÁVEIS AO ABORTO EM CASO DE DEFEITOS CONGÊNITOS ?

R.: - Os médicos só se prendem ao físico, não levando normalmente a situação do espirito imortal, habitante deste ou aquele corpo. A deficiência congênita e' também uma prova para os pais, e sabendo que na concepção o corpo e' unido ao espirito, mesmo em caso de defeitos congênitos, e' retirado do espirito a oportunidade de crescimento interior.

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TEXTOS DE APOIO (PARA QUEM QUISER SE APROFUNDAR NO ASSUNTO)

PARTE 2 - CAPÍTULO VI - DA VIDA ESPÍRITA

UNIÃO DA ALMA E DO CORPO – (QUESTÕES DE 350 A 355)


0350/LE - DEPLORANDO A ESCOLHA

O Espírito, quando encarnado, depois que a sua consciência já se encontra reduzida, não se lembra da escolha que fez, entra em um estado de depressão, se em seu coração não vibra a fé. Quantos não têm ouvido, principalmente na época que corre a juventude, dizer que não pediu para nascer em tais ou quais circunstâncias. É a revolta de estar preso na matéria, pois, o Espírito não se lembra de que foi ele mesmo quem escolheu aquele tipo de proves, e quando não foi ele, foi a lei que assim determinou, pela força que possui para que a alma pudesse desabrochar suas qualidades de vida e de luz.

A alma não pode deplorar a escolha, pelo estado de inconsciência em que se encontra. Quantos suicidas há, sem causas que se possa analisar, visto que essa causa está no inconsciente, mas, ela se irradia para o consciente em forma de depressão, que o leva ao momento drástico de tirar a própria vida.

A Doutrina dos Espíritos, que é o mesmo Jesus voltando para a humanidade, abre os braços a toda essa humanidade em sofrimento, não somente consolando, porém, levando e dando educação a todas as criaturas de Deus. É o Consolador prometido por Aquele que pode prometer, porque Ele é a Vida, a Verdade e o Caminho.

Sabemos, e muitos homens são conscientes disso, que a vida na carne é como uma prisão, cárcere esse que limpa as mazelas da alma e mostra a essa as claridades maiores no desabrochar dos seus próprios talentos. Se passamos por duras provas, não desdenhemos a vida que levamos; seguremo-nos na fé e movimentemos as mãos no bem comum, para que esse bem possa nos levar a tranqüilidade de consciência. Procuremos o amor em todas as suas modalidades de expressão, que esse amor virá de Deus pelos canais do Cristo, para nos salvar das depressões e da ignorância.

Firmemo-nos na lei das vidas sucessivas, que por elas podemos conhecer a bondade de Deus; firmemo-nos na comunicação dos Espíritos com os homens, que por esse intermédio notaremos que ninguém morre, e que a vida continua em todas as direções; firmemo-nos no amor e na caridade, que desse modo encontraremos a paz no coração e todas as diretrizes que nos levam a harmonia interna.

Ajudemos no que pudermos aqueles que ainda dormem na inconsciência, e não usemos o nome do Senhor em vão, sem saber diretamente dos Seus desígnios. Lembremo-nos de que Jesus é o nosso Pastor, e que nunca deixa Suas ovelhas tresmalhadas, sem o amparo dàquele que é a verdadeira vida. Não queiramos que a nossa vida seja outra; ela é o que deve ser, de que precisamos. A nossa felicidade se encontra nas linhas do nosso desempenho nesta vida. Procuremos a tranqüilidade nas mínimas coisas. Não pensemos no mal nem falemos nele, porque tudo o que pensamos e falamos entra em nosso caminho, vindo ao nosso encontro. A vida nos responde com o que sintonizamos para encontrar, essa é a lei do "pedi e obtereis", do "buscai e acháreis".

Com nada nos revoltemos, pois Deus está em tudo e nos mostra, pela nossa compreensão, a luz que pode desabrochar por dentro de cada criatura. Subindo o seu calvário, mesmo que seja pregado na cruz dos problemas inúmeros, o Espírito é imortal, a glória surgirá no mundo da sua consciência, e o Cristo recompensará.

0351/LE - NO INTERVALO

No intervalo entre a concepção e o nascimento da criança, o Espírito entra em um estado de sono, como se verdadeiramente estivesse dormindo. É o Espírito recebendo influência da matéria e doando a ela a força para a renovação da vitalidade de que a matéria é portadora.

Em nada na vida podemos generalizar; os roteiros do Espírito são traçados de acordo com a sua evolução espiritual. O Espírito de alta capacidade espiritual não perde a consciência no intervalo entre a concepção e o nascimento, nem perde tempo. Ele trabalha quase como se estivesse livre da matéria. Sabemos que Maria de Nazaré e Francisco de Assis, dois astros de luz, no intervalo entre a concepção e o renascimento, continuaram trabalhando em favor da humanidade e não foram atingidos pelo sono, devido a seus níveis de evolução. Isso é uma amostra para as futuras reencarnações.

O Espírito mediano, porém, passa por um período de perturbação e dorme o sono da esperança, enquanto o Espírito abaixo do mediano fica totalmente inconsciente do seu estado, e somente vai ganhando a consciência quando desencarna. Mesmo assim, em muitos casos, essa recuperação é lenta, pois a natureza a nada violenta. É nesse sentido que estamos trabalhando com Jesus Cristo, para que o Espíritos avancem na escala a qual pertencem e passem a acordar em todas as direções da vida, sem perderem a consciência do seu estado. Eis porque a ignorância deve desaparecer, para que o trabalho aumente em favor dos que sofrem nas sombras. As obras básicas da Doutrina Espírita devem ser sempre lidas e estudadas, para que se tenha uma noção da vida que se deve levar, santificando sempre os pensamentos, palavras e obras, com base no amor.

O Espírito, no intervalo da concepção ao nascimento, ainda não está reencarnado, apenas ligado por laços ainda frágeis. O toque de maior segurança é dado no momento do nascimento, prosseguindo até aos vinte e um anos de idade. Em raros casos, antes desta idade, o Espírito já se encontra adulto, com todas as suas possibilidades de independência, respondendo por ele mesmo ante a sua consciência e a Deus, pelas promessas feitas no mundo espiritual.

Nada fica sem a proteção de Deus, nosso Pai de amor. Em todos os intervalos em que a alma sonha, as mãos do Divino Mestre operam em seqüência permanente para o restabelecimento da individualidade da alma, para que algum dia ela possa se libertar e conhecer a verdade.

Ao reencarnado, quando adulto, a natureza consciencial vai mostrando, na cadência da sua evolução, algo de que era no passado, de modo que o Espírito possa trabalhar nele mesmo, na iluminação dos seus sentimentos.

0352/LE - RECOBRANDO AS FACULDADES

O Espírito não recobra suas faculdades imediatamente ao nascer. Ele ainda não se encontra em completo domínio sobre seu corpo. O seu instrumento de carne não lhe fornece meios para tal empreendimento.

Compete, porém, ao Espírito esperar, pois com o crescimento do corpo ele vai recobrando paulatinamente suas faculdades espirituais, mas nunca se apossa dos seus dons, envolvido na carne, como se estivesse em Espírito. A alma se encontra abafada pelo amontoado de células que, mesmo vivas e em certa plenitude de poderes energéticos, está muito aquém dos canais que o Espírito precisa para se manifestar como Espírito livre; no entanto, é capaz de realizar grandes coisas. Ele, o Espírito, tem intuições do que deve fazer e, ainda mais, os benfeitores da eternidade o auxiliam constantemente de acordo com o seu mérito.

Podemos observar uma planta no seu crescimento: antes, era semente, depois vai tomando a forma de árvore, vindo as flores e os frutos. Assim também a alma; a semente divina, inicialmente envolvida nas formas, vai passando pelo fenômeno de crescimento e tomando, com o tempo a forma definida do Espírito imortal, dentro da imortalidade de Deus. O Espírito vai domando o corpo qual o peão que doma um potro e faz dele um companheiro de trabalho. Depois de domesticada a casa física, ela passa a ser mais dócil ao seu comando, e o Espírito começa a crescer, despertando as suas qualidades nobres, que são os talentos falados pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Todos sabemos que a natureza não dá saltos no empenho de crescer. É nesse trabalho que se encontra a ponderação, a ciência, de modo a compreendermos que a alma, gradativamente com o corpo, vai despertando as lembranças, mesmo em forma embaçada, daquilo que ela é e as promessas feitas no mundo espiritual. Aquilo que assinamos ao descer para a Terra vem ao nosso encontro pelos canais da intuição, de modo que a cada dia somos conscientes dos nossos caminhos a percorrer.

A encarnação é uma vestimenta grosseira de matéria. Embora divina na sua expressão, ela é rude ante o Espírito que ainda desconhecemos na sua plenitude; porém, ele desenvolve suas qualidades mediante os obstáculos que vai encontrando, para tomar-se um sol, em manifestação do Sol Maior. Já falamos muitas vezes e tornamos a dizer: para nos libertar, devemos começar pelo esforço de cada dia que mãos invisíveis não faltarão na "operação subida". Todos temos, encarnados e desencarnados, um calvário a subir e uma cruz para ser carregada, e isso deve ser motivo de glória para todas as criaturas de Deus.

O Espírito encarnado está em uma existência nova, com novas tarefas a desempenhar para o seu próprio bem e da humanidade. A doutrina dos Espíritos, sendo o Cristianismo original, nos possibilita a paz interna, mas mostrando-nos as vias internas para alcançarmos essa tranqüilidade imperturbável. O Espírito somente desabrocha as suas faculdades na sua plenitude quando se tornar Espírito superior e, para tanto, existe uma jornada a avançar, de modo que o Cristo desperte em nós motivo de luz para os corações em festa.

0353/LE - A ALMA E O FETO

Não se pode dizer que o feto tem uma alma, propriamente dizendo, no entanto, está destinado a possuí-la ou essa a este. Já falamos em várias anotações a respeito, que a reencarnação somente se consuma depois dos sete, quatorze e vinte e um anos. Os laços vão se apertando pouco a pouco, conforme o crescimento do corpo.

É notório e prudente, que tudo na vida respeite leis irradiadas por Deus, sem violência. O encontro do espermatozóde com o óvulo é a transformação de duas vidas em uma, para que se cumpra uma destinação em favor de um Espírito, na busca de experiências necessárias ao seu comportamento espiritual. Estudando a geração nos aspectos de beleza biológica, notadamente dentro do útero feminino, haveremos de raciocinar que um corpo precisa ser cuidado para que tenha equilíbrio na jornada a que se destina seguir.

O Espírito é uma ave que pousa no ninho craniano, comandando o corpo para a grandeza das suas qualidades imortais. Compete-nos verificar todos os dias as reações desse encontro, de maneira a deduzirmos com urgência o que devemos fazer da vida. A alma em marcha evolutiva vai necessitando de corpos que se sucedem, ciência que a ignorância humana empana, com medo de propagar, receio esse provindo da falta de conhecimento das necessidades do Espírito para seu melhor desempenho no mundo: se deseja algo, por exemplo, com excessivo querer, cria um corpo singular, a oferecer campo as suas vibrações de modo que esse corpo acumula seus próprios sentimentos; se é um pensador, cria com isso um corpo mental onde acumula inúmeros pensamentos, que vibram de acordo com as idéias que carrega.

Quem não usa seus poderes, deixa-os atrofiar, e não pode criar corpos diante da inutilidade dos seus talentos. A própria ciência no futuro irá estudar o comandante do corpo em todas as particularidades que ela poderá alcançar, porque somente conhecendo a alma, poderá saber de suas vestes, com as suas necessidades. A psicologia, quando ampliada na extensão do amor, deverá cuidar deste estudo igualmente, ajudando, assim, a mãe na sua gestação, instruindo-a no seu comportamento, para bons pensamentos e controle emocional. Também o pai deve ser instruído nesse sentido porque o Espírito bem antes do nascimento, já se encontra no lar, familiarizando-se com os seus futuros pais.

É bom que cada um coopere na evolução de todos. Cumprindo seu dever, esta trabalhando para si mesmo. A harmonia divina pertence a todas as criaturas. Precisamos conservá-lo dentro e fora de nós.

Por enquanto, não é necessário saber onde o Espírito fica; a alma não tem local especial para ficar quando está encarnada, podendo se mover por vários pontos porque o Espírito é inquieto. Mesmo na inconsciência, ele se move e vibra em todas as direções e sopra onde quer que seja.
Diz "O Livro dos Espíritos" que o feto não tem propriamente uma alma; é a alma, certamente, que está esperando o seu corpo, para o cumprimento das suas atividades na Terra. Esperemos e confiemos em Deus, para que tudo corra bem, para o nosso melhor desempenho.

0354/LE - VIDA INTRA-UTERINA

O útero da mulher é uma câmara sensível, na qualidade de ninho, onde tem todas as qualidades necessárias para a geração da criança, fenômeno humano, mas que tem feição divina. No encontro do óvulo com o espermatozoide, se dá o casamento interno de duas forças, que são envolvidas por energias imponderáveis, na formação de uma consciência instintiva, que passa a comandar como se fosse um computador altamente condicionado, porém, no qual brilha, nas suas irradiações de luz, a presença de Deus.

O feto cresce pele comando das forcas internas, como sendo uma árvore, mas que com o passar dos tempos ele alcança variadas feições, como estágios nas lembranças dos seus ancestrais, por onde o Espírito percorreu na sua marcha evolutiva, até sentir a razão nos esplendores da raça humana.

O seio uterino é um mundo onde se pode notar em ação as leis que regulam o próprio universo. São ondas, raios e impulsos se intercruzando para garantir uma vida. O .corpo humano, não cansamos de dizer, é uma cópia do universo, estudado há milênios sem conta e experimentado por milhões de vezes na sua jornada, para que pudesse obedecer ao progresso. Ele, cada vez mais, vai oferecendo ao Espírito os meios, dentro de suas possibilidades, de cumprir sua missão cada vez mais elevada na face da Terra.

Esse corpo biológico foi planejado e executado pelas mãos do Cristo. A Sua presença nunca faltou, para que esse corpo se expressasse como tal. Certamente que em seu derredor muitos engenheiros siderais estavam a postos para as Suas ordens, em experimentações variadas. Em futuro próximo, o corpo físico tomara outra expressão que seja mais para o lado da fluidez, oferecendo assim a alma que o vai comandar meios mais sutis para altos cargos de experimentação.

No campo da vivência dos conceitos evangélicos, sem as prováveis reações que se dão no corpo de hoje.

É nesse sentido que se deve começar a ajudar os engenheiros do mundo espiritual nas lutas para descondicionar as vibrações negativas no perispírito, porque o seu campo de hoje é sofrido pelos pensamentos imantados no ódio, na inveja, no orgulho, no egoísmo e em tantos outros departamentos das trevas, que o Espírito, na sua ignorância, alimenta.

O Espírito passa por diversas fases na formação do seu corpo, lembrando, mesmo na inconsciência, o que tem de fazer para o seu crescimento, atingindo, assim, a vida espiritual onde ele deve aprumar, procurando, por lei, a plenitude da vida em libertação com o Cristo. A ciência humana deve estudar a vida animal em formação na intimidade das nossas irmãs, para que a humanidade tenha mais respeito pelas crianças, senão pelos fetos. Disse o Cristo, de certa feita: “Vós sois o sal da terra.” Os Espíritos, movendo um corpo no mundo, são realmente o sal da terra, porque a alma vem temperar toda a expressão do entendimento, vem dar a compostura sagrada a própria natureza e essa, devolvendo ao mesmo homem as leis mais visíveis, para que ele se liberte dos laços inferiores que o prendem às paixões.

A vida intra-uterina é como que a vida em uma das maiores capitais do mundo, sendo que ela é mais perfeita por não desrespeitar as leis que sustentam a sua própria harmonia. Falando aos homens, pedimos que respeitem a formação da vida física e, em seguida, respeitem a criança. Ela é o homem de amanhã e pede hoje que amemos a Deus sobre todas as coisas. Eduquemo-las, não somente com palavras, mas através do exemplo.

0355/LE - CRIANÇA NÃO VITAL

Esse fenômeno das crianças não vitais pode ocorrer com freqüência; de qualquer modo, existe um Espírito que fornece elementos para a formação do corpo em gestação. Nada se perde no universo de Deus; são experiências necessárias à evolução dos Espíritos envolvidos. Tudo é aproveitado como lições, para que no futuro se aproveite o melhor que se possa processar, para a beleza da própria vida.

O pensamento é uma forca ainda desconhecida na Terra, a não ser por alguns estudiosos, e que experimentam todos os dias essa força soberana de Deus. Com relação à criança não vital, seu corpo obedece mais ao pensamento da mãe, cujo amor se transforma em ordens de comando na gestação do filho.

Podemos encontrar muitas pessoas que, pelo olhar, simplesmente, dão vida a algumas criaturas em decadência, e outras que, também pelo olhar, matam plantas e adoecem pessoas. Pelos canais sublimados da visão flui o magnetismo puro ou exonerado da alma. Esses fluidos são emanações dos sentimentos em elevação com o Cristo, ou em decadência junto às trevas.

A Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec, um dos mais lúcidos discípulos de Jesus, que velo à Terra na sublime missão de reviver o Cristianismo, mostra aos homens um celeiro de conhecimentos para que esse homem conheça a verdade, facultando todos os entendimentos, de modo a alegrar e a exultar na vida, pela vida.

É muito difícil o que vamos citar, mas acontece: há crianças que não são vitais que, além de constituírem prova para os pais, como em seguida para o próprio Espírito que por ali se encontra, são fetos-limpeza da vida intra-uterina da mãe, que funcionam como investimento do mundo espiritual, representando renúncia do que deveria nascer em favor de uma mãe, nome sagrado dentre todos os demais na Terra.

O espírita deve e é sua obrigação estudar o corpo humano em todas as suas feições de ciência da Terra e do céu, porque, como conhecer os corpos espirituais, sem primeiro entender o corpo físico? É na seqüência desses estudos que nasce o respeito às leis de Deus que se fazem presentes pela mãe-natureza. Mesmo o corpo não vital merece o nosso maior respeito, pois ele tem uma destinação proveitosa.

Deus vibra em tudo, e Jesus participa nos campos que lhe foram entregues a olhar com amor e dedicação.

Nada há no mundo, ou nos mundos, que se mova sem a presença do Espírito. Deus tem Seus agentes de luz que registram todos os aspectos do crescimento da vida. No fundo, se queremos aprofundar nos acontecimentos, nada existe sem vitalidade, porque toda forma é a vontade de Deus operando para nos ensinar a viver melhor.

O mundo está passando por determinadas provações. Quando falamos do mundo, salientamos com mais interesse a humanidade. É nesses transes que se dá nascimento à luz. Há muitos povos dormindo, que serão despertados com certa violência, criada por eles mesmos. Há muitas nações que, em verdade, são corpos não vitais, pelo menos por enquanto, no útero da vida, mas lhes será dada vitalidade pelo amor de Deus e pela caridade do Cristo.

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CONCLUSÃO DO ESTUDO  

PARTE 2 - CAPÍTULO VI - DA VIDA ESPÍRITA

UNIÃO DA ALMA E DO CORPO – (QUESTÕES DE 350 A 355)


Apos unido definitivamente ao corpo da criança, o espirito não pode reclamar da escolha que fez, pois não tem consciência que a escolha foi sua. Pode sim achar pesada a sua carga e considera-la superior as suas forcas, e por esta causa pode ate' recorrer ao suicídio.

O espirito durante o processo reencarnatorio não goza de todas as suas faculdades. A partir do instante da concepção, ele entra num estado de perturbação, e esta perturbação cresce ate' o nascimento. A medida que a hora do nascimento se aproxima suas ideias se apagam assim como a lembrança de seu passado.

Ao nascer não recupera os espirito todas as suas faculdades, elas se desenvolvem gradualmente com os órgãos. As ideias lhe voltam pouco a pouco, como uma pessoa que desperta e se ve em situação diferente da que tinha na véspera.

A vida intra-uterina é a da planta que vegeta, a criança vive a vida animal que, pelo seu nascimento se completam com a vida espiritual.

Quando acontece de crianças, ainda no ventre materno, já não serem vitais, isto ocorre como prova para os pais e para o espirito que tomaria este corpo.


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