*ESTUDO*
*PARTE 2 - CAPÍTULO VII - DA VOLTA DO ESPÍRITO À VIDA CORPORAL*
*PRELÚDIO DA VOLTA – (QUESTÕES DE 335 A 339)*
335. CABE AO ESPÍRITO A ESCOLHA DO CORPO EM QUE ENCARNE, OU SOMENTE A DO GÊNERO DE VIDA QUE LHE SIRVA DE PROVA?
“Pode também escolher o corpo, porquanto as imperfeições que este apresente ainda serão, para o Espírito, provas que lhe auxiliarão o progresso, se vencer os obstáculos que lhe oponha. Nem sempre, porém, lhe é permitida a escolha do seu invólucro corpóreo; mas, simplesmente, a faculdade de pedir que seja tal ou qual.”
A) - PODERIA O ESPÍRITO RECUSAR, À ÚLTIMA HORA, TOMAR O CORPO POR ELE ESCOLHIDO?
“Se recusasse, sofreria muito mais do que aquele que não tentasse prova alguma.”
336. PODERIA DAR-SE NÃO HAVER ESPÍRITO QUE ACEITASSE ENCARNAR NUMA CRIANÇA QUE HOUVESSE DE NASCER?
“Deus a isso proveria. Quando uma criança tem que nascer vital, está predestinada sempre a ter uma alma. Nada se cria sem que à criação presida um desígnio.”
337. PODE A UNIÃO DO ESPÍRITO A DETERMINADO CORPO SE IMPOSTA POR DEUS?
“Certo, do mesmo modo que as diferentes provas, mormente quando ainda o Espírito não está apto a proceder a uma escolha com conhecimento de causa. Por expiação, pode o Espírito ser constrangido a se unir ao corpo de determinada criança que, pelo seu nascimento e pela posição que venha a ocupar no mundo, se lhe torne instrumento de castigo.”
338. SE ACONTECESSE QUE MUITOS ESPÍRITOS SE APRESENTASSEM PARA TOMAR DETERMINADO CORPO DESTINADO A NASCER, QUE É O QUE DECIDIRIA SOBRE A QUAL DELES PERTENCERIA O CORPO?
“Muitos podem pedi-lo; mas, em tal caso, Deus é quem julga qual o mais capaz de desempenhar a missão a que a criança se destina. Porém, como já eu disse, o Espírito é designado antes que soe o instante em que haja de unir-se ao corpo.”
339. NO MOMENTO DE ENCARNAR, O ESPÍRITO SOFRE PERTURBAÇÃO SEMELHANTE À QUE EXPERIMENTA AO DESENCARNAR?
“Muito maior e sobretudo mais longa. Pela morte, o Espírito sai da escravidão; pelo nascimento, entra para ela.”
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*QUESTÕES PARA ESTUDO*
*PARTE 2 - CAPÍTULO VII - DA VOLTA DO ESPÍRITO À VIDA CORPORAL*
*PRELÚDIO DA VOLTA – (QUESTÕES DE 335 A 339)*
PODE O ESPIRITO ESCOLHER O CORPO QUE VAI TER AO REENCARNAR?
R.: - O Espirito pode escolher o corpo que terá ao reencarnar mas, sua "liberdade de escolha" esta' diretamente ligada ao grau evolutivo em que se encontre. Quanto mais elevado mais consciência tem com relação `as suas necessidades reencarnacionistas frente ao caminho que ainda deve trilhar na estrada do progresso. Por outro lado, os espíritos que ainda não tem "nítida" consciência de suas necessidades evolutivas tem, por isso mesmo, restritas condições de escolher o corpo que devera' animar em futura reencarnação.
PODE DEUS IMPOR A UM ESPIRITO A VIDA EM DETERMINADO CORPO?
R.: - Um espirito pode ser constrangido a reencarnar em determinado corpo, isso pode ocorrer como uma consequência de transgressões às Leis de Deus. E' uma medida expiatória que contribui para o processo de resgate e a educação do Espírito.
QUEM DECIDE QUAL O ESPIRITO VAI ENCARNAR, NO CASO DE HAVEREM MUITOS CANDIDATOS A DETERMINADO CORPO?
R.: - Muitos podem pedir, mas Deus sempre determina com antecedência qual espirito tomara determinado corpo. Nas encarnações planejadas, fica fácil de entender. No caso de uma gravidez não planejada, sempre os espíritos que tem uma necessidade evolutiva, relacionadas com os pais e com a vida que levara tomara o corpo, também designado por Deus, através de suas leis.
COMO ENTENDER: PELA MORTE O ESPIRITO SAI DA ESCRAVIDÃO, PELO NASCIMENTO ENTRA PARA ELA?
R.: - Ao reencarnar tem o Espirito limitadas todas as suas faculdades, sua liberdade de manifestar-se reduz-se quase que estritamente ao circulo material em que passa a viver, encontra-se enfim preso as vicissitudes da matéria. Com a morte do corpo o Espírito retorna a vida verdadeira, gozando a totalidade de suas faculdades com sentidos que vão alem da compreensão dos homens, encontra enfim a liberdade que lhe permite a consciência, desimpedida dos limites do corpo físico.
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TEXTOS DE APOIO (PARA QUEM QUISER SE APROFUNDAR NO ASSUNTO)
PARTE 2 - CAPÍTULO VII - DA VOLTA DO ESPÍRITO À VIDA CORPORAL
PRELÚDIO DA VOLTA – (QUESTÕES DE 335 A 339)
0335/L.E - ESCOLHA DO CORPO
Nem sempre é permitido ao Espírito reencarnante escolher o seu corpo, por haver particularidades que o Espírito não deve saber, diante da sua evolução espiritual. Cabe aos benfeitores espirituais examinar o que a alma suporta saber, para que ela não venha a recuar diante da escolha.
Há uma variedade de posicionamentos nos momentos decisivos de passar pela porta estreita que chamamos de reencarnação. A ideação do corpo físico foi feita para a plena harmonia, trabalhar em perfeita saúde, mesmo que seja por um século de existência; no entanto, como ele é um instrumento da alma, em provas e essa não pode manter a plena harmonia na mente devido a sua inferioridade, o corpo de carne recebe pelos pensamentos cargas e mais cargas de vibrações pesadas, de um magnetismo inferior, capaz de tornar lerdas as vibrações celulares e fazer as células entrarem em decadência, de modo a facilitar, mesmo com a defesa natural do soma físico, a ação de agentes que desequilibram a estabilidade de todos os órgãos.
Convém notar que todos os desequilíbrios provêm da mente em estado de baixa vibração. Compete a alma que já se encontra desperta para a luz, alimentar-se no amor e passar a amar todos e tudo, no sentido de prover a sustentação da sua paz. Todos os Espíritos desejam corpos sãos para um bom desempenho das suas atividades materiais e espirituais, porém, nem sempre pode ser assim, devido às provas pelas quais deverão passar, provando assim o que aprendeu no mundo da teoria.
Todos os grandes emissários, principalmente no mundo religioso, pedem por sua livre e espontânea vontade, corpos mutilados ou enfermos, para assim, praticarem o que aprenderam e, muito mais, dando exemplos para os seus seguidores, de firmeza na fé, de amor e de certeza na vida futura. Muitas almas, no momento de reencarnar, podem resolver, e usando sua vontade, desligarem os laços já consumados nas primeiras formações do corpo em crescimento. Umas o conseguem, deixando a nova reencarnação para depois, sem raciocinar que o depois virá com maiores dificuldades.
Nas colônias espirituais as provas que tem que enfrentar os reencarnantes são estudadas, de acordo com o Espírito que vai vestir-se de carne. Às vezes, são sugeridos a ele vários modelos, cujas deficiências, ainda que diferentes, tem o mesmo peso no campo das provações. Mas, o Espírito sente alegria em escolher dentre muitas apresentadas, as provas que pensa poder suportar nos caminhos da Terra.
O que é importante para todos os candidatos à reencarnação, e mesmo aos homens que se encontram no mundo, é que tenham a humildade de pedir sempre opinião aos benfeitores espirituais, cheios de experiências nesse campo de vestir-se de carne no mundo das formas, que eles sabem o que fazer em favor dos que sofrem e sentem a necessidade de voltarem à arena da carne para esquecer o passado vivo na consciência.
Pode-se, desde já, escolher-se os futuros corpos, pelo que hoje se faz, desde que se encontre em trabalho no mundo físico. Aos espíritas é que falamos com mais desenvoltura, por serem eles mais esclarecidos de certas verdades que os outros ainda desconhecem.
Estudemos, exercitemos a caridade em seus vários aspectos, que as mãos de Jesus ficarão mais visíveis em nossos caminhos para nos ajudar na escolha do melhor, que esse melhor aparecerá nas próximas vidas, como força que ajudará a acertar os caminhos da felicidade. Quanto ao corpo, se não for permitido escolher a sua forma e a harmonia que nele desejamos, agradeçamos a Deus pelo que nos for entregue, que Deus sabe mais que nós o de que precisamos com mais urgência.
0336/L.E - PRESIDINDO DESÍGNIOS
A formação de uma criança no campo uterino é um milagre da natureza, é prova da existência de Deus e da Sua corte angelical, nos imensuráveis mundos que povoam a criação. Um corpo no seio da mãe, não pode se formar por ele mesmo, sem antes existir uma causa, que é a escolha do Espírito ou dos benfeitores da eternidade. Tudo é o Espírito que comanda, sob a direção de Deus e de Seus agentes de luz mais ligados a Ele.
O corpo em formação obedece à forma perispiritual, por ser uma força poderosa, movida por uma inteligência, que é a alma. Nada acontece por acaso, e quando ocorre o aborto espontâneo, e mesmo o provocado, é o Espírito passando por provas ou resgatando dividas do passado. Tudo que passamos constitui sempre processos de despertar espiritual, até chegarmos àquele estado que todos almejamos, mesmo na inconsciência: a tranqüilidade imperturbável da consciência.
Se é Deus, nosso Pai, que preside todos os acontecimentos na criação, desde o nascimento da mônada até a sua corte angélica, desde o vírus aos grandes animais, desde os átomos aos mundos que circulam no universo, porque Ele, o Todo Poderoso, iria abandonar um ato sublime como o é a reencarnação de um Espírito, a formação de um corpo para servir de instrumento para esse? Nada se faz sem a Sua aquiescência.
Um corpo não se forma por acaso; quando se dá esse fato extraordinário, já se encontra escolhida a alma que nele se possa mover. E na hora da concepção que se ligam os primeiros laços vitais no corpo predestinado a nascer. Geralmente o Espírito fica acompanhando os seus futuros pais desde algum tempo, para ir se adaptando fluidicamente, no sentido de que o nascimento não venha com certos problemas.
A vida é toda assistida pelo Criador, sem erros. Em certos casos, diz a medicina oficial do mundo, que a natureza se esquece de fazer isso ou aquilo; engano, dos maiores enganos, pois a natureza é Deus operando, e Ele não Se esquece de nada. O que ocorre são provas que o Espírito tem de passar dentro das formas escolhidas. O esquecimento se houver, foi e é proposital, para que se cumpra a justiça no clima do amor.
Quando a ciência da Terra se interessar pela ciência do céu, tudo vai ser visto com alegria, todos os acontecimentos mostrar-nos-ão a mão de Deus na execução de todos os desígnios. Devemos estudar mais, que no mundo estão registradas todas as respostas para tudo o que desejarmos saber.
Não nos cansamos de mencionar "O Livro dos Espíritos", cujas respostas se alinham com todas as leis universais, para quem tem olhos de ver. A sublimidade da Doutrina dos Espíritos é a de reviver o Cristo na sua plenitude, é a de mostrar o Evangelho de Nosso Senhor como ele é e foi no seu esplendor inicial. Entretanto, convém notar-se que a Doutrina é progressiva; ela avança de acordo com a evolução das criaturas. Ela é obediente aos ensinamentos do Mestre, que são dados a cada um segundo o seu merecimento. Deus não é deus de limitação; Ele tudo vê e assiste, ampara e ama todos do Seu rebanho, e Jesus, em se tratando da Terra, é o nosso sol que nos dá vida.
0337/L.E - IMPOSIÇÃO
O Espírito pode se unir a um corpo por imposição, desde quando ele não tenha discernimento para a escolha compatível com as suas necessidades. Deus é a suprema bondade, e quando Seus filhos ainda se encontram crianças, Ele sabe guiá-los nas escolhas, quando precisam voltar a Terra, se revestindo de novo corpo físico.
É natural que o Espírito ignorante seja guiado, qual o cego que nada enxerga nas suas andanças e precisa de guia. Mesmo o Espírito com certa evolução espiritual, no momento de tomar novas vestes físicas, sempre carece da opinião de algum benfeitor que possa guiá-lo na sua escolha. Há muitos detalhes que, por vezes, escapam a sua inteligência. As leis de Deus são elásticas e elas falam muito alto acerca da harmonia da alma.
O Espírito mediano é qual o aluno diante do seu professor: ele sempre pergunta o que ainda não pode assimilar, dado a sua idade espiritual não ter atingido a conscientização de toda a doutrina e a ciência da vida em paz.
Jesus Cristo é o Mestre dos mestres, por saber de tudo o que se refere à Terra e do que precisam as Suas ovelhas. As religiões vieram ao mundo como coadjuvantes para a escola de Jesus, mesmo as que o precederam, porque Ele sempre foi o Mestre, desde o princípio do mundo.
A Doutrina Espírita, que revive Jesus, tem a primazia de oferecer aos seres humanos uma feição mais adiantada das coisas espirituais, para as almas já despertas. É na mudança de posições pela reencarnação que as almas se educam. Se um Espírito ocupar em todas as reencarnações posições de destaque, como ele acumulará experiências como quem obedece? Todos nós passamos por todas as atividades, porque somos iguais. Somente Deus é imutável e tem a perfeição total, na totalidade dos Seus poderes.
Mesmo que tenhamos uma posição de destaque na vida, não desdenhemos os que se encontram na retaguarda, pois no amanhã, quem sabe se as posições não estarão trocadas. Deixemos a imposição das idéias e acontecimentos somente para Deus. Quem se compara com os outros como irmão, expõe as idéias pedindo a Deus para abençoá-las, caso espalhem a verdade. Não nos agarremos muito ao ouro nem aos bens materiais, porque eles podem mudar de dono a qualquer hora, e como ficaremos, se ainda não nos desprendemos dele? Jesus não Se esqueceu de ter o desprendimento e de ensiná-lo aos Seus seguidores.
Trabalhemos nisso todos os dias, falando e esforçando para viver o que falamos, pois, com o tempo, verá a conscientização e o prazer em andar com o Cristo no coração. Se ocupamos um cargo de relevância no mundo, mantenhamos a humildade em todos os aspectos, porque quando vierem as mudanças, viveremos felizes do mesmo modo que antes. A verdadeira riqueza se encontra dentro de nos; as riquezas exteriores são conseqüências das de dentro do coração.
Geralmente as provas pelas quais temos de passar são apresentadas pelos engenheiros siderais como sendo as melhores para nós. Eles conhecem as nossas necessidades espirituais, mas nos apresentam muitas opções.
A vida nos faculta o direito de escolha entre as muitas a nós sugeridas. Eis ai a bondade do Senhor e dos anjos da espiritualidade superior, que nos vêm com misericórdia, a nos induzir a entrar pela porta estreita da reencarnação e sair dela com a vitória, por vencermos a nós mesmos.
0338/L.E - O MOMENTO DE TOMAR O CORPO
É muito interessante à pergunta de "o Livro dos Espíritos", e a resposta é divinamente certa, principalmente para aquela época.
Assim se expressa o benfeitor espiritual: Muitos podem pedi-lo, mas, em tal caso, Deus e quem julgam qual o mais capaz de desempenhar a missão a que a criança se destine. Porém, como já eu disse, o Espírito e designado antes que soe o instante em que haja de unir-se ao corpo.
Esse final da resposta do benfeitor esclarece tudo: "antes que soe o instante de unir-se ao corpo". A alma, bem antes da formação do corpo, já se encontra em companhia dos pais, e principalmente da sua futura mãe, procurando a força da sintonia, e é no momento da concepção que os primeiros laços são atados de certa forma que muitos ignoram. É a beleza da vida da criação!
Muitas religiões se apressam em pregar que o Espírito somente toma o corpo depois ou no instante em que a crianças vai nascer. Falta a esses irmãos um pouco de discernimento. A não ser no caso de alguns natimortos, aos quais nunca estiveram destinados Espíritos a reencarnar a união do Espírito ao corpo se dá já durante a formação do feto.
É linda a formação de uma criança no ninho uterino daquela que lhe serve de médium da vida física. Quando nasce uma criança, uma festa para o mundo espiritual, assim como quando do seu retomo.
As religiões e filosofias do mundo haverão de reformar suas convicções no tocante ao nascimento e morte, buscando na ciência espiritual os conhecimentos dessa arte de vestir corpos quando necessário, para que não venham ignorar a própria vida.
Além de o corpo já se encontrar escolhido para o que vai renascer, encontram-se, em todos os lares, Espíritos de alta categoria, como vigilantes da verdade, protetores do inquilino do céu que está de posse de uma vestimenta de carne. Se os futuros pais soubessem o valor do Culto do Evangelho no Lar, não deixariam de realizá-lo costumeiramente, a fim de manter um ambiente de paz, de modo a transmitir essa paz para o que vai nascer em nome de Deus e Jesus Cristo.
Esse pequeno trabalho de falar alguma coisa sobre "O Livro dos Espíritos” para despertar muitos espíritas sobre o dever de ler as obras básicas do Espiritismo, pois, ele é a fonte de muitas fontes que poderão saciar a nossa sede de conhecimentos, desde quando se busca essa água divina com honestidade e amor. Jesus Cristo tocou "o Livro dos Espíritos" com a sua mão divina, de modo que ele pudesse brilhar nas consciências e fazer o coração desprender o amor em todos os rumos.
Pedimos ao Senhor dos Mundos que nos inspire nestes momentos em que estamos escrevendo pelos canais mediúnicos; que a mediunidade no futuro seja a reveladora mais coisas encontradas na natureza, a serem desprendidas do coração de Deus pelas vias do Cristo.
0339/L.E - PERTURBAÇÃO AO REENCARNAR
O Espírito, ao reencarnar, sofre realmente muito mais do que quando se desprende dos laços físicos. Quando está na carne, ele se encontra preso e sofrendo as conseqüências da prisão; há leis que ele deve respeitar. O corpo é uma verdadeira prisão, no entanto, Jesus veio ao mundo nos ensinar a todos como vivermos felizes, mesmo tomados e envolvidos nos fluidos do complexo fisiológico. Essa felicidade depende de cada criatura, do seu interesse pelos seus caminhos, intentando sempre conhecer a verdade.
Ao afrouxar os laços da carne, em preparo para sair dela, sofre o mesmo, pois, está saindo da prisão do corpo, não obstante, se não compreende as leis de Deus, se desconhece o "Vigiai e Orai" de Jesus, ele pode continuar na prisão e por vezes mais dura porque, em Espírito, logo que pensamos já estamos concretizando o pensamento.
A justiça é um estado apolínio no reino do amor. Deus já fez tudo em nosso favor, basta que realizemos a nossa parte, como sendo conquistada para que se transforme em ambiente de luz pelas nossas mãos. Mesmo Deus sendo tudo, operando em tudo, Ele, o Ser Supremo, deseja que façamos algo para que brilhe em nós a operosidade no serviço do bem comum.
Quando a alma aprende e sente-se bem buscando todas as nuances do amor, essa alma se mostra em estado deslumbrante onde quer que seja, de sorte a beneficiar a muitos que andam com ela em caminho.
O Espírito mediano, ao passar pela porta estreita da reencarnação, sofre muito mais do que ao desencarnar. Quando ele chega a carne fica em estado de esquecimento, sofrendo as intempéries conjugadas ao espaço em que milita, enfrentando as heranças de todas as sortes e as influências de todos os caminhos que se encontra percorrendo.
Devemos meditar nos primeiros seguidores de Jesus; eles se encontravam presos a carne e se libertaram, mesmo dentro dela. Eles entravam nos circos romanos, de opressões e de morte, cantando com grande alegria, por terem sido chamados e escolhidos para se entregarem às feras em nome dàquele que é a vida. Centenas, milhares, de Espíritos de escol no mundo maior pediam a Deus para voltarem à carne e ajudarem ao Mestre dos mestres a dar testemunhos sobre as verdades anunciadas, e o Senhor o permitiu a muitos, em toda Terra.
Embora muitos não tivessem tido a oportunidade de verem pessoalmente o Senhor anunciando a verdade, eles estavam com o Cristo de Deus a vibrar no coração, pois para o Espírito livre da ignorância, as distâncias não existem. Submetiam-se a toda ordem de sofrimentos sem se torturarem intimamente; ao contrário, sentiam-se felizes, na felicidade dos anjos.
Esses muitos vieram antes de Jesus e depois d'Ele, e alguns deles, estão retornando ao mundo nesta época chamada "fim dos tempos” e que nos propomos a dizer: fim dos tempos maus. O sofrimento do Espírito na carne é mais longo, por trazer na sua consciência firmes compromissos de limpar o passado tortuoso.
Se um Espírito vem com algum programa para o bem coletivo, ele traz igualmente as marcas do Cristo no coração e nos caminhos, de modo a dar exemplos de serenidade para os que o observam e acompanham.
Em sua carta aos Filipenses, no capítulo um, versículo vinte e nove, Paulo escreveu: "Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo, e não somente de crerdes Nele". atentemos a estas palavras: a graça de padecermos por Cristo.
Os sofrimentos de reencarnarmos e desencarnarmos é graça que recebemos, e todas as lutas que travamos na carne é graça dos céus em favor de nós mesmos. A luta pelo bem comum é, pois, o nosso ideal, para que possamos, no futuro, amar por amor.
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CONCLUSÃO DO ESTUDO
PARTE 2 - CAPÍTULO VII - DA VOLTA DO ESPÍRITO À VIDA CORPORAL
PRELÚDIO DA VOLTA – (QUESTÕES DE 335 A 339)
Alem do gênero de vida que lhe sirva de prova, pode o espirito escolher o corpo, pois as imperfeiçoes deste corpo serão para o espirito provas que lhe auxiliarão o progresso.
Porem nem sempre e' permitido a escolha do seu involucro mas simplesmente a faculdade de pedir que seja tal ou qual.
O espirito que se recusasse de ultima hora a reencarnar, sofreria muito mais do que aquele que não tentasse prova alguma.
Quando uma criança tem que nascer vital sempre ha um espirito designado para viver naquele corpo. Nada se criassem uma necessidade.
Por expiação pode ser imposta ao espirito sua união com determinado corpo.
Se vários espíritos se oferecem para tomar determinado corpo que haveria de nascer Deus julga qual espirito seja o mais capaz de determinadas missões. Porem, o espirito e' designado antes que soe o momento de unir-se ao corpo.
No momento da encarnação, o espirito sofre uma perturbação, maior e mais longa do que sofre quando desencarna. Pela morte o espirito sai da escravidão, pelo nascimento entra para ela.
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