quinta-feira, 19 de março de 2015

8 -- AULAS E DINÂMICAS PARA A JUVENTUDE
Compartilhar é bom
Prece inicial
Objetivos da Aula: levar os evangelizandos a entenderem que compartilhar é participar de ações que beneficiem os outros e a nós mesmos; que devemos doar coisas materiais, mas também calor humano, cooperando e compartilhando uns com os outros, porque somos todos filhos de Deus.
Obs.: a aula poderá ser dividida em duas partes, adaptando ao tempo e maturidade dos evangelizandos.
Primeiro momento: aplicar a dinâmica Quebra-Cabeça.
Dinâmica: Quebra-cabeça
OBJETIVO: levar os participantes a refletirem sobre a necessidade de cooperação; ou seja, que compartilhar é muito bom para todos.
 MATERIAL: envelopes com quebra-cabeças. Pode ser uma única figura xerocada de acordo com o número de alunos e cortada igualmente pelo próprio evangelizador.
 PROCESSO: dar um envelope para cada evangelizando. Preparar os envelopes, previamente, de modo que um único fique completo (contendo todas as peças) e que nos demais, as peças sejam embaralhadas, misturadas entre os envelopes e sempre faltando um pedaço que estará com um colega.
Distribuir os envelopes, aleatoriamente, pedindo que “Não abram, ainda! Da atenção de vocês, dependerá quase 100% da eficácia desse exercício. Se alguém já conhece o método ou o resultado desta atividade, por favor, não revele... deixe que os colegas descubram.”
O evangelizador pode utilizar as pessoas que, porventura conheçam a dinâmica, para fazerem o papel de observadores.
Proceder às instruções: “Quaisquer outros aspectos que não estiverem enquadrados nas regras que vou lhes passar serão permitidos.”
Regra nº 01: “Todos devem montar seus quebra-cabeças dentro de 10 minutos”.
Regra nº 02: “Não pode rasgar, dobrar, amassar, quebrar ou riscar nenhuma das peças, nem o envelope.”
Regra nº 03: “A dinâmica será concluída quando todos formarem seus quebra-cabeças”.
Se os evangelizandos não perceberem que terão de efetuar a troca das peças do quebra-cabeça para terminá-lo, o evangelizador pode dizer “depois de algum tempo”: “Nem sempre a solução para os nossos problemas está em nossas mãos!”
Os que não conseguirem montar seus quebra-cabeças porque estão com as peças trocadas, ficarão intrigados porque apenas um evangelizando terminou tão rápido (justamente o evangelizando que não estava com as peças trocadas).
Poderão argumentar que a dinâmica não valeu, porque o evangelizador favoreceu a um único evangelizando, dando a ele o envelope com todas as peças do quebra-cabeça. O Evangelizador deverá então argumentar que: “Vocês devem ter entendido mal. Vocês não foram solicitados a vencer os outros. Eu disse que a tarefa seria concluída quando todos formassem seus quebra-cabeças”.
( Caso não tenham atentado para as trocas das peças, o evangelizador poderá também lembrar que: “Nenhum deles pensou em ajuda mútua, nem pensaram em auxiliarem uns aos outros para atingirem a conclusão da meta. Não ocorreu a nenhum deles que nem sempre a solução para os nossos problemas está em nossas mãos! E que, portanto, “compartilhar” é participar de ações que beneficiem aos outros e a nós mesmos.
Segundo momento: abrir um espaço para dialogar com os evangelizandos sobre o que ocorreu na dinâmica.
 Questionar:
 Qual o significado da palavra compartilhar? (aguardar as respostas e logo em seguida esclarecer o significado caso haja necessidade ou complementar).
Compartilhar: ter ou tomar parte em; participar de; partilhar; compartir; dividir em partes; repartir; dar; distribuir.
Obs.: se necessário dar uns minutos para que eles se troquem as peças concluindo os quebra-cabeças.
 Qual foi o benefício de compartilhar as peças dos quebra-cabeças? Todos puderam completar a atividade, auxiliando a todos.
 O que podemos compartilhar com o nosso próximo no cotidiano? (aguardar respostas):
Bens Materiais: doação de alimentos, roupas, dinheiro, remédios...
Bens Espirituais - calor humano ou bons sentimentos: pode ser exercido através da prece, vibrações positivas, perdão sincero, sentimentos de amor e carinho, consolo nas horas de dificuldades, um abraço, um sorriso, um aperto de mão, doçura no trato pessoal, compaixão, compreensão...
Caso os evangelizandos questionem sobre a doação de dinheiro, dizendo que a pessoa poderá gastar com outra coisa, a qual não era para a intenção que pediu, o evangelizador deverá argumentar que o que vale é a nossa intenção de ajuda, o que a pessoa vai fazer com o dinheiro ou qualquer outra coisa material que tenha recebido, isso não é da nossa conta e sim responsabilidade de quem recebe.
Terceiro momento: indagar - temos adversários? (aguardar respostas). Logo a seguir concluir que:
“Sim!! Temos um grande adversário: NÓS MESMOS”; quando não exercitamos a paciência, a perseverança, a fé, a tolerância, o desprendimento das coisas materiais, a compaixão... Quando não praticamos a solidariedade, a caridade, o perdão... Quando dispersamos nossas energias cuidando da vida alheia, ao invés de usá-la em prol do nosso crescimento... Quando enxergamos em nosso semelhante um adversário, ou seja, quando esquecemos que somos filhos do mesmo Pai e que, portanto, somos todos irmãos e que Deus nos ama sem distinção e deu a nós todos, oportunidades iguais para sermos felizes e que devemos nos ajudar mutuamente. Enfim, quando não procuramos nos tornar pessoas melhores, superando nossos defeitos, que são nossos principais adversários para que possamos atingir a nossa EVOLUÇÃO ESPIRITUAL.
Quarto momento: contar a parábola do Bom Samaritano.
Parábola do bom samaritano
Certa vez, estando Jesus a ensinar, “eis que se levantou um doutor da lei e lhe disse, para o experimentar:
— Mestre, que hei-de fazer para alcançar a vida eterna?
Respondeu-Lhe Jesus:
— Que está escrito na lei? Como é que lês?
Tornou aquele:
— “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de toda a tua mente; e a teu próximo como a ti mesmo.”
— Respondeste bem, disse-Lhe Jesus. Fase isto, e viverás.
Mas ele, querendo justificar-se, perguntou ainda:
— E quem é o meu próximo?
Ao que Jesus tomou a palavra e disse:
Um homem descia de Jerusalém a Jericó e caiu nas mãos dos ladrões que logo o despojaram do que levava; e depois de o terem maltratado com muitas feridas, retiraram-se, deixando-o muito ferido. Casualmente, descia um sacerdote pelo mesmo caminho; viu-o e passou para o outro lado. Igualmente, chegou ao lugar um levita; viu-o e também passou de largo. Mas, um samaritano, que ia seu caminho, chegou perto dele e, quando o viu, se moveu à compaixão. Aproximou-se, deitou-lhe óleo e vinho nas chagas e ligou-as; em seguida, fê-lo montar em sua cavalgadura, conduziu-o a uma hospedaria e teve cuidado dele. No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo: Toma cuidado dele, e o que gastares a mais pagar-to-ei na volta. Qual desses três se houve como próximo daquele que caíra nas mãos dos ladrões?
Respondeu logo o doutor:
— Aquele que usou com o tal de misericórdia.
Então lhe disse Jesus:
— Pois vai, e fase tu o mesmo.” (Lucas, 10º, 25-37)
Quinto momento: o evangelizador deverá abrir um espaço para todos tecerem comentários a respeito da parábola contada, ou seja, interpretarem o que Jesus quis nos ensinar através desta parábola.
Sexto momento: comentar que não devemos encarar a vida e as pessoas como um jogo com milhões de adversários, pois, se não há essa competição é mais fácil entender os problemas alheios e encontrar conforto no abraço de cada um. Mas infelizmente, muitos ainda se enxergam como rivais, como se estivessem em busca de um tesouro tão pequeno que só poderia fazer vitorioso a uma única pessoa.
Ledo engano: o maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida! Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés de revidar! É difícil, sem dúvida! Mas é possível, e extremamente gratificante. A vida fica mais leve, o caminho fica mais fácil e a recompensa, muito mais valiosa. Somente conseguiremos ter um mundo melhor quando estivermos empenhados e comprometidos com os resultados, respeitando indistintamente a tudo e a todos.
Sétimo momento: comentar o quanto é bom ter uma família, o que comer todos os dias, uma cama quentinha para dormir, enfim... todo o conforto e os muitos presentes que ganham durante o ano.
Logo a seguir o evangelizador deverá pedir para que os evangelizandos pensem nas crianças e jovens que não tem tudo o que eles têm, principalmente as crianças que vivem em orfanatos ou nas ruas.
Pedir para que fiquem um minuto em silêncio para refletirem sobre o assunto.
Logo em seguida, o evangelizador deverá pedir sugestões, para alegrar essas crianças e os jovens necessitados de conforto e carinho (o ideal seria induzi-los a idéia de arrecadação de brinquedos, roupas, alimentos...)
Apos ouvir as sugestões, falar sobre a importância de todos se empenharem em arrecadar brinquedos, roupas, sapatos e tudo que possa trazer um pouco mais de consolo para esses irmãos.
Lembrar que hoje estamos em uma situação privilegiada, mas que o amanhã ninguém pode prever, portanto; ajudando hoje, com certeza seremos ajudados amanhã; a isso se chama, “LEI DE CAUSA E EFEITO”.
Prece de encerramento


Responsabilidade: Grupo Espírita Seara do Mestre
Organização/correção: Claudia Schmidt
Preserve os direitos autorais

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