(...) Os homens não podem ser felizes se não vivem
em paz, se não estão animados de um sentimento de benevolência, de indulgência
e de condescendência recíprocos, em uma palavra, enquanto procurarem se esmagar
uns aos outros. A caridade e a fraternidade resumem todas as condições e todos
os deveres sociais; mas supõem a renúncia; ora, a renúncia é incompatível com
o egoísmo e o orgulho; portanto, com seus vícios nada de verdadeira fraternidade,
partindo, da igualdade e da liberdade, porque o egoísta e o orgulhoso querem
tudo para eles. Estarão sempre aí os vermes roedores de todas as instituições
progressistas; enquanto eles reinarem, os sistemas sociais mais generosos,
mais sabiamente combinados, desabarão sob os seus golpes. (do capítulo O
egoísmo e o orgulho.)
(Kardec, Obras Póstumas)
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