quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

AS DROGAS E OS JOVENS – PELO AMIGO FLÁVIO

MOCIDADE


O Arauto
Como você vê a droga hoje?
Hoje em dia não é novidade escutarmos que cada vez mais jovens de todas as idades, independente do nível social estão sendo usuários de drogas.
O Arauto
Mas por que isso está ocorrendo e o que os motiva?
Na maioria dos casos, o jovem desprovido de maturidade emocio­nal, vivendo a complexidade da vida humana, o medo de enfrentar dificul­dades, as frustrações e o modismo é um forte candidato para as drogas.
O Arauto
Você pode citar alguns motivos mais?
Sim: – reduzir tensão emocio­nal, ansiedade; remover o aborreci­mento; alterar o humor; facilitar en­contrar amigos; resolver problemas; seguir os colegas; ficar na moda; expandir a consciência – transcender; atingir o prazer imediato
O Arauto
Explique mais essa situação.
Pegando alguns motivos, o jovem usuário de drogas tem difi­culdade de formar um "eu" adulto e fica sempre com uma sensação de estar incompleto, a droga age como um cimento nas fendas da parede que completa seu "eu" e as carências constituídas na primeira infância acarretam esta falta, esse vazio, co­locando a droga como utensílio para criar este complemento.
O Arauto
O jovem não percebe o perigo?
Geralmente, encontramos jo­vens que usam drogas nos shows e festinhas, mas não se consideram dependentes delas. "Brincam com fogo" e desprezam toda informa­ção científica que alerta sobre os perigos da "tolerância" e da "dependência".
O que leva o jovem também a fazer uso de droga é a busca do prazer, da alegria e da emoção. No entanto, este prazer é solitário, res­trito ao próprio corpo, cujo preço é a autodestruição. Tudo isto faz esquecer a vida real e se afundar num mar de sonhos e fantasias.
O Arauto
O jovem também entra nas drogas para se auto-afirmar?
Além do prazer, a droga pode funcionar como uma forma do adolescente afirmar-se como igual dentro de seu grupo. Existem regras no grupo que são aceitas e valoriza­das por seus membros, tais como: o uso de certas roupas, o corte de cabelo, a parada em certos locais e a utilização de drogas. É no grupo que o jovem busca a sua identida­de, faz a transição necessária para alcançar a sua individualização adulta. Porém, o jovem tem o livre-arbítrio na escolha de seu grupo de companheiros. O tipo de grupo com o qual ele se identifica tem tudo a ver com sua persona­lidade.
Essas são apenas algumas situações onde podemos encontrar motivos para os jovens usarem drogas. E nosso caminho evoluti­vo acaba sendo atrasado por esta opção que tanto ilude e prejudica nossa essência e nossa capacidade de discernimento.
Finalizando, as principais recomendações de Divaldo Franco para o jovens são essas:
1. A pretexto de comemora­ções, festas, não se comprometa com o vício; apenas um pouquinho pode ser uma picada de veneno le­tal que mesmo em pequenas doses pode ser fatal;
2. Se está feliz, fique feliz lúcido;
3. Se está sofrendo, enfrente a dor abstêmio e forte;
4. Para qualquer situação recorra à prece.


O ARAUTO
ANO XIV – Nº 82 – JANEIRO/FEVEREIRO – 2011
PUBLICAÇÃO BIMESTRAL
ÓRGÃO OFICIAL DA USE – INTERMUNICIPAL DE PIRACICABA
Sede e correspondência:
Rua 15 de Novembro, 944 14º andar – sala 143

13400‑370 – Piracicaba ‑ SP 

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