Folheando o Evangelho
Estando Jesus à mesa em casa desse homem (Mateus), vieram aí ter muitos publicanos e gente
de má vida, que se puseram à mesa com Jesus e seus discípulos; o que fez que os
fariseus, notando-o, dissessem aos discípulos: Como é que o vosso Mestre come
com publicanos e pessoas de má vida? Tendo-os ouvido, disse--lhes Jesus: “Não
são os que gozam saúde que precisam de médico.” – Mateus, cap. IX, vv. 10 a 12.
Nesta passagem evangélica, é provável que Jesus queira nos dizer que
sua Doutrina é universal e destina-se a todos os homens: tanto para os que
gozam de boa saúde como para os doentes. Os publicanos eram, na época, os
cobradores de impostos, e estavam a
serviço do Império Romano. Do ponto de vista moral, eram doentes da alma.
Eram, também, pessoas nada simpáticas às demais facções do
judaísmo submetidas ao governo de Roma. Entretanto, nem por isso Jesus os
interditou do contato com o Evangelho. Zaqueu - que era publicano - é um desses
exemplos de transformação moral, após ter ouvido os conselhos do Mestre.
A prática do Evangelho é a terapêutica mais indicada para a cura das
enfermidades da alma, com reflexos positivos na saúde do corpo físico. Sabemos,
hoje, dos efeitos curativos do perdão e do amor ao próximo; compreendemos o
valor dos bons pensamentos em nossa saúde e na daqueles que compartilham conosco
a presente encarnação.
Todo ato de bondade que praticamos para com os outros, por menor que
seja, tem retorno assegurado para nós, sob a forma de saúde e bem-estar.
Comentários feitos com base no cap. XXVI, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec.
Geraldo Ribeiro / Editor
BATUÍRA JORNAL
Ano XV - nº 85 - Janeiro / Fevereiro - 2011
- Edição Bimestral
Um órgão do Grupo Espírita Batuíra
E-mail: geb.batuira@terra.com.br
NÚCLEO DOUTRINÁRIO SPARTACO GHILARDI
Rua Caiubi, 1306 – Perdizes
05010-000 – São Paulo - SP
Nenhum comentário:
Postar um comentário