quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Não são os que gozam saúde que precisam de médico

Folheando o Evangelho



Estando Jesus à mesa em casa desse homem (Mateus), vieram aí ter muitos publicanos e gente de má vida, que se puseram à mesa com Jesus e seus discípulos; o que fez que os fariseus, notando-o, dissessem aos discípulos: Como é que o vosso Mestre come com publicanos e pessoas de má vida? Tendo-os ouvido, disse--lhes Jesus: “Não são os que gozam saúde que precisam de médico.” – Mateus, cap. IX, vv. 10 a 12.
Nesta passagem evangélica, é provável que Jesus queira nos dizer que sua Doutrina é universal e destina-se a todos os homens: tanto para os que gozam de boa saúde como para os doentes. Os publicanos eram, na época, os cobradores  de impostos, e estavam a serviço do Império Romano. Do ponto de vista moral, eram doentes da alma.
Eram, também, pessoas nada simpáticas às demais facções do judaísmo submetidas ao governo de Roma. Entretanto, nem por isso Jesus os interditou do contato com o Evangelho. Zaqueu - que era publicano - é um desses exemplos de transformação moral, após ter ouvido os conselhos do Mestre.
A prática do Evangelho é a terapêutica mais indicada para a cura das enfermidades da alma, com reflexos positivos na saúde do corpo físico. Sabemos, hoje, dos efeitos curativos do perdão e do amor ao próximo; compreendemos o valor dos bons pensamentos em nossa saúde e na daqueles que compartilham conosco a presente encarnação.
Todo ato de bondade que praticamos para com os outros, por menor que seja, tem retorno assegurado para nós, sob a forma de saúde e bem-estar.
Comentários feitos com base no cap. XXVI, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec.

Geraldo Ribeiro / Editor

BATUÍRA JORNAL
Ano XV - nº 85 - Janeiro / Fevereiro - 2011 - Edição Bimestral
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