Diálogo com os Espíritos
P. O Espírito
protetor que abandona o seu protegido, não mais lhe fazendo o bem, pode fazer o
mal?
R. Os bons espíritos
jamais fazem o mal; deixam que o façam os que lhe tomam o lugar, e então acusais a sorte pelas desgraças
que vos acontecem enquanto a falta é vossa.
P. Quando o Espírito
protetor deixa o seu protegido se extraviar na vida, é por sua impotência de
enfrentar os Espíritos maldosos?
R. Não é por sua
impotência, mas porque o protegido não quer... São a fraqueza, o desleixo ou o
orgulho do homem, que dão força aos maus Espíritos.
P. O Espírito
protetor está constantemente com o protegido?
Não existe alguma
circunstância em que, sem abandoná-lo, o perca de vista?
R. Há circunstâncias em
que a presença do protetor junto ao protegido não é necessária.
P. Pode chegar um
momento em que o Espírito não tem mais necessidade do anjo da guarda?
R. Sim, quando chega o
ponto de poder guiar-se por si mesmo...
Mas isso não
acontece na Terra.
Extraído de O
Livro dos Espíritos,
q.
496/500, Allan Kardec.
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