O livro é um dos maiores veículos de comunicação; traz embutido, em suas
páginas, o poder da mensagem. Ele é de fundamental importância no contexto
educacional.
Na impressão das letras eterniza-se, pois as palavras se perdem no ar,
ao passo que a escrita perdura nos escaninhos da alma.
No começo, os livros eram rolos ou tabuinhas. Depois da invenção da
imprensa e com a secularização da cultura, os livros se multiplicam ao infinito
e até surge uma ciência, a biblioteconomia, para organizá-los e permitir que
milhões de pessoas possam usufruir de seu conteúdo.
A primeira biblioteca de que se tem notícia data de 3.300 anos atrás.
Construtor: o faraó Ramsés II (é o que se informa Diodoro da Sicília,
historiador grego que viveu um século antes de Cristo). Na porta do edifício não
estava escrito como alguém poderia supor, “Biblioteca Pública Ramsés II”, mas “TESOURO
DOS REMÉDIOS DA ALMA”, o que se dá bem a medida da importância atribuída pelos
egípcios a seus escritos.
Quantas modificações sociais ocorreram depois que João Gutenberg tornou
possível a transmissão da palavra escrita. A partir desse momento a humanidade
não parou de aperfeiçoar cada vez mais a escrita e a forma de divulgá-la. É
através da leitura que o homem aprende, se educa e se comunica, levando a palavra
escrita aos mais longínquos recantos do nosso planeta.
Alguns autores, antes mesmo de Kardec, escreveram a respeito da
pluralidade das existências, das coisas espirituais. Mas o livro espírita surge
justamente no século passado, com a publicação de “O Livro dos Espíritos”, em
18 de abril de 1857; e uma nova luz surgiu no firmamento de nossas próprias incompreensões.
Com o livro espírito estava criado o intercâmbio entre o mundo
espiritual junto ao mundo físico, através da abençoada mediunidade de
psicografia; e graças a esses livros foram-se quebrando, uma a uma, as amarras
que inibiam a humanidade em busca da verdade.
O primeiro livro espírita editado no Brasil foi de autoria do professor
francês radicado na Corte do Rio de Janeiro, Casimir Lieutand, em 1860. Foi
publicado em francês com o título: “Temps Sont Arrivés”.
De lá para cá só tem crescido a publicação de livros espíritas.
De Wilson Longobucco na Revista Espírita, adaptado
para o Boletim.
Boletim
Informativo, Cultural e Doutrinário do Grupo Beneficente Jesus Divino Mestre
Ano XXIV
São Paulo, 01 a 30 janeiro de 1997 Nº 05
Rua
Amparo, 159 - Vila Prudente - CEP 03151-060
São Paulo - SP
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