segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

RECADO DE ANDRÉ LUIZ À MOCIDADE

Prática do bem não estipula idade determinada. É mais valiosa a mocidade quanto menos vivida na indisciplina. Quem se aplica a servir, desde os anos da juventude, muito antes da velhice é servido pela vitória na madureza. Se a juventude é início da ação, a maturidade é reação do tempo, revelando os resultados de nossa escolha. Só aproveita a juventude na Terra quem lhe desfruta as bênçãos procurando sazonar as próprias experiências. As zonas purgatórias da Espiritualidade, se recebem diariamente inúmeros anciães, acolhem também vastas fileiras de novos habitantes que deixam o corpo humano em plena floração das energias corpóreas. O período da juventude terrestre é o mais propício às modificações da dívida cármica. Entretanto, lamentavelmente, há grande número de vidas humanas que se transviam da meta preestabelecida, no alvorecer da mocidade. Jamais desprezes as horas do dia, mesmo na seara verde dos próprios sonhos. Quem confunde espírito juvenil com irresponsabilidade, cava o abismo da própria falência. Sem prestigiar a tristeza ou o pessimismo, associa alegria e serenidade, entusiasmo e prudência. A base correta é a firmeza da construção. Jovem amigo, a expressão física da idade não exonera dos compromissos diante da vida eterna; começa agora o serviço do Cristo e te sentirás, mais cedo, na posse da Verdadeira Sublimação.


(Do livro “Sol na Almas”, 19, F.C.X., CEC)

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