ESTUDO
EVANGÉLICO
Livro: Palavras
de Vida Eterna
Francisco
Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel
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ESTUDO 43
"Na Mediunidade"
"Temos, porém, este tesouro em vasos de
barro, para que a excelência
do poder seja de Deus e não de nós"- Paulo. (II CORÍNTIOS, 4:7)
do poder seja de Deus e não de nós"- Paulo. (II CORÍNTIOS, 4:7)
A Mediunidade é uma faculdade natural, humana,
constituindo meio de comunicação entre o mundo material e o plano espiritual.
O apóstolo Paulo, na segunda carta que escreveu
aos coríntios, compara a mediunidade a um tesouro que é carregado em vasos de
barro, representando estes cada médium num chamamento a que cuidem desse
tesouro da melhor forma possível, para que sabendo utilizar com
responsabilidade possa crescer, se aperfeiçoar.
O compromisso mediúnico, se tem os seus percalços
e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de progresso e de
redenção que o Espírito quando, ainda, no mundo espiritual, analisando suas
necessidades pede, aceita, submete-se a preparos demorados visando preparar-se
para entendendo a finalidade da mediunidade, no mediunato neste caso ou na
mediunidade generalizada, oferecer o melhor de si para que o outro, encarnado
ou desencarnado fique muito bem.
Por isso, aquele que detém a mediunidade não pode
esquecer que ele está na posição de instrumento da espiritualidade, não só em
favor do seu próprio crescimento como ao bem do outro.
Diante disso, o médium é uma pessoa como as
demais, não sendo superior à ninguém, um Espírito em luta, buscando renovar-se
no bem. Como tal necessita ser tratado nem como melhor ou superior, mas igual a
todos, envolvido em necessidades e condições que lhe possibilitem vencer, como
em todas as atividades humanas em que é natural que a criatura busque a
melhoria e o aperfeiçoamento.
Se este desejo de aperfeiçoar acontece nos
diversos setores da vida material, que é passageira, transitória, o que dizer
das realizações do Espírito Imortal, cujo aprendizado continuará no mundo
espiritual?
Vivendo em um mundo material com tantos
chamamentos, revelando a ausência do Evangelho nos corações, o médium, que como
os demais realiza a sua caminhada redentora, no exercício da sua mediunidade
pode face à sua sensibilidade aflorada ressentir-se desse estado de coisas, e
algumas vezes vacilar, deixando-se envolver por receios e dúvidas.
É necessário, porém, que o médium guarde no
coração o desejo de pelo estudo, pelo trabalho e pelo amor, sobrepor-se ao meio
ambiente, com firmeza, confiança, decisão, consciente de suas responsabilidades
para ser o instrumento, de barro sim, mas, espiritualizado das vozes do Senhor.
"O espelho, seja de metal ou de vidro, detém
os raios solares, sem comungar-lhes a natureza, e o fio simples transmite o
remoinho eletrônico, sem partilhar-lhe o poder".
"Entretanto, se o espelho jaz limpo consegue
reter a benção da claridade e se o fio obedece à inteligência que o norteia
converte-se em portador de energia".
"Assim também a mediunidade, pela qual, sem
maior obstáculo, te eriges em mensageiro de instrução e refazimento, esperança
e consolo. Através dela, recolhes o influxo da Esfera Superior sem
compartilhar-lhe a grandeza, mas se guardas contigo humildade e correção,
converter-te-ás no instrumento ao socorro moral de muitos".
Bibliografia:
Estudando a Mediunidade - Martins Peralva, cap. I
Maria
Aparecida Ferreira Lovo
Janeiro /
2005
II CORINTIOS 4
7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a
excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte.
Centro Espírita Batuira
cebatuira@cebatuira.org.br
Ribeirão Preto (SP)
Ribeirão Preto (SP)
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