quarta-feira, 11 de novembro de 2015

MURMURAÇÕES

MURMURAÇÕES 

  "Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas."  Paulo. (FILIPENSES, 2:14)  Nunca se viu contenda que não fosse precedida de murmurações  inferiores. É hábito antigo da leviandade procurar a ingratidão,  a miséria moral, o orgulho, a vaidade e todos os flagelos que  arruinam almas neste mundo para organizar as palestras da sombra,  onde o bem, o amor e a verdade são focalizados com malícia. Quando alguém comece a encontrar motivos fáceis para muitas queixas,  é justo proceder a rigoroso auto-exame, de modo a verificar se não  padecendo da terrível enfermidade das murmurações. Os que cumprem seus deveres, na pauta das atividades justas,  certamente não poderão cultivar ensejo a reclamações. É indispensável conservar-se o discípulo em guarda contra esses  acumuladores de energias destrutivas, porque, de maneira geral,  sua influência perniciosa invade quase todos os lugares de luta  do Planeta. É fácil identificá-los. Para eles, tudo está errado, nada serve,  não se deve esperar algo melhor em coisa alguma. Seu verbo é irritação permanente, suas observações são injustas  e desanimam. Lutemos, quanto estiver em nossas forças, contra essas humilhantes  atitudes mentais. Confiados em Deus, dilatemos todas as nossas  esperanças, certos de que, conforme asseveram os velhos Provérbios,  o coração otimista é medicamento de paz e de alegria. 

(Emmanuel/Francisco Cândido Xavier, do livro: "Pão Nosso")

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