quarta-feira, 18 de novembro de 2015

(Espiritismo) - Nl08 05 Células E Corpo Espiritual

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
Sala de Estudos André Luiz

Livro em estudo: Evolução em dois mundos
Primeira parte
Capítulo V - Células e corpo espiritual

Comentários: Eurípides Kühl

V - Células e corpo espiritual

PRINCÍPIOS INTELIGENTES RUDIMENTARES
Com o transcurso dos evos, surpreendemos as células como princípios inteligentes de feição rudimentar, a serviço do princípio inteligente em estágio mais nobre nos animais superiores e nas criaturas humanas, renovando-se continuamente, no corpo físico e no corpo espiritual, em modulações vibratórias diversas, conforme a situação da inteligência que as senhoreia, depois do berço ou depois do túmulo.

Comentário:
Decorrido bastante tempo da criação do Princípio Inteligente (P.I.) vamos encontrar cada célula, de alguma forma, agindo qual um _sub-P.I._, isto é, um P.I. rudimentar, sendo mais nobre nos animais superiores e nos seres humanos.
Característica fundamental dos seres é a renovação celular, a qual ocorre durante toda a vida, tanto no corpo físico, quanto no perispírito.
A modulação vibratória das células é diretamente proporcional ao estado inteligente e evolutivo do ser, animal ou homem.

FORMAS DAS CÉLULAS
Animálculos infinitesimais, que se revelam domesticados e ordeiros na colméia orgânica, assumem formas diferentes, segundo a posição dos indivíduos e a natureza dos tecidos em que se agrupam, obedecendo ao pensamento simples ou complexo que lhes comanda a existência.
São cenositos ou microrganismos que podem viver livremente, como autositos, ou como parasitos; sincícios ou massa de células que se fundem para a execução de atividade particular, como, por exemplo, na musculatura cardíaca ou na camada epitelial que compõe a parte externa da placenta, com ação histolítica sobre a estrutura da organização materna; células anastomosadas, como as que se coordenam na formação dos tecidos conjuntivos; células em grupos coloniais, com movimentos perfeitamente coordenados, quais as que se mostram nos volvocídeos; células com matriz intersticial, que elaboram substâncias imprescindíveis à conservação da vida na província corpórea, e as células que podem diversificar-se, constituindo-se elementos livres, como na preparação dos glóbulos da corrente sanguínea.
Articulam-se em múltiplas formas, adaptando-se às funções que lhes competem, no veículo de manifestação da criatura que temporariamente as segrega, à maneira de peças eletromagnéticas inteligentes, em máquina eletromagnética superinteligente, atendendo com precisão matemática aos apelos da mente, assemelhando-se, de certo modo, no organismo, aos milhões de átomos que constituem harmonicamente as cordas de um piano, acionadas pelos martelos minúsculos dos nervos, ao impacto das teclas que podemos simbolizar nos fulcros energéticos do córtice encefálico, movimentado e controlado pelo Espírito, através do centro coronário que sustenta a conjunção da vida mental com a forma organizada em que ela própria se expressa.

Comentário:
Células têm diferentes formas, mas, modo geral, assemelham-se a infinitesimais _abelhas_ da colméia orgânica na qual vivem.
A variedade de formas decorre das múltiplas funções que cada uma irá desempenhar (formação dos tecidos) e isso em obediência ao comando mental responsável por sua existência.
Agregam-se quase que inteligentemente por eletromagnetismo, sob comando da mente, obviamente subordinada ao controle do Espírito.
OBS 1 Julgamos oportuno citar as quatro forças fundamentais que regem o Universo:
1ª - GRAVIDADE: Por ex., mantém os planetas numa órbita regular em torno do Sol;
2ª - ELETROMAGNÉTICA: Mantém os átomos inteiros (é o caso das células);
3ª - FORÇA NUCLEAR FRACA: Responsável pela produção de energia do Sol;
4ª - FORÇA NUCLEAR FORTE: Mantém unidos os tijolos fundamentais de toda matéria (os quarks).
(Atualmente há quem preconize a existência de uma 5ª força, mas não vem ao caso discutir isso, aqui).
OBS 2 No mongolismo/cegueira de nascença/defeitos congênitos: tudo indica que a mente está desestruturada, pelo que o centro coronário preside formação anormal de dependência do projeto do corpo, material ou espiritual.

MOTORES ELÉTRICOS MICROSCÓPICOS
Dispostas na construção da forma em processo idêntico ao da superposição dos tijolos numa obra de alvenaria, as células são compelidas à disciplina, perante a idéia orientadora que as associa e governa, quanto os tijolos vulgares são constrangidos à submissão ante as linhas traçadas pelo arquiteto que lhes aproveita o concurso na concretização de projeto específico.
É assim que são funcionárias da reprodução no centro genésico, trabalhadoras da digestão e absorção no centro gástrico, operárias da respiração e fonação no centro laríngeo, da circulação no centro cardíaco, servidoras e guardiãs fixas ou migratórias do tráfego e distribuição, reserva e defesa no centro esplênico, auxiliares da inteligência e elementos de ligação no centro cerebral, e administradoras e artistas no centro coronário, amolgando-se às ordens mentais recebidas e traduzindo na região de trabalho que lhes é própria a individualidade que as refreia e influencia, com justas limitações no tempo e no espaço.
Temo-las, desse modo - repetimos - por microscópicos motores elétricos, com vida própria, subordinando-se às determinações do ser que as aglutina e que lhes imprime a fixação ou a mobilidade indispensáveis às funções que devam exercer no mar interior do mundo orgânico, formado pelos líquidos extracelulares, a se definirem no líquido lacunar que as irriga e que circula vagarosamente; na linfa que verte dos tecidos, endereçada ao sangue; e no plasma sanguíneo que se movimenta, rápido, além de outros líquidos intersticiais, característicos do meio interno.

Comentário:
Podemos inferir que as células assemelham-se a funcionárias posicionadas com disciplina, segundo a obra que formarão:
         a. reprodução, no centro genésico
         b. trabalhadores da digestão
         c. operárias da respiração/fonação/circulação, etc.
Sublime é essa funcionalidade individualizada das células, que se agrupam para formar estruturas físicas, parciais, que somadas às outras estruturas feitas por suas colegas, no conjunto erigirão os corpos (material e perispiritual).
Temos assim que cada célula pode ser considerada um motor microscópico, qual mini-usina, isto é, com vida própria.
A ação das células é mantida e vivificada no ambiente interno do organismo pelos líquidos que as visitam, energizando-as.
          
O TODO INDIVISÍVEL DO ORGANISMO
Lógico entender, dessa forma, que, diante do governo mental, a reunião das células compõe tecidos, assim como a associação dos tecidos esculpe os órgãos, partes constituintes do organismo que passa a funcionar, como um todo indivisível em sua integridade, cingido pelo sistema nervoso e controlado pelos hormônios ou substâncias produzidas em determinado órgão e transportadas a outros arraiais da atividade somática, que lhes excitam as propriedades funcionais para certos fins, hormônios esses nascidos de impulsão mecânica da mente sobre o império celular, conforme diferentes estados emotivos da consciência, enfeixando cargas de elementos químicos em nível ideal, quando o equilíbrio íntimo lhe preside as manifestações, e consubstanciando recursos de manutenção e preservação da vida normal, perfeitamente isoláveis pela ciência comum, como já acontece com a adrenalina das supra-renais, com a insulina do pâncreas, a testosterona dos testículos e outras secreções glandulares do cosmo orgânico.

Comentário:
Não será demais repetir que é sempre sob comando da mente que as células compõem tecidos, e estes, órgãos.
O conjunto passa a funcionar, indivisível, sob controle do sistema nervoso e pela ação de hormônios específicos (adrenalina, insulina, testosterona, etc.).                                                                                                                          
AUTOMATISMO CELULAR
É da doutrina celular corrente no mundo que as células tomam aspectos diferentes conforme a natureza das organizações a que servem, compelindo-nos desenvolver mais amplamente o acerto, para asseverar que a inteligência, influenciando o citoplasma, que é, no fundo, o elemento intersticial de vinculação das forças fisiopsicossomáticas, obriga as células ao trabalho de que necessita para expressar-se, trabalho este que, à custa de repetições quase infinitas, se torna perfeitamente automático para as unidades celulares que se renovam, de maneira incessante, na execução das tarefas que a vida lhes assinala.

Comentário:
As células adquirem aspectos diversos, mas pelas incontáveis e milenares repetições, sua atividade se torna automática para a tarefa que a Vida lhes reserva.   
                                                                                               
EFEITOS DO AUTOMATISMO
Perfeitamente compreensíveis, nessa base, os estudos científicos que reconhecem os agrupamentos colaboracionistas das células especializadas, através da cultura artificial dos tecidos orgânicos, em que um fragmento qualquer desses mesmos tecidos, seja da epiderme ou do cérebro, permanece vivo, por muito tempo, quando mergulhado em soro que, cuidadosamente imunizado e mantido na temperatura correspondente à do corpo físico, acusa uma vida intensa. Decorridas algumas horas, os produtos de excreta intoxicam o soro, impedindo o desenvolvimento celular; mas, se o líquido for renovado, continuam as células a crescer no mesmo ritmo de movimento e expansão que lhes marca a atividade no edifício corpóreo.
Todavia, fora do governo mental que as dirigia, não se revelam iguais às suas irmãs em função orgânica.                                            
As células nervosas, por exemplo, com as suas fibrilas especiais, não produzem células com fibrilas análogas, e as que atendem nos músculos aos serviços da contração se desdiferenciam, regredindo ao tipo conjuntivo.
Todas as que se ausentam do conjunto estrutural do tecido inclinam-se para a apresentação morfológica da ameba, segundo observações cientificamente provadas.
Isso ocorre porque as células, quando ajustadas ao ambiente orgânico, demonstram o comportamento natural do operário mobilizado em serviço, sob as ordens da Inteligência, comunicando-se umas com as outras sob o influxo espiritual que lhes mantém a coesão, e procedem no soro quais amebas em liberdade para satisfazer aos próprios impulsos.

Comentário:
Estudos sobre células especializadas, com cultura em fragmentos de tecidos demonstram que tais tecidos podem ser mantidos vivos, em soro adequado, desde que mantidos em temperatura semelhante à do corpo humano. Porém, logo excretam produtos que intoxicam o soro, exigindo renovação deste. Fora do comando da mente comportam-se como amebas: liberdade para agir, pelos próprios impulsos.
OBS: Muito diferente da época em que este livro foi elaborado é a atual manutenção de células, que permanecem intactas: em hidrogênio líquido, a uma temperatura de -196°C.    

FENÔMENOS EXPLICÁVEIS
Dentro do mesmo princípio de submissão das células ao estímulo nervoso, é que a experiência de transplante dos tecidos de embriões entre si, com alguns dias de formação, pode oferecer resultados surpreendentes, de vez que as células orientadas em determinado sentido, quando enxertadas sobre tecidos outros in vivo, conseguem gerar órgãos extras, em regime de monstruosidade, obedecendo a determinações especializadas resultantes das ordens magnéticas de origem que saturavam essas mesmas células.                          E é ainda aí, pelo mesmo teor de semelhante saturação, que vamos entender as demonstrações do faquirismo e outras realizadas em sessões experimentais do Espiritismo, nas quais a mente super concentrada pode arremessar fluidos de impulsão sobre vidas inferiores, como seja a das plantas, imprimindo-lhes desenvolvimento anormal, e explicar os fenômenos da materialização mediúnica. Neste caso, sob condições excepcionais e com o auxílio de Inteligências desencarnadas, o organismo do médium deixa escapar o ectoplasma ou o plasma exteriorizado, no qual as células, em tonalidade vibratória diferente, elastecem-se e se renovam, de conformidade com os moldes mentais que lhes são apresentados, produzindo os mais significativos fenômenos em obediência ao comando da Inteligência, por intermédio dos quais a Esfera Espiritual sugere ao Plano Físico a imortalidade da alma, a caminho da Vida Superior.
                                                                                                                 Uberaba, 29/1/58

Comentário:
Células com poucos dias de formação (embrionárias), se forem enxertadas em outros tecidos in vivo, conseguem gerar órgãos-extras, por vezes monstruosos... (Essa, a realidade em 1958).
OBS: Na atualidade, vislumbramos no fantástico elenco de possibilidades que as chamadas células-tronco ofertam à Medicina, prova cabal do quanto o Alto vem repassando à humanidade para melhoria da vida física. Convém ressaltar: células-tronco, só as do próprio indivíduo e para fins terapêuticos, jamais embrionárias ou para eventual clonagem humana.
Faquirismo em sessões experimentais de Espiritismo: sob comando mental superior, arremessando fluidos de impulsão em plantas, estas crescem de modo anormal. Pelo mesmo processo se explicam as materializações mediúnicas (o ectoplasma que escapa do médium atua sobre células que, exteriorizadas, sob comando do Espírito desencarnado, produzem fenômenos incríveis, todos demonstrando a imortalidade da alma).

OBSERVAÇÕES
CÉLULA = unidade morfológica dos seres vivos; variáveis na dimensão e forma, contudo todas têm a mesma estrutura: limitadas por uma membrana, apresentam duas partes: o citoplasma (substância fundamental) e o núcleo (geralmente é único) onde se encontram os cromossomos, que contêm o DNA, que contêm os genes; em suma: o núcleo é o responsável pela transmissão dos caracteres hereditários;
- Para ocorrer fecundação, temos que duas células germinativas se encontram: um  espermatozóide e um óvulo;
- Ocorrida a fecundação, as duas células se transformam em apenas uma, que pode ser denominada de zigoto, ovo ou embrião;
(Algo a ver com as palavras de Jesus, em Mt. 19:5: Dois serão uma só carne?)
- Logo o zigoto começa a se subdividir (clonagem natural) em progressão aritmética: 2, 4, 8, 16, 32, etc.;
 (Eis aqui o primeiro dos automatismos biológicos em ação, maravilha que só mesmo Deus poderia engendrar)
- Por volta do terceiro dia de existência do zigoto ele já está com aproximadamente de 32 a 64 células, num esboço embrionário denominado mórula (aspecto de amora);
- Do terceiro ao quinto dias, já serão de 100 a 200 células, não especializadas, que são as atualmente famosíssimas _células-tronco_, num conjunto denominado blastócito;
- Em uma semana já estarão definidos todos os rumos das células-tronco, que sempre se subdividindo, irão formar os tecidos e órgãos do corpo humano;
   Até um mês, esse conjunto ainda é microscópico!
- Em três meses o conjunto se denomina feto;
- Em nove meses nascerá _ é o bebê(!);
- Por volta dos vinte anos, formado de 30 a 40 mil genes, o conjunto terá aproximadamente três trilhões de células. E PENSAR QUE TUDO COMEÇOU DE APENAS UMA!!!

QUESTÕES PARA ESTUDO

1.- Como se explica a existência de diferentes formas de células?
2.- Por que André Luiz define as células como "motores elétricos microscópicos"?
3.- A que podemos atribuir a ocorrência das enfermidades, diante das explicações sobre o funcionamento do organismo, contidas no item "o todo indivisível do organismo"?
4.- Que conseqüências são acarretadas a células retiradas do organismo e conservadas em produtos químicos, se não forem mantidas em ambiente adequado? Por quê?
5.- Como podemos entender o mecanismo dos fenômenos de materialização, diante dos ensinamentos de André Luiz no último item deste capítulo?

Conclusão:

QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO

1.- Como se explica a existência de diferentes formas de células?
R - As células que compõem o nosso corpo físico apresentam-se em múltiplas formas, atendendo às funções que lhes competem desempenhar no conjunto de toda a complexa organização corporal. Cada uma toma a forma adaptada à sua função na formação dos tecidos a cujo órgão se destinam (coração, pulmão, rins, etc). São como peças eletromagnéticas inteligentes, no dizer de André Luiz. Esta adaptação não ocorre aleatoriamente, por acaso, mas, sim, obedece a um comando inteligente, que direciona o seu destino. Através do centro coronário, que governa a vida mental, esta força inteligente é o espírito, que age por meio do eletromagnetismo, fazendo projetar no corpo espiritual, primeiramente e no corpo material, depois, o reflexo do seu estado psíquico.

2.- Por que André Luiz define as células como "motores elétricos microscópicos"?
 R - André Luiz define as células como "motores elétricos microscópicos" por terem vida própria, autônoma, embora submetidas   à disciplina que lhes é ditada por um comando maior, que é o espírito, através de suas ondas mentais. No centro genésico, por exemplo, trabalham para a reprodução; no centro gástrico, auxiliam na digestão e absorção dos alimentos que ingerimos; no centro cerebral, são auxiliares da inteligência e assim de acordo com a função a ser exercida por cada órgão. O nosso corpo físico, na imagem criada pelo Autor, pode ser comparado a um edifício, onde as células fazem a função dos tijolos. À moda do engenheiro que edifica um prédio determina a disposição dos tijolos, o espírito as aglutina e governa com o objetivo de concretizar o projeto específico.
"O corpo humano, como o de todos os outros organismos multicelulares  é, em certo sentido, uma comunidade e organismos unicelulares, uma república de células. Apesar de milhões de anos de evolução e de uma divisão de trabalho que transforma algumas poucas células embrionárias idênticas em cerca de 200 tipos diferentes de  células especializadas no corpo adulto, cada célula conserva a capacidade primordial para viver independentemente."  (Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares)

3.- A que podemos atribuir a ocorrência das enfermidades, diante das explicações sobre o funcionamento do organismo, contidas no item "o todo indivisível do organismo"?    
R - Conforme vimos acima, André Luiz explica que é ao comando da mente que acontece toda a organização celular que compõe o organismo; que é através deste governo que todos os componente químicos e fisiológicos envolvidos nessas operações interagem e cumprem seu papel. Sendo assim, também é ao comando mental do indivíduo que se deve o contrário, ou seja, a desorganização, a quebra dessa harmonia e equilíbrio natural, o que vem causar a doença.
"Toda doença é resultado de processos no interior da célula ou entre células que cometem erros. Câncer e resfriado comum, doenças cardíacas, até mesmo Aids e artrite - todas atormentam pessoas por causa de mecanismos falhos no interior das células. Por isso é que os biólogos dizem que a pesquisa básica - destinada mais a entender o funcionamento das células do que a vencer determinada doença - promete conhecimentos que podem ser usados para atacar muitas doenças, senão todas.
A anemia falciforme, por exemplo, é resultado de uma única molécula anormal nas hemáceas de uma pessoa. A molécula "errada" entorta as células, fazendo-as adquirir a forma de uma foice (daí o nome falciforme - em forma de foice). Algumas formas de diabetes são causadas por moléculas defeituosas chamadas receptores, que estão implantadas nas membranas em volta de certas células. Essas moléculas são porteiros especializados para reconhecer e introduzir insulina na célula. Mas, se a sua estrutura estiver errada, não podem fazer isso. O corpo adoece como se não tivesse insulina, o hormônio que permite o organismo metabolizar o açúcar." Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares
Juntando isso com o conhecimento de que é o espírito que está no comando dessa república de células e que, com a desarmonia da mente, desarmonizamos o automatismo funcional das células, compreendemos melhor o processo de formação das doenças.

4.- Que conseqüências são acarretadas a células retiradas do organismo e conservadas em produtos químicos, se não forem mantidas em ambiente adequado? Por quê?
R - As células cultivadas em soro adequado, com temperatura ideal (semelhante ao do corpo humano), continuam vivas. Mas, logo começam a excretar produtos que intoxicam o soro, exigindo a renovação do mesmo. Segundo André Luiz, fora do corpo estas células não agem do mesmo modo que suas irmãs localizadas no corpo humano. Ele cita, como exemplo, as células nervosas, que não produzem fibrilas análogas às existentes no cérebro humano e aquelas que atendem aos músculos, que se diferenciam, pois não há o estímulo da contração muscular, voltando ao estado conjuntivo. Elas se apresentam como a ameba: agem pelos próprios impulsos.
Portanto, fora do governo mental do espírito, as células não se revelam iguais às que se mantém em função orgânica, num corpo físico. Deixam de se comportar como um operário disciplinado, cônscio de suas responsabilidades. Fora do comando da mente, comportam-se como amebas, liberadas para agirem pelos próprios impulsos.
Grande parte dos progressos da biologia celular é atribuída a um fato surpreendente : diversos tipos de células podem ser removidas do corpo para viver como organismos independentes. Muitas células em cultura, especialmente as procedentes de tumores, continuam vivas e se reproduzindo há anos. Por exemplo, as células cervicais cancerosas de Henrietta Lacks, de Baltimore, estão vivendo em laboratórios pelo mundo afora, 37 anos depois de sua morte. Nos grandes laboratórios, cuidar de culturas de células é um trabalho em tempo integral para os técnicos. As células devem ser alimentadas, e o meio de cultura mudado. Quando os vasos ou garrafas ficam povoados demais por células que se dividem rapidamente, as populações devem ser distribuídas para novos recipientes. Os pesquisadores descobriram que muitos dos processos vitais podem acontecer num tubo de ensaio, inteiramente separados de uma célula viva."  Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares

5.- Como podemos entender o mecanismo dos fenômenos de materialização, diante dos ensinamentos de André Luiz no último item deste capítulo?
R - O ectoplasma fornecido pelos médiuns e utilizado nas materializações também é constituído de células, em tonalidade vibratória diferente do mundo físico, mas que igualmente são organismos vivos, sujeitos à renovação e à adaptação aos fins a que são destinadas. Assim, sobre estas células, do mesmo modo que acontece no organismo físico dos encarnados, entidades desencarnadas atuam, conforme os moldes mentais que lhes são próprios, dando-lhes forma e produzindo efeitos materiais, o que serve, dentre outras coisas, para comprovar ao mundo físico a imortalidade do espírito em evolução rumo à perfeição possível.
                                                                                                                                     Com a colaboração de Eloci, DAndréa e Fúlvia

Um grande abraço a todos

Equipe CVDEE

Sala André Luiz

Nenhum comentário:

Postar um comentário