ELUCIDÁRIO DE EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS 11A
Capítulo IX 1ª parte
Evolução e Cérebro
Aferente: no sistema nervoso, classe de fibras nervosas que conduzem o impulso dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central.
Anfíbio: animal vertebrado, de pele nua, glandular, sempre umedecido, sem escamas. Historicamente, constitui a forma de transição entre vertebrados aquáticos (peixes) e os vertebrados terrestre (répteis). Pertencem a este grupo os batráquios e as salamandras.
Aparelho de Golgi: uma estrutura interior da célula ou grupo de estrutura no citoplasma, do qual se diferencia por uma pigmentação especial. Tem função de secreção.
Aqueduto de Sylvius: um canal que liga o terceiro e quarto ventrículos cerebrais, sendo ventrículo as quatro cavidades no âmago do cérebro.
Arco Reflexo: trajeto percorrido por um impulso nervoso, em uma reação reflexa, desde o ponto em que se da o estímulo até um músculo ou glândula ativados pelo impulso, em que se completa o circuito.
Bulbo: o bulbo raquiano, parte do eixo cérebro espinhal, entre a medula e cérebro.
Célula: a menor unidade de função e de organização capaz, por si mesma, de multiplicação e de relação, que apresenta todas as características de vida.
Célula Basal: célula da camada inferior do epitélio, situada na membrana basal, que delicada membrana composta de uma única camada de células planas.
Célula Epitelial: Célula que compõe o epitélio.
Célula Gustativa: célula que constitui o corpúsculo gustativo, especializada na percepção do paladar.
Célula Nervosa: célula constituída de um corpo central, contendo o núcleo, e de vários prolongamentos, que constituem as fibras nervosas; neurônios.
Célula Olfativa: célula que compõe a mucosa olfativa, no interior nasal, especializada na percepção do odor.
Centro Cerebral: centro de força vital, no perispírito; relacionada com os lobos frontais do cérebro e hipófise (pituitária), no corpo físico; exerce influência decisiva sobre os demais centros de força vital, sendo responsável pelo funcionamento do sistema nervoso central e dos centros superiores do processo intelectivo. (vide centro vital: do Capítulo II 1.ª parte).
Centro Coronário: centro de força vital, no perispírito, relacionado com a epífise (glândula pineal), no corpo físico; supervisiona todos os demais centro de força vital, porque recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito. (vide centro vital: Do Capítulo II 1.ª parte).
Centro Nervoso: conjunto de nervos centrais do encéfalo com funções unitárias.
Cerebelo: parte do encéfalo que ocupa a posição póstero-inferior do crânio; atua na conservação do equilíbrio do corpo e na atividade sexual.
Cérebro: parte principal do sistema nervoso, na qual as sensações se transformam em percepções, e onde são elaboradas e ativadas as idéias, representações e impressões espirituais externas. O cérebro é o instrumento essencial das funções motoras e espirituais; está unida ao cerebelo pelo mesencéfalo e medula oblonga (parte superior da medula), centro de regulação circulatória e respiratória que segue pela medula espinhal.
Circuito Reflexo: trajeto percorrido por uma energia, de maneira análoga ao trajeto de um impulso nervoso no arco reflexo.
Circunvolução Cerebral: saliência sinuosa na superfície do cérebro.
Citoplasma: o protoplasma, massa formadora da célula, excluído o núcleo.
Consciência Fragmentária: consciência intermitente ou descontínua, própria dos animais inferiores.
Corpúsculo: partícula diminutíssima de corpo.
Corpúsculo Gustativo: corpúsculo localizado no tecido que reveste a mucosa das papilas gustativas situadas na língua, contendo as células especializadas na percepção dos sabores básicos: salgado, doce, azedo e amargo.
Corpúsculo de Nissl: formações protéicas encontradas no citoplasma da célula nervosa.
Córtex: córtice, camada externa dos órgãos, de estrutura mais ou menos arredondada.
Cósmico: relativo ao Cosmo (Universo) e sua propriedade de abranger a contextura de um todo.
Cromatina: substância facilmente corável encontrada no núcleo da célula, e que é o elemento principal dos cromossomos.
Cromotólise: Desintegração da substância cromófila (afinidade por materiais corantes) de uma célula.
Dendrito: prolongamento de um neurônio, destinado a receber e transmitir o estimulo nervoso.
Diencéfalo: parte do cérebro situada entre o procencéfalo (porção anterior do cérebro) e mesencéfalo (porção mediana do cérebro).
Dióptrico: relativo aos efeitos de refração da luz, e, em óptica, a medida de convergência de uma lente.
Ectoderma: camada externa do embrião animal a partir do qual se formarão o tecido nervoso, a epiderme e seus derivados, tais como as glândulas cutâneas, pêlos, etc.
Eferente: relativo a fibra nervosa que conduz a ordem motora do sistema nervoso central para um órgão responsável pela resposta ao impulso sensorial, denominado órgão efetor.
Eletromagnético: que apresenta o efeito de interação entre carga elétrica e campo magnético.
Encéfalo: parte do sistema nervoso central contida na cavidade do crânio, e que abrange o cérebro, o cerebelo, a protuberância e o bulbo raquiano. É a região de centralização dos nervos que percorrem o corpo.
Epífise: corpúsculo oval situado no cérebro por cima e atrás das camadas ópticas, e ao qual se atribuem funções endócrinas (secreção interna) pouco conhecidas. Sua eliminação ou destruição determina maturidade sexual muito precoce. É também conhecida como glândula pineal.
Epiglote: válvula que fecha a glote (abertura da laringe) no momento da deglutição.
Epitélio: camada celular que reveste todos as superfícies (peles e mucosas) externas e internas do corpo.
Faringe: cavidade muscolomembranosa que se estende da abertura posterior das fossas nasais e da parte posterior da boca ao estômago, sendo este o canal que comunica a faringe com o estômago.
Fibra Nervosa: cada uma das estruturas alongadas que, dispostas em feixes, constituem os nervos.
Fibra Pós-ganglionar: prolongamento de uma célula nervosa cujo o corpo se situa dentro do gânglio (centro de conexão) do sistema nervoso vegetativo.
Fibra Pré-ganglionar: fibra nervosa eferente que sai do corpo de uma célula no sistema nervoso central, e que determina em gânglio (centro de conexão) do sistema nervoso vegetativo).
Fisiológico: relativo ao corpo, considerando-se as funções orgânicas.
Fisiopsicossomático: que pertence, simultaneamente, aos domínios do corpo e do psicossoma (corpo espiritual ou perispírito).
Fisiopsíquico: que abrange ao mesmo tempo o campo físico e o psíquico.
Fulcro: ponto ou base de sustentação; pivô de rotação.
Girencefalia: característica dos cérebros com circunvoluções, o que possibilita uma maior área cortical (de córtex). Ex.: cérebro dos primatas.
Girencéfalo: que tem os hemisférios cerebrais com circunvoluções bem acentuadas.
Glândula de Bowman: glândula localizada na região da mucosa olfativa, no interior nasal.
Hemisfério Cerebral: cada uma das duas metades em que o cérebro está dividido por uma fenda longitudinal.
Inervação: modo de distribuição dos nervos nas diversas partes do organismo.
Infundíbulo: saliência cônica de matéria cinzenta, à qual está vinculado o corpo da pituitária, glândula situada sob a face inferior do cérebro, também conhecidas como hipófise.
Intersegmentar: que ocorre entre as divisões, denominadas segmentos, dos membros articulados dos artrópodes, animais a cujo grupo pertence o caranguejo.
Invaginação: desdobramento, para a região interna, do tecido embrionário (ectoderma).
Lacertídeo: designação dos animais pertencentes ao grupo dos sáurios (lagarto).
Lissencefalia: condição de cérebro sem circunvolução, o que resulta em pequena área cortical (córtex).
J.M.M.
JOSÉ MARQUES MESQUITA
Nenhum comentário:
Postar um comentário