terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Histórias que nos ensinam


JOSÉ ANTÔNIO V. DE PAULA
depaulajose@hotmail.com
De Cambé
Cem anos, completaria Chico Xavier se estivesse entre nós.

Separamos nesta coluna algumas frases que muito nos ensinam, escritas de próprio punho pelo médium, através de cartas pessoais desde dezembro de 1943 até agosto de 1964, para o então diretor da Federação Espírita Brasileira, naquele período, Antonio Wantuil de Freitas.

Sobre os livros psicografados:

“Façamos de conta que eu sou
um pescador, no dizer de um Espírito
amigo. Hei de enviar-te
sempre o resultado da pescaria,
e examinarás o material, antes de
ir ao mercado, não é? Lançarás
apenas o que achares de utilidade”.
Sobre os ataques que espíritas
fazem contra espíritas, através
da mídia, de maneira exaltada:

“... É muito triste vermos
companheiros, com tantas expressões
de cultura evangélica, arvorarem-
se em lutadores e combatentes
sem educação”.

Sobre o trabalho:

“Para poucos
que auxiliam, temos sempre
milhões que criticam, conforme diz
o nosso prezado Emmanuel”.
Sobre a ação das trevas: “O
interesse dos inimigos das boas
obras é distrair o bom trabalhador,
fazendo-o perder tempo,
quando não podem fazer o
pior”.

“Nunca estaremos livres da
perseguição e da leviandade dos
nossos adversários gratuitos.
Eles nos cercarão, através de todos
os lados. Mais vale recebê-los
com paternal vigilância que
dispensar-lhes excessiva consideração.”

Sobre o espírito de serviço

“Esperar felicidade na Terra é ilusão,
e expectativa de agradar a
maioria dos homens é ilusão maior
ainda. Assim, resta-nos a alegria
de mergulhar o espírito no
serviço”.

Sobre a tarefa cristã:

“Diz-nos
o nosso Emmanuel para designar
uma tarefa cristã: Começar é fácil,
continuar é difícil e chegar
ao fim é crucificar-se”.

Sobre as polêmicas:

“A discussão,
sem proveito, por mais de
uma hora, é uma espécie de cachaça.
Entontece e perturba...

Diz Emmanuel que polemizar é
remexer uma tina dágua, serviço
vão que cansa os braços inutilmente”.

Sobre Deus e Mamon:

“Emmanuel costuma dizer-me
que quando aceitamos o incenso
do mundo, vamos perdendo
o contato com a Vontade de
Deus”.

Sobre a agressão gratuita:

“O ataque fala sempre pela procedência.

O trabalhador fiel ao bem
não dispõe nem de intenção nem
de tempo para assaltar o nome e
o serviço dos outros”.

Sobre nosso mundo:

“O quadro
deste mundo é justamente o
que vemos: o mal não encontra
dificuldades para expressar-se,
mas o bem vive rodeado de obstáculos”.

O IMORTAL
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA
Diretor Responsável: Hugo Gonçalves - Ano 57 - Nº 674  - Abril de 2010
PÁGINA 5

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