Perdoa sempre
Perdoa, meu irmão, A noite triste e densa, Porque a noite nos traz da escuridão A alvorada por doce recompensa. Desculpa, meu amigo, Os acúleos das dores, Quase sempre o espinho traz consigo A oferenda das flores. Suporta, conformado, Os golpes da amargura, Pois muitas vezes, o fel inesperado Traz a bênção da cura. Tolera a tempestade que alardeia Violência e furor... Finda a tormenta, a Terra brilha cheia De promessas de amor. Em todo o tempo, a vida é sempre assim Se o perdão te conduz Recolherás os júbilos do fim, Na vitória da luz.
pelo Espírito Carmem Cinira - Do livro: Nosso Livro, Médium: Francisco Cândido Xavier.
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