O momento é agora. Não se deixe embalar nos braços da indolência ou do comodismo.
Tudo em nossa vida é importante. Os minutos devem ser aproveitados com equilíbrio, a serviço de nossos deveres e do bem geral, o que não firma nenhuma advertência para que nos desliguemos das nossas recreações e compromissos materiais, sociais, nem que vivamos em permanente oração e meditação.
A vida é movimento. Tudo se transforma e essa transformação é mais ativa nas criaturas quando participam conscientes e fraternalmente, sem fugas nem defesas, do convívio com os semelhantes, pois é no relacionamento que nos jogamos para o lado de fora de nós mesmos, percebendo então, se estivermos vigilantes, nossa posição de equilíbrio, segurança, compreensão, ou fraquezas que ainda nos acometam, a maneira como reagimos em qualquer situação: indiferença, inveja, desprezo ou outros sentimentos indesejáveis.
Vemos, assim, que a hora de nos testarmos é agora. Inútil esperar para daqui a pouco, ou amanhã, a busca interior, o conhecimento de nós mesmos.
Adiar é esperar pelo que talvez não venha, pois não sabemos o momento em daqui partiremos. A hora de trabalhar o potencial de nossas sublimes qualidades é agora.
Certamente vamos deparar com as nossas várias máscaras. Nossa fisionomia, a descoberto, há de nos causar espanto, mas por isso mesmo devemos começar agora, no auge da decisão, a nos conhecer melhor e a pedir ajuda a Deus para que, serenamente, possamos retocar as faces da ilusão, até que as antigas máscaras sejam descoladas e, renovados moralmente, já nos seja possível olhar no espelho da própria
consciência, felizes por nele ver refletida a face os que se vão construindo no bem, no roteiro de Jesus, expandindo o verdadeiro eu espiritual. Assim é que encontraremos a tarefa que há muito estamos tentando realizar, nas inúmeras aparições terrenas do esforço evolutivo: buscar o reino de Deus dentro de nós e atualizá-lo, expressando, em benefício de muitos, os valores conquistados: Brilhe diante dos homens a vossa luz,
(De ... A Verdade e a Vida, de Cenyra Pinto)
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