Perspectiva
Espírita
“Até mesmo aqueles
que conseguem o que querem precisam pedir o que necessitam.”
Hoje ao acordar me surpreendi com um
milagre da vida à minha frente...uma lembrança que simplesmente me permiti
esquecer.
Talvez porque este fato aconteceu em meio
à pessoas comuns, num lugar comum, chamado lar.
Nessa lembrança, acordo pela manhã e sei
que não tenho um emprego que proverá a mim e aos meus.
Vou sair à procura deste emprego, mas não
tenho dinheiro para pegar o ônibus. Digo: e agora?
Meu filho, de 09 anos se aproxima e diz:
Tome papai, um passe para que você possa ir “ver” o emprego.
Eu vim da escola ontem a pé para guardar
o passe e dar a você, pois sabia que você iria precisar...
Não consegui alcançar suas mãozinhas,
antes que meu rosto se umedecesse pelas lagrimas -.
- Quem é que tem que se preocupar com
quem?
Porém, ele não termina aí: - Se você
precisar eu tenho mais alguns... Eu tenho vindo sempre a pé pois, vai que você
precisa, né?
O que eu fiz para merecer o gesto daquela
criança?
Ele é meu filho, mas o que o “levou” a
agir assim?
Com apenas 09 anos ele poderia
simplesmente se calar, virar as costas e ir brincar... Isto sim, seria normal, seria
comum!
Será que não é isto que nos falta? Olhar
para aqueles com quem vivemos e perceber as coisas incomuns que fazem por nós?
Hoje, na sua adolescência temos muitos
conflitos, porque eu na minha maturidade tenho muitos conflitos.
A rotina desgasta, torna opaca nossa
convivência, e muitas vezes a distância, a frieza, parecem falar mais alto. O
silencio é maior que as palavras.
Desentendimentos? Comuns - e me pergunto –
Por quê?
Porque os problemas se tornam
maiores que o amor sentimos?
É por que nos esquecemos de lembrar dos
gestos nobres, das renúncias, dos sacrifícios que acontecem sempre no seio de
todas as famílias e por ser familiar, acreditamos que são obrigatórios, são
comuns e na verdade não são!
Existe
sim, um dever perante nossos compromissos familiares, mas ninguém pode obrigar
ninguém a cumprir.
Nós realmente confundimos muito nossos
deveres com nossas obrigações.
Você pode “obrigar” seu filho a morar com
você, mas não que compartilhe a existência.
Pode obrigar alguém estar ao seu lado,
mas nunca vai saber se esta com você.
Obrigar que ele se cale, mas não que te
respeite.
Obrigar que ele estude, trabalhe, mas
pode exigir que ele seja feliz?
Eu decidi hoje enumerar alguns
acontecimentos “nobres” da minha vida, onde as pessoas que compartilham sua
convivência comigo, tinham uma escolha comum para fazer, mas não fizeram.
Fizeram
o milagre da vida... o milagre do amor.
MILAGRES DA VIDA
Pergunta: Precisamos ir longe para
encontrar a felicidade? Porque?
Resposta: Não, porque a fonte da
felicidade está dentro de cada um.
Pergunta: Como encontrar a felicidade?
Resposta: Conhecendo e amando
a nos mesmos.
Questionamentos e dúvidas:
Você concorda com a resposta da pergunta
acima?
Departamento
de Doutrina
U.S.E.-UNIÃO DAS
SOCIEDADES ESPIRÍTAS INTERMUNICIPAL BAURU
Boletim
Informativo Ano XXXIV, nº 397 Abril de 2006
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