Diante dos acontecimentos chocantes do dia-a-dia e face
a determinados comportamentos equivocados que recebem aplauso geral, vem-te a
tentação de criticar.
Algumas palavras bem colocadas, e serão suficientes para
desmascarar mandatários inescrupulosos e indivíduos subservientes de conduta
vil.
Quase todas as pessoas do círculo onde eles se
movimentam, conhecem-lhes as falhas. Não obstante, sorriem com falsa anuência em
relação à sua forma de viver, quase os detestando.
*
Tu, que procuras ser honesto contigo mesmo e com o teu
próximo, ficas magoado, desejoso de te referires às deficiências que caracterizam
essas pessoas e esses fatos.
Este procedimento em nada ajudará aos criticados, que se
irritarão, carregando-se de ódio contra ti e passando a perseguir-te, piorando
a própria situação.
A crítica ácida, inspirada pela revolta ou pelo
ressentimento, não contribui para a mudança delas ou das ocorrências
examinadas.
Ninguém gosta de sofrer críticas, mesmo quando
merecidas.
*
A palavra gentil de ajuda e de esclarecimento produz
melhor efeito do que a acusação, irada, a censura severa.
A tua melhor maneira de criticar o erro será agir com
acerto, diferenciando-te pela forma de atuar, em relação àquele que se comporta
irregularmente.
A força da retidão se expressa pela conduta, muito mais
do que através das palavras.
Evita a crítica, forma sutil de vingança e, não raro, de
despeito sórdido.
A tua vida deve tornar-se uma lição viva de correção e
dignidade, sem que estejas apontando os erros e debilidades alheios.
01. FRANCO, Divaldo
Pereira. Crítica. In.:___. Episódios diários. Pelo espírito Joanna de Ângelis.
Salvador:LEAL, 1986. cap. 28.
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