quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

*O LIVRO DOS MÉDIUNS 146 Segunda Parte Das Manifestações Espíritas Capitulo XXIV Distinção entre os espíritos bons e maus*

*O LIVRO DOS MÉDIUNS 146 Segunda Parte Das Manifestações Espíritas Capitulo XXIV Distinção entre os espíritos bons e maus*


(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.

*SEGUNDA PARTE*

*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*

*CAPITULO XXIV*

IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

AS PROVAS POSSÍVEIS DE IDENTIDADE

COMO DISTINGUIR OS ESPÍRITOS BONS E MAUS

PERGUNTAS SOBRE A NATUREZA E A IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

*DISTINÇÃO ENTRE OS ESPÍRITOS BONS E MAUS*

*Segunda Parte Das Manifestações Espíritas Capitulo XXIV   Distinção entre os espíritos bons e maus*

 Na questão 267, nos itens 10 a 14, Allan Kardec oferece subsídios para reconhecer os Espíritos bons e os superiores.

São os indicados abaixo:

10º) Os Espíritos bons jamais dão ordens: não querem impor-se, apenas aconselham e se não forem ouvidos se retiram. Os maus são autoritários, dão ordens, querem ser obedecidos e não se afastam facilmente.

Todo Espírito que se impõe trai a sua condição. São exclusivistas e absolutos nas suas opiniões e pretendem possuir o privilégio da verdade. Exigem a crença cega e nunca apelam para a razão, pois sabem que a razão lhes tiraria a máscara.

11º) Os Espíritos bons não fazem lisonjas. Aprovam o bem que se faz, mas sempre de maneira prudente. Os maus exageram nos elogios, excitam o orgulho e a vaidade, embora pregando a humildade, e procuram exaltar a importância pessoal daqueles que desejam conquistar.

12º) Os Espíritos superiores mantêm-se, em todas as coisas, acima das puerilidades formais. Os Espíritos vulgares são os únicos que podem dar importância a detalhes mesquinhos, incompatíveis com as ideias verdadeiramente elevadas. Toda prescrição meticulosa é sinal certo de inferioridade e mistificação de parte de um Espírito que toma um nome pomposo. 

13º) Devemos desconfiar dos nomes bizarros e ridículos usados por certos Espíritos que desejam impor-se à credulidade. Seria extremamente absurdo tomar esses nomes a sério.

14º) Devemos igualmente desconfiar dos Espíritos que se apresentam com muita facilidade usando nomes bastante venerados, e só com muita reserva aceitar o que dizem. Nesses casos, sobretudo, é que um controle se torna indispensável. Porque é frequentemente a máscara que usam para levar-nos a crer em pretensas relações íntimas com Espíritos excelsos. Dessa maneira eles lisonjeiam a vaidade do médium e se aproveitam dela para o induzirem a atos lamentáveis e ridículos.

Na atualidade, temos visto várias postagens em redes sociais propagando supostas mensagens como se tivessem sido escritas por médiuns que são referências na divulgação espírita.

Tais mensagens geram erros de interpretação das leis divinas, estimulam confusão, inquietação, conflitos e outros distúrbios sociais como consequência da instabilidade política, forçando aqueles que trabalham no Bem e na divulgação da doutrina, a emitirem constantes alertas para que os espíritas estudem, reflitam e busquem no Espiritismo os critérios e esclarecimentos necessários para enfrentamento desse período de transição.

Nunca é demais relembrar:

“Crede, amai, meditai todas as coisas que vos são reveladas; não misturem o joio ao bom grão, as utopias com as verdades.”

“Espíritas; amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo.”- OESE – Cap.VI – item5          

          

*BIBLIOGRAFIA*

KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - 2.ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXIV – q. 267 – 10 a 14


Tereza Cristina D'Alessandro
– Maio/2016



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