quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

*O LIVRO DOS MÉDIUNS 145 Segunda Parte Das Manifestações Espíritas Capitulo XXIV As provas possíveis de identidade 6*

*O LIVRO DOS MÉDIUNS 145 Segunda Parte Das Manifestações Espíritas Capitulo XXIV As provas possíveis de identidade 6*

(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.

*SEGUNDA PARTE*

*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*

*CAPITULO XXIV*

IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

AS PROVAS POSSÍVEIS DE IDENTIDADE

COMO DISTINGUIR OS ESPÍRITOS BONS E MAUS

PERGUNTAS SOBRE A NATUREZA E A IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS

*DISTINÇÃO ENTRE OS ESPÍRITOS BONS E MAUS*

*Segunda Parte Das Manifestações Espíritas Capitulo XXIV As provas possíveis de identidade 6*

Na questão 267, Allan Kardec resume os meios de reconhecer a qualidade dos Espíritos nos seguintes princípios:

1.      Bom senso: critério único para discernir o que procede dos bons Espíritos; outra formula apresentada não pode proceder dos bons Espíritos.

2.      Linguagem e ação: as ações dos Espíritos são os sentimentos que eles inspiram e os conselhos que dão.

3.      Bons Espíritos dizem e fazem o bem: o que é mau não pode provir de um Espírito bom.

4.      Linguagem: “a linguagem dos Espíritos superiores é sempre digna, elevada, nobre, sem qualquer mistura de trivialidade. Eles dizem tudo com simplicidade e modéstia, nunca se vangloriam, não fazem jamais exibição do seu saber nem de sua posição entre os demais. A linguagem dos Espíritos inferiores ou vulgares é sempre algum reflexo das paixões humanas. Toda expressão que revele baixeza, autossuficiência, arrogância, fanfarronice, mordacidade é sinal característico de inferioridade, e de mistificação, se o Espírito se apresenta com um nome respeitável e venerado.”

5.      Linguagem: “Não devemos julgar os Espíritos pelo aspecto formal e a correção do seu estilo, mas sondar-lhes o íntimo, analisar suas palavras, pesá-las friamente, maduramente e sem prevenção. Toda falta de lógica, de razão e de prudência não pode deixar dúvida quanto à sua origem, qualquer que seja o nome de que o Espírito se enfeite.”

6.      Linguagem: “A linguagem dos Espíritos elevados é sempre idêntica, se não quanto à forma, pelo menos quanto à substância. As ideias são as mesmas, sejam quais forem o tempo e o lugar. Podem ser mais ou menos desenvolvidas segundo as circunstâncias, as dificuldades ou facilidade de se comunicar, mas não serão contraditórias. Se duas comunicações com o mesmo nome se contradizem, uma das duas é evidentemente apócrifa. A verdadeira será aquela que nada desminta o caráter conhecido do personagem. Entre duas comunicações assinadas, por exemplo, por São Vicente de Paulo, uma pregando a união e a caridade e outra tendendo a semear a discórdia, não há pessoa sensata que possa enganar-se.”

7.      Os Espíritos bons só Falam sobre o que sabem e confessam sua ignorância sobre o que não sabem, porém os maus falam de tudo com segurança, se apresentam como esclarecidos não se importando com a verdade.

8.      “Os Espíritos levianos são ainda reconhecidos pela facilidade com que predizem o futuro e se referem com precisão a fatos materiais que não podemos conhecer. Os Espíritos bons podem fazer-nos pressentir as coisas futuras, quando esse conhecimento for útil, mas jamais precisam as datas. Todo anúncio de acontecimento para uma época certa é indício de mistificação.”

9.      “Os Espíritos superiores se exprimem de maneira simples, sem prolixidade. Seu estilo é conciso, sem excluir a poesia das ideias e das expressões, claro, inteligível a todos, não exigindo esforço para a compreensão. Eles possuem a arte de dizer muito em poucas palavras, porque cada palavra tem o seu justo emprego. Os Espíritos inferiores ou pseudossábios escondem sob frases empolgadas o vazio das ideias. Sua linguagem é frequentemente pretensiosa, ridícula ou ainda obscura, a pretexto de parecer profunda.”

Através das observações de Allan Kardec, percebe-se que a morte não modifica os Espíritos, que eles se apresentarão na experiência pós-morte com as mesmas características morais e que essas estarão sempre presentes em suas comunicações.

*BIBLIOGRAFIA*

KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - 2.ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXIV – q. 267 – 1 a 9                                                           

*Tereza Cristina D'Alessandro*
– Março/2016


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