*O LIVRO DOS MÉDIUNS 145 Segunda Parte Das Manifestações Espíritas Capitulo XXIV As
provas possíveis de identidade 6*
(Guia dos Médiuns e dos
Doutrinadores)
Por
ALLAN KARDEC
Contém o ensino especial dos
Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de
comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as
dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
*SEGUNDA PARTE*
*DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS*
*CAPITULO XXIV*
IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS
AS PROVAS POSSÍVEIS DE IDENTIDADE
COMO DISTINGUIR OS ESPÍRITOS BONS
E MAUS
PERGUNTAS SOBRE A NATUREZA E A
IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS
*DISTINÇÃO ENTRE OS
ESPÍRITOS BONS E MAUS*
*Segunda Parte Das Manifestações Espíritas Capitulo XXIV As
provas possíveis de identidade 6*
Na
questão 267, Allan Kardec resume os meios de reconhecer a qualidade dos
Espíritos nos seguintes princípios:
1. Bom senso: critério único para discernir o
que procede dos bons Espíritos; outra formula apresentada não pode proceder dos
bons Espíritos.
2. Linguagem e ação: as ações dos Espíritos
são os sentimentos que eles inspiram e os conselhos que dão.
3. Bons Espíritos dizem e fazem o bem: o que
é mau não pode provir de um Espírito bom.
4. Linguagem: “a linguagem dos Espíritos
superiores é sempre digna, elevada, nobre, sem qualquer mistura de
trivialidade. Eles dizem tudo com simplicidade e modéstia, nunca se vangloriam,
não fazem jamais exibição do seu saber nem de sua posição entre os demais. A
linguagem dos Espíritos inferiores ou vulgares é sempre algum reflexo das
paixões humanas. Toda expressão que revele baixeza, autossuficiência,
arrogância, fanfarronice, mordacidade é sinal característico de inferioridade,
e de mistificação, se o Espírito se apresenta com um nome respeitável e
venerado.”
5. Linguagem: “Não devemos julgar os
Espíritos pelo aspecto formal e a correção do seu estilo, mas sondar-lhes o
íntimo, analisar suas palavras, pesá-las friamente, maduramente e sem
prevenção. Toda falta de lógica, de razão e de prudência não pode deixar dúvida
quanto à sua origem, qualquer que seja o nome de que o Espírito se enfeite.”
6. Linguagem: “A linguagem dos Espíritos
elevados é sempre idêntica, se não quanto à forma, pelo menos quanto à
substância. As ideias são as mesmas, sejam quais forem o tempo e o lugar. Podem
ser mais ou menos desenvolvidas segundo as circunstâncias, as dificuldades ou
facilidade de se comunicar, mas não serão contraditórias. Se duas comunicações
com o mesmo nome se contradizem, uma das duas é evidentemente apócrifa. A
verdadeira será aquela que nada desminta o caráter conhecido do personagem.
Entre duas comunicações assinadas, por exemplo, por São Vicente de Paulo, uma
pregando a união e a caridade e outra tendendo a semear a discórdia, não há
pessoa sensata que possa enganar-se.”
7. Os Espíritos bons só Falam sobre o que
sabem e confessam sua ignorância sobre o que não sabem, porém os maus falam de
tudo com segurança, se apresentam como esclarecidos não se importando com a
verdade.
8. “Os Espíritos levianos são ainda
reconhecidos pela facilidade com que predizem o futuro e se referem com
precisão a fatos materiais que não podemos conhecer. Os Espíritos bons podem
fazer-nos pressentir as coisas futuras, quando esse conhecimento for útil, mas
jamais precisam as datas. Todo anúncio de acontecimento para uma época certa é
indício de mistificação.”
9. “Os Espíritos superiores se exprimem de
maneira simples, sem prolixidade. Seu estilo é conciso, sem excluir a poesia
das ideias e das expressões, claro, inteligível a todos, não exigindo esforço
para a compreensão. Eles possuem a arte de dizer muito em poucas palavras,
porque cada palavra tem o seu justo emprego. Os Espíritos inferiores ou pseudossábios
escondem sob frases empolgadas o vazio das ideias. Sua linguagem é
frequentemente pretensiosa, ridícula ou ainda obscura, a pretexto de parecer
profunda.”
Através
das observações de Allan Kardec, percebe-se que a morte não modifica os
Espíritos, que eles se apresentarão na experiência pós-morte com as mesmas
características morais e que essas estarão sempre presentes em suas
comunicações.
*BIBLIOGRAFIA*
KARDEC,
Allan - O Livro dos Médiuns - 2.ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXIV – q. 267
– 1 a 9
*Tereza Cristina D'Alessandro*
–
Março/2016
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