"PASSES E PASSISTAS" 5- A importância do passe
Estudo sobre o passe magnético ou a imposição das mãos segundo a Doutrina Espírita
Astolfo Olegário de Oliveira Filho
5- A importância do passe
5.1. A importância e o valor do passe podem ser aquilatados pelas informações seguintes:
a) a equipe espiritual, depois de atender os encarnados, ministra socorro eficiente às entidades infelizes desencarnadas, principalmente as que se constituíam em séquito familiar dos encarnados (M.L, cap. 19, p. 320);
b) a mulher que portava uma nuvem negra na região do coração e da válvula mitral: a mente pode intoxicar-se com as emissões mentais daqueles com quem convive. Ela tivera sérios atritos com o esposo naquele dia. Com o passe, a porção de matéria negra deslocou-se e veio aos tecidos da superfície, espraiando-se sob a mão irradiante, ao longo da epiderme (M.L., p. 326);
c) o homem com o fígado profundamente alterado: toda a vesícula biliar permanecia atingida pela nuvem muito escura e os reflexos negros alcançavam o duodeno e o pâncreas, modificando o processo digestivo. Sua mente produziu pensamentos terríveis e destruidores, que segregaram matéria venenosa, atraída de imediato para o seu ponto orgânico mais frágil, que é o fígado. Com o passe, a nuvem, de escura, se fizera opaca e desfez-se pouco a pouco (M.L., p. 328);
d) a gestante pobre, abatida por anemia profunda: manchas escuras cercam a organização fetal. Se as manchas negras atravessarem o líquido amniótico, o aborto será inevitável. Há seis dias permanece desalentada, aflita, porque o marido, de escassos recursos, deve quitar uma dívida para a qual não tem os recursos suficientes. A gestante, além dos pensamentos negativos próprios, absorve as emissões de matéria mental doentia do companheiro. O passe dissolve as manchas escuras e, depois, Anacleto retirou de um vaso certa porção de substância luminosa, projetando-a nas vilosidades uterinas, enriquecendo o sangue materno destinado a fornecer oxigênio ao embrião (M.L., p. 330);
e) o homem irritadiço, de mente invigilante, cujos rins pareciam envolvidos em crepe negro, tal a densidade de matéria mental fulminante que os cercava (M.L., 333);
f) o cavalheiro idoso, cujo fígado e baço acusavam enorme desequilíbrio: o passe só lhe dará alívio, mas não a cura. "Após dez vezes de socorro completo, é preciso deixá-lo entregue a si mesmo, até que adote nova resolução", diz Anacleto. (M.L., p. 334). O homem, apesar de simpatizar com o Espiritismo, é portador de um temperamento menos simpático, por ser extremamente caprichoso. Estima as rixas freqüentes, as discussões apaixonadas, o império de seus pontos de vista. Encoleriza-se com facilidade e desperta a cólera e a mágoa dos que lhe desfrutam a companhia. Ficará agora entregue a si mesmo (M.L., p. 333);
g) obsidiados ganhavam ingresso no recinto, acompanhados de seus verdugos. No entanto, com o toque sobre a região cortical, depressa se desligavam, postando-se nas vizinhanças, como que à espera das vítimas. Alguns enfermos não alcançavam a mais leve melhoria, porque lhes faltava fé. O escárnio e a dureza do coração são comparáveis a espessas camadas de gelo sobre o templo da alma (N.D.M., p. 167).
5.2. O efeito do passe não é apenas físico, como é mostrado no caso de Antonina, narrado por André Luiz no livro "No mundo maior", cap. 13.
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