quarta-feira, 7 de outubro de 2015

C B - Aula 14 - Recordação Das Existências Anteriores(1) 16

 14 recordação das existências anteriores

EVANGELHO NO LAR

Tão simples e tão importante - assim é o Evangelho no Lar!
 O Culto do Evangelho no Lar é o estudo do Evangelho de Jesus em reunião familiar.
Traz diversos benefícios às pessoas que o praticam, pois permite ampla compreensão dos ensinamentos de Jesus. Quando o Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e ao horário semanal estabelecidos, atrai-se para o convívio doméstico os Espíritos Superiores, que orientam e amparam, estimulam e protegem a todos. A presença de Espíritos iluminados no lar afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a discórdia. O ambiente torna-se posto avançado da Luz, onde almas dedicadas ao Bem estarão sempre presentes, quer encarnadas, quer desencarnadas. As pessoas habituadas à oração, ao estudo e à vivência cristã, tornam-se mais sensíveis e às inspirações dos Bons Espíritos.

COMO É REALIZADO?

 Escolher pelo menos um dia da semana e horário para reunião com a família a pontualidade e a assiduidade são importantes.
 Escolher um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
 Colocar uma jarra ou qualquer outro recipiente com água sobre a mesa, para fluidificação. Também podem ser utilizados copos em número correspondente aos integrantes da reunião.
 Realizar uma prece de abertura da reunião. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
 Fazer a leitura de um trecho de O Evangelho Segundo o Espiritismo e/ou de uma mensagem de outra obra básica ou complementar da Doutrina Espírita.
 Podem ser feitos comentários sobre os temas lidos (sem críticas ou julgamentos às outras pessoas da reunião)
 Realizar uma prece de encerramento, agradecendo as lições recebidas e rogando a Jesus paz, harmonia, saúde e proteção para os membros da reunião, bem como os parentes, amigos etc. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção Divina para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.
 Servir a água fluidificada aos presentes.

IMPORTANTE

A duração do Culto do Evangelho no Lar deve ser de até 1 (uma) hora, mais ou menos.
É desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante a reunião. A sua finalidade básica é o estudo do Evangelho de Jesus, para o aprendizado Cristão. Os casos de mediunidade indisciplinada devem ser encaminhados a uma sociedade espírita idônea.
 O Culto do Evangelho no Lar não deve ser suspenso em virtude de festas ou visitas.
O culto do Evangelho em casa - pelo menos uma vez por semana - ser-vos-á uma fonte de alegrias e bênçãos.
Renovemos o contato com os ensinamentos de Jesus, tanto quanto nos seja possível, e não somente o lar que nos acolhe se transformará em celeiro de compreensão e solidariedade, mas também a própria vida se nos fará luminoso caminho de ascensão à felicidade real.

BATUÍRA

(Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, do livro Mais Luz- Edição GEEM)

 ESQUECIMENTO DO PASSADO - ANDRÉA AZEVEDO

As vezes nos questionamos o porquê de não podermos lembrar de nossas existências anteriores. Ficamos imaginando e indagando o porquê de nossas relações e vidas atuais e não nos damos conta da essência da condição atual.
Deus, na sua infinita bondade e sabedoria , nos poupa dessa condição de lembrança de outras vidas, porque sabe que isso somente nos poderia causar dificuldades. Ele nos poupa, para podermos nos manter firmes na condição atual e vencer as imperfeições e erros cometidos nas existências anteriores.
Se por um lado , nos esquecemos do passado para justamente evoluir com mérito, por outro, renascemos com nossa intuição, que será nosso termômetro para avaliarmos as situações dentro do que estamos necessitando corrigir.
O nosso passado (outras existências) fica provisoriamente esquecido. Quando voltamos ao nosso estado original ( a vida espírita ) , nossa existência (toda a vida) se desenrola por diante de nós. E então, é nesse momento que podemos ver e entender os motivos pelos quais sofremos e o que necessitaremos para correção de erros cometidos. É quando começamos a pensar nas novas encarnações.
Nos diferentes mundos, ou nos mundos evoluídos, podemos encontrar situações em que os espíritos ali se lembram de toda as suas existências e sentem-se felizes por agora estarem vivendo sem o véu da escuridão valorizando assim , as provas passadas, as quais foram vencidas.
Esses sabem apreciar a felicidade que Deus lhe permite viver hoje. Há outros porem, que não apreciam essa felicidade por não conhecerem o passado de existências mais penosas.
Porem, se não a conhecem e apreciam como homens, dessa forma, eles em espíritos sabem da verdade. Tudo é sempre muito sábio na Providência Divina. Deus, nosso amado Pai, sabe de nossas dificuldades e do que precisamos para evoluir com toda plenitude. Não devemos evoluir na teoria e sim na pratica e consciência da alma é de fato, podermos ter a capacidade do amor incondicional e da prática do bem sem egoísmo e sem falsas situações que, como espíritos, ainda em evolução egoisticamente agimos em nosso próprio benefício. A lembrança de nossas vidas passadas teria gravíssimos inconvenientes, como é dito no LE. Poderia em certos casos, humilhar-nos extraordinariamente; em outros, exaltar o nosso orgulho, o qual afetaria nosso livre-arbítrio.
Temos, dado por Deus, o que é suficiente: a voz da consciência e nossas tendências instintivas, tirando-nos aquilo que nos poderia prejudicar. Apesar de nem sempre poder ter algumas revelações do passado , muitos sabem entretanto o que foram. Pode acontecer também em sonhos, de vir a lembrança de vidas passadas por indícios desses sonhos. Porem, quase sempre, nos deparamos com imaginação para esses casos.
Lembramos, nunca um espírito regride, ele evoluí ou permanece no estado estacionário. As inclinações do espírito pode revelar seu passado. Das provas , lembranças e passados, vemos que a Providência Divina nos brinda com sua sabedoria em nos poupar da vergonha de um passado que hoje (muito possivelmente) já não temos mais as más inclinações.
Lutamos nessas existências por nosso melhoramento. Há que cumprirmos o que nos propusemos. Sabemos, por inspiração, o que devemos fazer. Precisamos para isso, sempre vigiar para entrar em sintonia com o plano maior, o qual nos ajudará nessa nossa luta pela correção dos erros cometidos outrora. Como segue no LE:
Chegando ao termo que a Providência lhe assinou à vida na erraticidade, o próprio Espírito escolhe as provas a que deseja submeter-se para apressar o seu adiantamento, isto é, escolhe meios de adiantar-se e tais provas estão sempre em relação com as faltas que lhe cumpre expiar. Se delas triunfa, eleva-se; se sucumbe, tem que recomeçar.
O Espírito goza sempre do livre-arbítrio. Em virtude dessa liberdade é que escolhe, quando desencarnado, as provas da vida corporal e que, quando encarnado, decide fazer ou não uma coisa procede à escolha entre o bem e o mal. Negar ao homem o livre-arbítrio fora reduzi-lo à condição de máquina.
Mergulhando na vida corpórea, perde o Espírito, momentaneamente, a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as cobrisse. Todavia, conserva algumas vezes vaga consciência, lhe podem ser reveladas.
Esta revelação, porém, só os Espíritos superiores espontaneamente lhe fazem, com um fim útil, nunca para satisfazer a vã curiosidade..
As existências futuras, essas em nenhum caso podem ser reveladas, pela razão de que dependem do modo por que o Espírito se sairá da existência atual e da escolha que ulteriormente faça. tendo a secundá-la os Espíritos superiores que o assistem, se atende às boas inspirações que lhe dão.
O homem não conhece os atos que praticou em suas existências pretéritas, mas pode sempre saber qual o gênero das faltas de que se tornou culpado e qual o cunho predominante do seu caráter. Bastará então julgar do que foi, não pelo que é, sim, pelas suas tendências. As vicissitudes da vida corpórea constituem expiação das faltas do passado e, simultaneamente, provas com relação ao futuro.
Depuram-nos e elevam-nos, se as suportamos resignados e sem murmurar.
A natureza dessas vicissitudes e das provas que sofremos também nos podem esclarecer acerca do que fomos e do que fizemos, do mesmo modo que neste mundo julgamos dos atos de um culpado pelo castigo que lhe inflige a lei.

Assim, o orgulhoso será castigado no seu orgulho, mediante a humilhação de uma existência subalterna; mau-rico, o avarento, pela miséria; o que foi cruel para os outros, pelas crueldades que sofrerá; o tirano, pela escravidão; o mau filho, pela ingratidão de seus filhos; o preguiçoso, por um trabalho forçado, etc.

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