sábado, 5 de setembro de 2015

OBRAS DE ANDRÉ LUIZ  CITAÇÕES POR TEMA 34

TEMAS TRATADOS

OBSESSÃO

Hipnótica

O infeliz vem sendo objeto de práticas hipnóticas de implacáveis perseguidores; acha-se exposto a emissões continua de forças que o deprimem e enlouquecem. Trata-se de um homem que em encarnações anteriores abusou do magnetismo pessoal. (obsessão hipnótica). NMM-16-215.

Leonel (desencanado) criou os quadros que se propôs transmitir ao pensamento de Luiz (encarnado), e, usando as forças positivas da vontade, coloriu-os com os seus recursos de concentração na sua própria mente, que funcionou como câmara de imagem. Aproveitando a energia mental, muito mais poderosa que a força eletrônica, projetou-os, como legitimo hipnotizador, sobre o campo mental de Luiz, que funcionou qual mosaico, transformando as impressões recebidas em impulsos magnéticos. AR-8-113.


Na Antiguidade


Sabe-se que Nero, nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de Agripina e de Otávia, sua genitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem (pressentirem) a queda no abismo. Os espíritos vingativos em torno de Calígula eram tantos que, depois de lhe enterrarem os restos nos jardins de Lâmia, eram ali vistos frequentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a incineração. MM-prefácio de Emmanuel-13.


Estudo


O estudo da obsessão, conjugado à mediunidade, se realizado em maior amplitude, abrangeria o exame de quase toda a Humanidade terrestre. MM-24-169.


Por Fascinação

(...) A dama de esquisita maneira, e, rodopiando sobre os calcanhares, qual se um motor lhe acionasse os nervos, caiu em convulsões, inspirando piedade. (...) quase que uivando, à semelhança de loba ferida. É um problema complexo de fascinação. Nossa irmã permanece controlada por terrível hipnotizador desencarnado. No ímpeto de ódio com que se lança sobre a infeliz, propõe-se humilhá-la utilizando-se da sugestão. (...) Ela (a senhora obsidiada) e o verdugo (o obsessor), em breve, serão mãe e filho. Não há alternativa na obtenção do trabalho redentor. NDM-23-217/218/223.

As vítimas de semelhantes feras humanas desencarnadas (inteligência perversas) padecem longas e inenarráveis súplicas, através da fascinação hipnótica de que muitos gêneros do mal são cultores exímios. São esses alguns dos fenômenos de flagelação compreensível que alguns místicos do mundo, em desdobramento mediúnico, no reino das trevas, classificam como sendo vastação purificadora. Para eles as almas culpadas, depois da morte, experimentam horríveis torturas por parte dos demônios aclimatados nas sombras. AR-5-61.


Entre Encarnados

Em casa, nas atividades da profissão, ou na via pública, era ela, sempre ela a senhorear-lhe a mente desprevenida. Transformara-se o mísero (o miserável) num obsidiado autêntico, sob a constante atuação da criatura que lhe anestesiava o senso de responsabilidade para consigo mesmo. (Jovino vive sofrendo um processo obsessivo de uma amante). É a influência de almas encarnadas entre si que, às vezes, alcança o clima de perigosa obsessão. NDM-19-180/186.


POSSESSÃO


Diversos perseguidores, invisíveis à perquirição terrestre, mantinham-se ao lado dela, impondo-lhe terríveis perturbações, mas de todos eles sobressaia um obsessor infeliz, de maneiras cruéis. Colara-se-lhe ao corpo, em toda a sua extensão, dominando-lhe todos os centros de energia orgânica. Identificava a luta da vítima, que buscava resistir, quase inutilmente. Este caso, André representa um caso de possessão completa. (obsessão por possessão de uma senhora que estava em tratamento numa reunião mediúnica). ML-18-305.
Pareciam visceralmente jungidos uns ao outro, tal a abundância de fios tenuíssimos que mutuamente os entrelaçavam desde o tórax à cabeça, pelo que se me afiguravam dois prisioneiros de uma rede fluídica. Pensamentos de um deles com certeza viveriam no cérebro do outro. Comoções e sentimentos seriam permutados entre ambos com matemática precisão. (relato da análise do instrutor Calderaro sobre a ligação de um processo de possessão entre duas entidades). NMM-3-43.


Compartilhada

Possessão compartilha, porque, efetivamente, ali, um aspirava ardentemente aos objetivos desonestos do outro, completando-se, euforicamente, na divisão da responsabilidade em quotas iguais. (obsessão mútua de Cláudio, pai de Marita, e uma entidade vampirizante). SD-1P-8-82.

Pior tipo de possessão, aquele qual a vítima adere, gostosamente, ao desequilíbrio em que se consome. SD-1P-11-126.


OCEANO


O oceano é miraculoso reservatório de forças, até aqui, muitos companheiros de nosso plano (desencarnados) trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da Terra (encarnados), de modo a receberem refazimento e repouso. (...) A atmosfera marinha permanece impregnada por infinitos recursos de vitalidade da natureza. O oxigênio sem mácula, casado às emanações do planeta, converte-se em precioso alimento de nossa organização espiritual (perispírito). ETC-5-29.


OCIOSIDADE


O paraíso da ociosidade é talvez a maior ilusão dos princípios teológicos que obscureceram na Crosta o sentido divino da verdadeira religião. ML-13-215.

Quem cultiva a ociosidade, faz neve em torno de si. AC-36-115.


ÓDIO


O ódio, André, diariamente extermina criaturas no mundo, com intensidade e eficiência mais arrasadoras que as de todos os canhões da Terra troando a uma vez. É mais poderoso, entre os homens, para complicar os problemas e destruir a paz, que todas as guerras conhecidas pela Humanidade no transcurso dos séculos. NMM-10-152.


ORADOR ESPÍRITA


Alexandre dominava a reunião de trabalhadores e estudantes, não pelo magnetismo absorvente dos oradores apaixonados, mas pela bondade simples e pela superioridade sem afetação. ML-9-95.

. (...) Para ensinar com êxito, não basta conhecer as matérias do aprendizado e ministrá-las. Antes de tudo, é preciso senti-las e viver-lhes a substancialidade no coração. O homem que apregoa o bem deve praticá-lo, se não deseja que as suas palavras sejam carregadas pelo vento, como simples eco dum tambor vazio. O companheiro que ensina a virtude, vivendo-lhe as grandezas em si mesmo, tem o verbo carregado de magnetismo positivo, estabelecendo edificações espirituais nas almas que o ouvem. ML-18-310/311.

Palestrar com naturalidade, governando as próprias emoções, sem azedume, sem nervosismo e sem momices (trejeitos), fugindo de prelecionar mais que o tempo indicado no horário previsto. CE-14-60.

Calar qualquer propósito de destaque, silenciando exibições de conhecimentos, e ajustar-se à inspiração superior, comentando as lições sem fugir ao assunto em pauta, usando simplicidade e precatando-se contra a formação da dúvida nos ouvintes. CE-14-60.

Cada pregação deve harmonizar-se com o entendimento do auditório. CE-14-60.

Respeitar pessoas e instituições nos comentários e nas referências, nunca estabelecer paralelos ou confrontos suscetíveis de humilhar ou ferir. CE-14-61.

Sustentar a dignidade espírita diante das assembléias, abstendo-se de historietas impróprias ou anedotas reprováveis. CE-14-61.

Nas conversações, não se reportar abusiva e intempestivamente a fatos e estudos doutrinários de entendimento difícil, devendo selecionar oportunidades, quanto a pessoas e ambientes, para tratar de temas delicados. CE-14-61.

Manter-se inalterável durante a alocução, à face de qualquer situação imprevista. CE-14-61.

Procurar abolir, em suas palestras, os vocábulos impróprios, as expressões pejorativas e os termos da gíria das ruas. CE-14-62.

Sempre que possível, preferir o uso de verbos e pronomes na primeira pessoa do plural, ao invés da primeira pessoa do singular, a fim de que não se isole da condição dos companheiros naturais do aprendizado, com quem distribui avisos e exortações. CE-14-62.

Divulgar, por todos os meios lícitos, os livros que esclareçam os postulados espíritas, prestigiando as obras santificantes que objetivam o ingresso da humanidade no roteiro da redenção com Jesus. A biblioteca espírita é viveiro de luz. CE-41-139.


OTIMISMO


O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. É manancial de forças para aos seus dias de luta. AC-29-94


Mas tarde, o homem poderá examinar uma emissão de otimismo ou de confiança, de tristeza ou desesperação e fixar-lhes a densidade e os limites, como já pode separar e estudar as radiações do átomo de urânio. NDM-3-32.

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