14 recordação das existencias anteriores
O LIVRO DOS ESPÍRITOS
247 Os espíritos superiores, pela rapidez do pensamento, conseguem ver em todas as partes do globo terrestre.
248 Aos espíritos superiores nada obscurece a visão.
249 Os espíritos superiores ouvem os sons mais imperceptíveis.
A Da mesma forma que a visão, os espíritos superiores, tem a percepção dos sons não localizada.
250 Os espíritos superiores vêem e ouvem apenas o que querem, os inferiores vêem e ouvem o que lhes possa ser útil.
251 Os espíritos superiores são sensíveis à música celeste que está distante como nossa música do canto do selvagem.
252 Os espíritos são sensíveis às belezas da natureza conforme sua elevação.
253 Os espíritos superiores conhecem nossos sofrimentos porque o sofreram, mas não os experimentam mais.
254 Os espíritos superiores não sentem fadiga como nos, repousam diminuindo a atividade do pensamento.
255 Quando um espírito superior sofre não se refere ao sofrimento físico, mas às angústias morais.
256 Espíritos que sentem frio/calor guardam as sensações na razão direta de suas imperfeições como um reflexo da matéria.
(QUESTÃO 257) - ENSAIO TEÓRICO DA SENSAÇÃO NOS ESPÍRITOS
257 O sofrimento dos espíritos guarda relação com o procedimento que tiveram e cujas conseqüências experimentam.
(QUESTÕES 258 A 273) - ESCOLHA DAS PROVAS
258 Na erraticidade, um espírito (mediano) escolhe o gênero de provas que há de passar e nisso consiste o livre-arbítrio.
A Dando ao espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e conseqüências.
259 O espírito escolhe o gênero de provas e os fatos principais, detalhes e particularidades obedecem às circunstâncias.
260 Nascer entre gente de má vida é um meio de passar pela prova escolhida.
A Se não houvesse gente de maus costumes na terra, o espírito não encontraria meio apropriado a certas provas.
261 Os espíritos não precisam passar por todos os tipos de prova para atingir a perfeição.
262 Os espíritos ainda primitivos têm a escolha supervisionada, com o seu desenvolvimento passam eles mesmos a escolher.
A Mesmo com o livre-arbítrio, quando o espírito não se mostra apto a escolher o que lhe será útil, recebe supervisão.
263 A escolha das provas não se dá logo após morte.
264 Escolhem-se as provas de acordo com a natureza das faltas, para expiar os erros e progredir mais depressa.
265 Existem espíritos que procuram o vício, por simpatia ou por gosto, mais tarde compreenderão o próprio erro.
266 Escolher provas menos dolorosas não é necessariamente natural, pois o espírito com certas conquistas pensa doutra forma.
267 Existe a possibilidade de escolha das provas mesmo estando encarnado. A escolha ocorre durante o sono.
A Espíritos escolhem as riquezas para gozá-la outros para conhecer-lhe as vicissitudes.
268 O espírito sempre passa por provas, que não só as tribulações materiais. Em certo grau, tem deveres nada penosos.
269 O espírito pode escolher uma prova acima de suas forças, como também uma que não tenha proveito.
270 As vocações, a vontade de seguir uma carreira que não outra, é conseqüência do progresso efetuado em outra existência.
271 Estudando as condições em que deverá progredir, o espírito escolhe o meio adequado para nascer.
272 É possível que espíritos de mundos inferiores ou povos atrasados nasçam na Terra, mas terão problemas de adaptação.
273 É possível que um espírito civilizado nasça entre selvagens, podendo ser inferior ou bom espírito, dependendo da tarefa.
(QUESTÕES 274 A 290) - AS RELAÇÕES NO ALÉM TÚMULO
274 Entre as diferentes ordens de espíritos existe uma hierarquia conforme o grau de superioridade.
A A ascendência dos espíritos superiores sobre os inferiores é irresistível.
275 O poder e a consideração de um homem na Terra na lhe dá supremacia no mundo espiritual. Exaltados serão rebaixados.
A O maior na Terra, pode pertencer à última categoria dos espíritos, enquanto um servo pode estar na primeira.
276 Aquele que foi grande na Terra pode perceber a inferioridade, e se orgulhoso e invejoso, pode sofrer humilhação.
277 O título que se tenha obtido na Terra, de nada vale na vida espiritual.
278 Os espíritos das diferentes ordens se reúnem por afinidade formando grupos ou famílias.
279 Os bons espíritos vão a toda parte, mas as regiões superiores são interditadas ao espíritos imperfeitos.
280 A natureza das relações entre bons e maus espíritos é que os primeiros se ocupam em ajudar os outros a se elevar.
281 Os espíritos inferiores se comprazerem em nos induzir ao mal pelo despeito de não estarem entre os bons.
282 Os espíritos se comunicam pelo pensamento através do fluido universal que envolve todos os mundos.
283 Os espíritos inferiores não conseguem dissimular seus pensamentos aos espíritos superiores.
284 Os espíritos comprovam suas individualidades pelo perispírito, tal como faz o corpo entre nós.
285 Os espíritos se reconhecem perfeitamente após a morte.
A Os espíritos se reconhecem também, pela lembrança de vidas pretéritas.
286 Os espíritos desencarnados não vêem de imediato parentes e amigos que o antecederam, é necessário algum tempo.
287 A alma é acolhida como bem-amado irmão se justo, a do mal como um ser desprezível.
288 Espíritos maus ficam satisfeitos quando vêem seres que se lhes assemelham.
289 Parentes e amigos vão ao encontro da alma a quem são afeiçoados e ajudam-na a desprender-se dos liames corporais.
290 A reunião com parentes e amigos após a morte, depende da elevação deles.
(QUESTÕES 291 A 303) - RELAÇÕES DE SIMPATIA E DE ANTIPATIA ENTRE OS ESPÍRITOS. METADES ETERNAS
291 Além da simpatia oriunda da semelhança entre os espíritos existem afeições particulares não expostas às paixões.
292 Os espíritos impuros alimentam o ódio entre si. E são eles que insuflam nos homens as inimizades e as dissensões.
293 Apenas os espíritos imperfeitos conservam o ressentimento que tiveram entre si na Terra.
294 A lembrança de atos maus praticados por dois homens é um obstáculo à sua união.
295 Após a morte, aqueles a quem fizemos mal, nos perdoam se forem bons, se maus ficam ressentidos e nos perseguem.
296 Os espíritos aperfeiçoados não estão sujeitos a enganar-se nas afeições a que se dedicam.
297 As afeições da Terra continuam no mundo dos espíritos, sendo mais sólidas do que eram, por não terem interesses.
298 Não existe a predestinação de duas almas na sua origem, e que fatalmente se unirão.
299 Não é correta a palavra metade para designar espíritos simpáticos. Um espírito sendo metade de outro seria incompleto.
300 Para os espíritos perfeitos a união é com todos. Para os inferiores, quando um se eleva já não simpatiza com os demais.
301 A simpatia que atrai um espírito para outro resulta da perfeita concordância de seus pendores e instintos.
302 A identidade necessária à existência da simpatia perfeita é baseada na igualdade dos graus de elevação.
303 Todos os espíritos que hoje não são simpáticos entre si, no futuro serão.
A Um espírito pode deixar de ser simpática a outro se um deles se aperfeiçoar.
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