segunda-feira, 10 de agosto de 2015

UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA 
ÁREA DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA
REUNIÃO MEDIÚNICA


3.2.1  PERGUNTAS AOS ESPÍRITOS ORIENTADORES

Em uma ou outra ocasião os Espíritos Orientadores respondem a indagações dos médiuns, nas reuniões, contanto que sejam pertinentes e serão úteis. Não estão à disposição da curiosidade de quem quer que seja, principalmente quando tal curiosidade represente alguma coisa de negatividade ou inutilidade.

Eles costumam fazer afirmações que parecem vagas aos encarnados, mas tal acontece porque não querem se prestar ao papel de pajens dos seus pupilos, que devem cumprir seus deveres e sabem quais são esses deveres.


3.3  COMENTÁRIOS DOS PARTICIPANTES ENCARNADOS

Ao final de cada reunião, seus participantes encarnados devem informar sobre o que aprenderam com tudo que aconteceu, numa permuta de ideia muito salutar e construtiva.

É o instante da descontração, todavia sempre se lembrando de que esses comentários devem ser instrutivos para os ouvintes desencarnados, que ali se encontram em aprendizado.

Ninguém deve transformar essa oportunidade em palco para a própria vaidade, nem em oportunidade de desprestigiar quem quer que seja, pois, ali também deve vigorar o referencial da Caridade.


4  DURAÇÃO DAS REUNIÕES

O fato de terem se encerrado as manifestações espirituais não significa que a reunião deva ter seu final antecipado, pois a Espiritualidade ali continuará presente, até o final do prazo previsto.

As iniciativa equivocadas dos encarnados podem dificultar o trabalho dos Espíritos Orientadores, sobrecarregando-os, os quais passam a ter de contornar os empecilhos emergentes. Assim, quanto mais os encarnados forem adequados, menos sacrificam seus Orientadores Espirituais. Pode-se dizer, a respeito: Só de não atrapalharem já estarão ajudando.

Manoel Philomeno de Miranda costuma dizer que a Espiritualidade não necessita dos médiuns para encaminhar os desencarnados em desalinho espiritual, mas concede essas oportunidades aos médiuns como uma forma de crescimento intelecto-moral para esses últimos. Assim compreendendo, todos ganham com as reuniões, ajudando e sendo ajudados.


5  ENCERRAMENTO

O encerramento, tanto quanto a abertura, deve-se fazer com uma prece, proferida por um dos membros da equipe, sendo conveniente o rodízio, a fim de que todos se desenvolvam.

O dirigente deve ser o mais democrático, tal como Jesus, que exemplificando a valorização de todos Seus irmãos em humanidade, lavou os pés dos apóstolos na última reunião que teve com eles quando encarnado.
A prece deve ser, de preferência, espontânea, sem a preocupação de tornar peça lustrosa de Oratória, mas sair do fundo do coração, a fim de beneficiar os encarnados e os desencarnados presentes. Não importam os eventuais equívocos gramaticais, mas a sinceridade da expressão de Amor a Deus, a Jesus e aos Orientadores Espirituais, além de todos os que forem lembrados direta ou indiretamente.


 6 - ALGUNS FATOS REAIS OCORRIDOS EM REUNIÕES

1) Há quem  por ainda estar imaturo para tomar conhecimento de fatos ocorridos em outras encarnações ou nos períodos intermediários entre uma encarnação e outra  vive à procura de glórias pretéritas, que nunca existiram, ou, se existiram, não representam glórias definitivas, mas apenas a vivência de mais uma dentre tantas etapas evolutivas. Dessa maneira, muitos pretendem ter vivido na nobreza, sido intelectuais ou alguma personalidade que a História registrou, sem saberem que os Registros do mundo espiritual classificam como heróis aqueles que bem cumpriram suas tarefas, a maioria de forma anônima e cujo nome é desconhecido dos Anais terrenos. Há quem se orgulhe de pensar que foi algum facínora ou depravado, contanto que famoso.

Feita esta introdução, passemos a narrar um fato mediúnico, ocorrido em uma reunião, quando um dos médiuns viu, pela tela da vidência induzida, um homem caminhando por uma das inúmeras vielas de Jerusalém da época de Jesus. Esse homem estava irradiando felicidade, porque tinha tido a oportunidade de ver o Divino Mestre e tomado conhecimento de Sua Doutrina de Amor. Quem ele é não importa, porque nomes cada um já teve inúmeros, mas o que os Espíritos Orientadores quiseram fixar na mente do médium é a ideia de que muitos daqueles que conheceram Jesus passaram a viver como em um constante êxtase, ficando marcados para sempre.

2) Determinados fatos mediúnicos costumam ser confirmatórios, a fim de evitarem-se dúvidas. Um caso deste tipo aconteceu com outro médium. Estando em casa, orando, ouviu claramente, pela acústica espiritual, um dos Espíritos Orientadores de determinado grupo mediúnico dizer-lhe: -Chegou a hora de você voltar para o U. A.  Mas para fazer ali o quê?, indagou mentalmente o médium.  Para participar das reuniões mediúnicas, redarguiu o Espírito.

Indo à primeira reunião mediúnica daquele grupo, informou a todos do ocorrido e foi admitido a participar, mas fora da corrente mediúnica, por medida de cautela do dirigente. Todavia, quando um dos Orientadores Espirituais se manifestou pelas cordas vocais do médium psicofônico, foi aquele convidado induzido a indagar do Espírito: - Você é o irmão A., no que este respondeu: - Sou eu mesmo. Assim, confirmou-se que o convidado realmente deveria ser admitido a integrar o grupo.

Confirmações semelhantes visam mostrar aos encarnados que a escolha de determinados médiuns deve partir dos Orientadores Espirituais e não dos encarnados.

Outro fato assemelhado a esse ocorreu quando uma médium, tendo sido admitida a participar, mas fora da corrente, foi convidada por um dos Orientadores pela boca do médium psicofônico a psicografar. Sendo-lhe oferecido papel e lápis, grafou uma mensagem assinada por um dos Dirigentes Espirituais.

3) Um médium psicógrafo, certa feita, indagou de um dos Orientadores incorporado no médium psicofônico exatamente com estas palavras vagas: - Quem escreve os livros. A resposta foi a seguinte: - São muitos dos que aqui estão. Formamos uma equipe, vocês desse lado e nós do lado de cá. Quando precisarem de ajuda é só nos chamarem, que estaremos presentes.

4) Em determinada oportunidade, um dos médiuns de apoio se sentiu transformista a uma situação que lhe pareceu comparável ao ingresso em outra dimensão e, nesse estado, ouviu a Dirigente Espiritual do grupo dizer: - Curvem-se diante do Poder de Deus.

Essa frase é de uma profundidade tal que daria ensejo a um tratado digno da pena de um Emmanuel, Léon Denis e outros grandes filósofos espíritas.

5) Uma médium vidente, integrante daquele grupo, costuma relatar o que ocorre na esfera extracorpórea, o que, infelizmente, não é passível de retratar a todos através da pobreza das palavras. Ela sempre diz: - Se todo mundo tivesse pelo menos cinco minutos de vidência, adquiriria outra compreensão da Vida.


7) UM TEXTO PSICOGRÁFICO

Infelizmente, muitos médiuns procuram ganhar destaque à custa do serviço mediúnico. Principalmente os psicógrafos concordam em adicionar seu nome nas obras que pertencem aos Espíritos, o que é inadequado, para não dizer inconveniente, a não ser em casos como os de Chico Xavier, Divaldo Franco e alguns outros missionários.

Segue abaixo uma das poucas produções, recebidas por determinado médium daquele grupo, assinadas por um Espírito conhecido dos estudiosos da Filosofia, todavia, não se mencionando o nome do médium, pela razão acima exposta.

A BIOGRAFIA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS

Montaigne

Quando encarnado na Terra, sempre me interessou conhecer a vida e as ideias desse Homem que dividiu a História em antes e depois dEle.

Nenhum conhecimento me parecia ser tão importante quanto esse, único definitivo para proporcionar a felicidade humana.

Todas as Ciências e a Filosofia, que tanto prezei, nunca tiveram o dom de transformar meros seres humanos falíveis e sofredores em gigantes da Paz e do Progresso quanto a ciência dAquela vida exemplar e dAquelas Lições de Amor.

Agora, nos tempos que correm, quando a humanidade evoluiu, mas ainda se encontra presa das dúvidas que a atormentam e das deficiências éticas, somente o conhecimento da vida e das ideias de Jesus podem tirá-la desse lamaçal de incertezas e da falta de direção no viver.

Muitas versões se apresentam sobre uma e outras, estudiosos e aventureiros as declaram ao público, mas a Doutrina Espírita veio clarear os horizontes humanos da Terra, mostrando a Verdade face a face, sem simbolismos ou meias-palavras.

O caminhar dessa fantástica Doutrina depende da moralização e da espiritualização de cada um de seus membros e não da propaganda que se venha a fazer por outra forma.

Os novos discípulos do Mestre Divino têm de ser diferentes daqueles que mercadejam com as coisas santas. Devem ser sinceros cultores da Verdade, sem meios termos nem desejo de ganhar evidência.

Sua exemplificação é a do dia-a-dia, da hora-a-hora, em todos os ambientes.

Sinto-me feliz por estar compondo o quadro dos colaboradores do Divino Mestre e trazendo minha contribuição para a inauguração dos Novos Tempos.

Jesus seja louvado pelo Amor que dedica a tdos nós, grandes e pequenos.

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