CENTRO DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
CURSO DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO MEDIÚNICA COEM II
SOCIEDADE ESPÍRITA 23-30
2a. PARTE - RESUMOS DAS UNIDADES
UNIDADE PRÁTICA 13 - MEIOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS ESPÍRITOS
ROTEIRO
Dificuldades na identificação LM 2a. Parte Cap. XXIV
OQE 93 a 99
NI Cap. XXI
FE 3ª. Parte
Pelas sensações LM 2a. Parte Cap. XIV Item 164 e Cap. XXIV Item 267, 19o.
Pela vidência LM 2a. Parte Cap. XIV Itens 167 a 171
Pelo conteúdo das mensagens LM 2a. Parte Caps. XXIV e X
CE Nota Complementar nº. 12
C 379
DIFICULDADES NA IDENTIFICAÇÃO
A questão da identidade dos Espíritos é, depois da obsessão, uma das maiores dificuldades da prática mediúnica. Em primeiro lugar, porque os Espíritos não trazem documentos de identificação ou de notoriedade como os encarnados.
Em segundo lugar, porque, com facilidade, alguns dentre eles tomam nomes que nunca lhes pertenceram. Por outro lado, na maioria dos casos, a identidade absoluta é secundária e sem importância.
Mesmo assim, podemos relacionar alguns meios de identificação dos Espíritos.
PELAS SENSAÇÕES
Geralmente pode-se distinguir, através da sensibilidade mediúnica, o grau de evolução das entidades espirituais (sensações agradáveis ou desagradáveis, conforme abordado nas Unidades Práticas 7 e 8). A freqüência repetida de um mesmo Espírito a várias reuniões permite, com o tempo e a prática, identificá-lo pelas sensações peculiares que provoque.
PELA VIDÊNCIA
A vidência é um recurso de uso restrito e delicado de identificação, porque cada médium vidente vê de acordo com sua própria capacidade de exteriorização perispiritual e sintonia vibratória.
Pode ocorrer que dois bons e autênticos médiuns videntes, no mesmo momento e local, percebam situações diferentes. Portanto, esse recurso de identificação depende muito do grau de segurança e equilíbrio do médium, devendo-se sempre verificar, analisar e comparar suas informações com outros recursos.
É importante a participação deste tipo de médium nos trabalhos práticos mediúnicos; mas, deve-se evitar transformá-lo em locutor do além, como se ele fosse obrigado a descrever a todo instante o que se passa no plano espiritual.
PELO CONTEÚDO DAS MENSAGENS
O melhor critério para identificação dos Espíritos comunicantes é o da análise das mensagens, tanto com relação à forma, como ao conteúdo. É o critério da linguagem.
Um Espírito pode apresentar-se com um nome respeitável e trair-se pelo uso de uma linguagem chula, pretensiosa, arrogante, feia e incorreta.
Poderíamos atribuir as incorreções da forma às dificuldades de filtragem, pelas deficiências do médium. Mas, nesse caso, não se justificaria, pela desnecessidade, a declinação do nome pomposo.
Os bons Espíritos só podem dizer e fazer o bem.
De um bom Espírito não pode provir o que tenda para o mal.
Os Espíritos superiores usam sempre uma linguagem digna, nobre, elevada, sem eiva de trivialidade: tudo dizem com simplicidade e modéstia, jamais se vangloriam.
Não se deve, porém, julgar da qualidade do Espírito apenas pela forma material ou pela correção do estilo. É preciso sondar-lhe o íntimo, analisar-lhe as palavras.
Qualquer ofensa à lógica, à razão e à ponderação não pode deixar dúvida sobre sua procedência, seja qual for o nome com que ele se apresente.
Os bons Espíritos se exprimem com simplicidade, sem prolixidade.
Só falam do que sabem, calando-se ou confessando sua ignorância sobre o que não sabem.
Nunca ordenam, nem se impõem; apenas aconselham e, se não são escutados, retiram-se.
Não são dados a lisonjas que enalteçam a vaidade do médium; apenas aprovam o bem feito, mas sempre com reserva e discrição.
Enfim, é importante lembrar que, para julgar os Espíritos, como para julgar aos homens, é preciso, primeiro, que cada um saiba julgar-se a si mesmo.
LUCAS DE ALMEIDA MAGALHÃES
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REDAÇÃO: Equipe do CELE
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